Vida saudável e envelhecimento ativo

Amélia Pilar Rauter
GCIC

“Moving to a Healty Life and an Active Ageing: Science and Policy towards Innovative Solutions” - Assim se designa o workshop que juntou no campus de Ciências profissionais de áreas interdisciplinares e intersectoriais com um objetivo: divulgar o trabalho que tem sido realizado no domínio da vida saudável e do envelhecimento ativo.

Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica (CQB), lidera o consórcio FCUL na European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing (EIP-AHA), no âmbito do qual a equipa portuguesa foi convidada a integrar o projeto PERSSILAA – PERsonalised ICT Supported Service for Independent Living and Active Ageing e organizou o referido workshop, cofinanciado pela União Europeia e que na sua opinião “correu muito bem”.

Durante o acontecimento ocorrido no dia 24 de setembro foram apresentadas algumas das atividades que estão a ser implementadas no âmbito do consórcio EIP-AHA e do projeto PERSSILAA, cuja reunião de trabalho também ocorreu nas instalações da Faculdade, nos dias 25 e 26 de setembro.

Fonte: GCIC
Legenda: O workshop juntou no campus de Ciências profissionais de áreas interdisciplinares e intersectoriais

"Estamos a desenvolver uma plataforma sobre nutrição em Portugal e em Espanha, estamos a desenvolver os treinos a que as pessoas se vão submeter. Os nossos especialistas estatísticos vão tratar os dados recolhidos na Holanda e em Itália”, diz Amélia Pilar Rauter. A equipa portuguesa é constituída por 12 pessoas e junta cientistas da Faculdade Ciências da ULisboa, nomeadamente do Departamento de Estatística e Investigação Operacional (DEIO), do DQB e do CQB, assim como do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. “ Nós queremos prevenir o envelhecimento (…) queremos melhorar a sociedade e a qualidade de vida dos cidadãos”, conta Amélia Pilar Rauter, para quem “a ciência conduz à descoberta de soluções, é fabulosa!”.

Para Jorge Pinto Antunes, diretor-geral da Saúde e Consumidores da Comissão Europeia, “é importante ver o que as pessoas estão a fazer nos diferentes estados-membros, nos diferentes países. (…) É importante ter os detalhes dos projetos que estão a ser feitos, saber quais é que são os tópicos e os assuntos em que a comunidade científica em Portugal está interessada ou tem mais-valias”. No workshop discursou sobre a parceria lançada há cerca de três anos e que encara o envelhecimento como um desafio.

“Para mim acabou por ser uma surpresa”, revela Marília Antunes, professora do DEIO e um dos membros do projeto PERSSILAA, para quem o workshop foi “muito útil sobretudo porque permitiu uma comunicação entre pessoas que trabalham em áreas distintas”, diz acrescentando que ainda são poucos os grupos com elementos da área da Estatística. “Se nós tivermos equipas multidisciplinares acho que se pode ir muito mais além”, conclui a coautora do trabalho galardoado com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013.

Graça Fialho, coordenadora do Grupo de Surdez do BioFIG, também esteve presente no workshop e referiu que este tipo de reunião também possibilita o estabelecimento de novas parcerias. O seu grupo trabalha na área da perda de audição relacionada com a idade. “Foi uma experiência muito enriquecedora. O envelhecimento é uma área em que se tem que apostar. A esperança de vida aumentou e a saúde é tudo!”, comenta Graça Fialho.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

Ciências presta homenagem a Dmitri Ivanovich Mendeleev a 8 de fevereiro de 2018, data em que se assinala o 184º aniversário do seu nascimento. Nesse dia, 118 alunos do 9.º ano do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, visitam a tabela periódica existente neste campus universitário.

O artigo “The Little Ice Age in Iberian mountains” publicado em fevereiro de 2018 na Earth-Science Reviews caracteriza com maior precisão o último grande evento frio do hemisfério norte, de acordo com comunicado de imprensa emitido esta quinta-feira.
A Little Ice Age (LIA) ou a Pequena Idade do Gelo ocorreu aproximadamente entre 1300 e 1850 e afetou as comunidades dos Pirenéus. Os resultados desta investigação está a ter algum impacto em Espanha.

Pormenor da capa do livro

“Ao contrário do que aparentava no início deste projeto, foi relativamente fácil dar um ritmo de arte sequencial (banda desenhada) ao argumento.

A 2.ª edição do mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (FCUAN) deverá arrancar no último trimestre do ano letivo 2018/2019 e contará novamente com o apoio de Ciências. Na 1.ª edição 16 estudantes concluíram com sucesso os programas de estudo.

Cinquenta alunos do 4.º ano do Colégio Colibri, de Massamá, foram cientistas por um dia nos Departamentos de Biologia Animal e Biologia Vegetal.

Quando João Graça Gomes iniciou o estágio “Cenarização Sistema Elétrico 100 % Renovável em 2040”, com a duração de um ano, no Departamento Técnico da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), sob a orientação de José Medeiros Pinto, engenheiro e secretário-geral daquela associação, quis “dar o melhor e mostrar a qualidade do ensino de engenharia na FCUL”. O ano passado foi distinguido com um dos prémios de maior destaque da engenharia nacional.

João Graça Gomes, engenheiro do Departamento Técnico da APREN e mestre em Engenharia da Energia e do Ambiente, foi galardoado com o Prémio - Melhor Estágio Nacional em Engenharia Eletrotécnica da Ordem dos Engenheiros.

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2018 é com Marta Daniela Santos, responsável pelo Gabinete de Comunicação do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Ciências será o palco de uma eliminatória regional do Famelab 2018, um dos maiores concursos internacionais de comunicação de ciência.

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

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