Lançamento de livro

Alterações climáticas ilustradas em banda desenhada

banda desenhada

A banda desenhada “O jogo das alterações climáticas” vai ser lançada no próximo dia 7 de outubro

Bruno Pinto

“O jogo das alterações climáticas” é o novo livro da autoria de Bruno Pinto (argumento), Quico Nogueira (desenho) e Nuno Duarte (cor). O lançamento do livro vai ter lugar na Ciências ULisboa, já no próximo dia 7 de outubro.

Em novembro de 2016 já tinha sido lançado o livro “Reportagem Especial – Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal”, da autoria de Bruno Pinto (argumento), Penim Loureiro (desenho) e Quico Nogueira (cor), uma banda desenhada apresentada em diversas escolas do país como forma de sensibilização para o tema.

Esta obra surgiu no âmbito do ClimAdaPT.Local, um projeto coordenado pelo grupo CCIAM - Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling do cE3c.

Esta banda desenhada foi galardoada, em 2018, com o XV Troféu Central Comics para Melhor Desenho.

Baseado em factos reais, relacionados com os fenómenos de alterações climáticas registados na Europa, o livro retrata a história de Sofia, uma jovem portuguesa contratada para desenvolver um jogo de tabuleiro sobre a mitigação às alterações climáticas. Com o intuito de recolher material e ideias, Sofia parte à descoberta, com o seu irmão Gabriel, numa viagem pela Europa. É assim que conhecem alguns dos efeitos atuais das alterações climáticas: secas, incêndios florestais e inundações. Mas também descobrem o que estão a fazer os ativistas do clima, as autoridades locais e até as escolas para promover mudanças. No final da viagem, Sofia percebe de que forma o seu jogo deve funcionar: não como uma competição, mas sim como um jogo cooperativo, porque as alterações climáticas são um desafio para todos nós, e só juntos conseguiremos enfrentá-lo.

O lançamento do livro vai decorrer no próximo dia 7 de outubro, pelas 18h00 no auditório 6.1.36 da Faculdade (edifício C6, piso 1). A participação é gratuita, mediante reserva prévia.

O escritor do livro, Bruno Pinto, é investigador no Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), polo da Ciências ULisboa, e trabalha na área da comunicação sobre o mar, promovendo diversas iniciativas de divulgação de ciência. A versão do livro em português conta com um prefácio de Filipe Duarte Santos, professor do Departamento de Física da Ciências ULisboa, investigador do  Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), polo da Ciências ULisboa, e presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável.

A obra surge no âmbito do projeto BEACON - Bridging European and Local Climate Action, que visa fortalecer a cooperação na ação climática entre vários países da União Europeia, pela ambição comum de alcançar o Acordo de Paris. O BEACON reúne 34 municípios, 57 escolas e 11 organizações de sete países europeus (Alemanha, Bulgária, Grécia, Polónia, Portugal, República Checa e Roménia). O objetivo é capacitar os municípios para a implementação de medidas de mitigação as alterações climáticas, trabalhando diretamente com decisores políticos e técnicos.

banda desenhada
"O jogo das alterações climáticas" é produto do projeto BEACON
Fonte Bruno Pinto

Em Portugal, o projeto é coordenado por Gil Penha-Lopes, investigador do Departamento de Biologia Vegetal e do cE3c Ciências ULisboa e João Mourato, investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da ULisboa. A gestão financeira do projeto está a cargo da FCiências.ID - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, uma das entidades parceiras do BEACON.

O projeto BEACON é financiado pela “European Climate Initiative” (EUKI), um instrumento de financiamento de projetos gerido pelo Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear (BMU). O objetivo geral da EUKI é promover a cooperação climática na União Europeia, a fim de mitigar as emissões de gases com efeito de estufa. Para o alcançar, promove o diálogo entre países, o que inclui a cooperação e a troca de conhecimentos e experiências.

“O jogo das alterações climáticas” encontra-se disponível em várias línguas, e é dirigido a jovens em idade escolar e adultos, tendo como principal objetivo dar a conhecer aos leitores os esforços europeus na ação climática, incentivando a mitigação das alterações climáticas. A edição portuguesa está a cargo da Editora Polvo.

"É importante que haja mais informação sobre alterações climáticas, de modo a promover mais ações que lidem com este problema. A adoção do formato da banda desenhada pretende que essa informação chegue mais facilmente ao público-alvo deste livro, que são jovens de diversos países da Europa." Bruno Pinto

O livro poderá ser adquirido durante o lançamento e ficará disponível nas livrarias. Após intervenções dos autores, representantes do projeto, da editora e da Ciências ULisboa, o evento encerra com uma sessão de autógrafos.

Marta Tavares, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Pela primeira vez uma cientista portuguesa é a presidente eleita da European Society for the History of Science.

Na Science de 7 de outubro, no vol. 354, issue 6308, Pamela J. Hines explica como o cérebro se constrói, a mobilidade dos neurónios, das zonas onde proliferam para as localizações finais, e revela que qualquer problema que ocorra durante a migração pode afetar o desenvolvimento de uma criança, nos aspetos físicos e comportamentais.

A resistência aos antimicrobianos é um fenómeno inevitável, pelo que a vigilância, prevenção e controlo são fulcrais, mesmo que futuramente se desenvolvam novos antibióticos, pois será apenas uma questão de tempo até que a resistência a estes seja desenvolvida.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O décimo Dictum et factum é com Fernando Lopes, coordenador do Gabinete de Apoio à Investigação da Direção de I&D de Ciências.

Com o objetivo de sensibilizar e preparar para o risco sísmico e melhorar a qualidade de ensino da Sismologia e das Ciências da Terra em Portugal, Susana Custódio, Graça Silveira, Luís Matias e Catarina Matos desenvolveram um estudo sobre a educação para os sismos, adaptado à realidade de Portugal e a diferentes grupos etários e que foi capa de uma das edições deste ano da revista “Seismological Research Letters”.

O projeto RESISTIR coordenado por Ciências e pela Maxdata Software e cofinanciado pelo Portugal 2020 visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

“Geography and major host evolutionary transitions shape the resource use of plant parasites” da autoria de Joaquín Calatayud, José Luis Hórreo, Jaime Madrigal-González, Alain Migeon, Miguel Á. Rodríguez, Sara Magalhães e Joaquín Horta salienta a necessidade de estudos mais globais em Ecologia.

Aos alunos deixo uma sugestão: aproveitarem as unidades curriculares para experimentarem as suas ideias e terem projetos de novas apostas tecnológicas (em Salvador, Brasil, no campus de Ondina da UFBA existe um enorme espaço, com equipamentos informáticos e professores, para que os alunos possam ser ajudados a experimentar ideias). E, com um portefólio de exemplos vem um passo seguinte: usarem pós-graduações (por exemplo, mestrados) para construírem protótipos que se vejam em feiras e exposições. As empresas vêm em seguida.

A estudante de doutoramento em Paleontologia do Departamento de Geologia de Ciências e a equipa multidisciplinar que assina “A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” preparam-se para apresentar os resultados deste artigo no próximo congresso anual da Society of Vertebrate Paleontology e que ocorrerá em outubro na cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos da América.

“A juvenile allosauroid theropod (Dinosauria, Saurischia) from the Upper Jurassic of Portugal” da autoria de Elisabete Malafaia, Pedro Mocho, Fernando Escaso e Francisco Ortega descreve um exemplar ainda juvenil de um dos grandes dinossáurios carnívoros do Jurássico, com cerca de 150-145 milhões de anos, e foi publicado este mês na revista “Historical Biology”.

"É curioso, constatar que todas as teorias da ciência não são sobre a forma, mas sim sobre a função. Isto é, são sobre como as coisas se desenvolvem e mudam. São acerca de processos."

A primeira entrega dos dados (data release) da missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) ocorreu esta quarta-feira, 14 de setembro, quase três anos depois do seu lançamento e foi transmitida online pela ESA. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, o consórcio internacional inclui investigadores e engenheiros de quatro universidades portuguesas.

O Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências foi distinguido com o 2.º Prémio Nacional na Categoria de Promoção do Espírito de Empreendedorismo dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial, uma iniciativa da Comissão Europeia gerida em Portugal por IAPMEI — Agência para a Competitividade e Inovação, e cuja cerimónia de entrega dos prémios ocorreu no Museu do Oriente, em Lisboa, a 8 de setembro.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Páginas