Ser Cientista reúne 42 estudantes do ensino secundário

grupo de participantes

Os "novos cientistas" participaram em projetos científicos na Faculdade. O culminar da atividade deu-se com um congresso científico, onde os "cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado

ACI Ciências

É já a quarta vez que estudantes do ensino secundário vestem as batas, colocam os óculos e as luvas e entram nos laboratórios da Faculdade de Ciências para serem cientistas por uma semana.

Qual o objetivo? Proporcionar uma aproximação à realidade da investigação científica, antes da tomada de decisão pelos alunos sobre a área a seguir no ensino superior.

Participantes no laboratório
 Fonte ACI Ciências

Em 2017, participaram na atividade Ser Cientista 42 alunos com idades compreendidas entre os 15 e os 19 anos, provenientes de 34 escolas da zona de Lisboa, Setúbal, Constância, Torres Novas, Torres Vedras e Portimão

Integrados nas áreas das Ciências da Vida e da Saúde, Ciências da Terra e do Ambiente, Tecnologias da Informação e Comunicação, Matemática e Estatística, Ciências Físicas e Ciências Químicas, os participantes desenvolveram, em conjunto com dezenas de professores, investigadores e alunos da Faculdade, 13 projetos científicos.

Participantes no laboratório
Fonte ACI Ciênias

“O projeto deixa marcas muito importantes no público jovem que nele participa, quer seja ao nível da consolidação de conhecimentos acerca da ciência e dos seus processos - desde os seus métodos até à importância da sua comunicação -, quer seja a nível do enriquecimento da cultura científica de todos, da noção da diversidade de disciplinas científicas na ciência e na nossa faculdade”, explica Sílvio Mendes, da Área de Comunicação e Imagem de Ciências e responsável pela organização do evento.

Para além da investigação desenvolvida em laboratório, os alunos conheceram o campus de Ciências e tiveram a oportunidade de aprender técnicas de comunicação que os ajudaram a apresentar, numa sessão para os pais e mentores da semana de trabalho, em jeito de congresso científico, o projeto onde estiveram inseridos e onde experimentaram ser cientistas.

Quatro estudantes da Faculdade, finalistas na edição 2017 do Famelab, fizeram as suas apresentações daquele concurso com o objetivo de exemplificar que em três minutos, sem recurso a audiovisuais, é possível contar uma história e esclarecer a audiência sobre determinado tema científico. Houve tempo ainda para que dois alunos que estudam atualmente na Faculdade e que frequentaram o Ser Cientista em edições anteriores, explicassem de que forma a participação na iniciativa foi importante na tomada de decisão sobre o seu futuro no ensino superior.

Apresentação de projeto pelos participantes
Fonte ACI Ciências

“Assistir às apresentações fez-me perceber que os alunos fizeram um magnífico trabalho, tanto na qualidade de investigação como no empenho dedicado na comunicação dos resultados. Absorveram todos os conhecimentos, tanto nos projetos de investigação como no workshop de Comunicação de Ciência e isso reforça o sucesso desta edição”, acrescenta Sílvio Mendes.

No Facebook da Faculdade encontra o álbum fotográfico com alguns momentos da semana, bem como posts feitos pelos próprios cientistas, sobre a sua experiência. Também no instagram há registos do evento. Em setembro, no canal  YouTube , assista à reportagem multimédia do Ser Cientista edição 2017. 

A opinião dos Cientistas

“Gosto bastante de Biologia e, por isso, decidi participar neste programa. Permitiu-me conhecer a instituição, fazer amigos e ficar mais esclarecido e completo”

André Gomes, Escola Secundária Padre Joaquim Serra, 12.º ano

“Havia algumas áreas que sempre achei não gostar. Esta semana experimentei programar, por exemplo, julguei não perceber nada e, no fim, considero que esta área é muito interessante e se seguir alguma engenharia, futuramente, vou estar mais esclarecida. Esta atividade foi muito importante, sobretudo para esclarecer dúvidas junto de professores e alunos”

Beatriz Felisberto, Escola Secundária Poeta António Aleixo, 12.º ano

“Ainda não sei o que quero fazer no futuro e como as Energias Renováveis me interessam, vim procurar mais informações. Acho que devemos apostar, cada vez mais, nesta área”

Catarina Gonçalves, Escola Portuguesa de Macau, 11.º ano 

“Quis estar mais em contacto com esta Faculdade, porque é para aqui que quero vir. Quis conhecer o espaço e, por outro lado, participar em projetos que me permitissem estar mais à vontade num laboratório”

Marta Cunha, Escola Secundária da Amadora, 12.º ano

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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