Opinião

Avaliação e acreditação de ciclos de estudos em Ciências ULisboa

Campus Ciências ULisboa

Nos dias 21, 22 e 23 de outubro de 2019, a Faculdade recebeu a visita da CAE da área da Informática, no âmbito dos seis ciclos de estudos que estiveram em avaliação em 2018/2019

ACI Ciências ULisboa
Rebeca Atouguia
Rebeca Atouguia
Fonte ACI Ciências ULisboa

Desde 2010, ano em que Ciências ULisboa submeteu à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) os seus 68 cursos em funcionamento, que não decorria na Faculdade um processo neste âmbito, com uma dimensão tão considerável como o que decorreu em 2019, com mais de 30 cursos em processo de avaliação/acreditação.

Em outubro de 2019, Ciências ULisboa submeteu à A3ES o pedido de acreditação prévia de seis novos ciclos de estudos: licenciaturas em Engenharia Biomédica e Biofísica, em Engenharia da Energia e do Ambiente e em Engenharia Física; e mestrados em Engenharia Biomédica e Biofísica, em Engenharia da Energia e do Ambiente e em Engenharia Física.

Para além destes seis cursos, decorrentes da aplicação do decreto-lei nº 65/2018, de 16 de agosto, que limita a existência de mestrados integrados a determinadas áreas, foram ainda submetidos pela ULisboa dois novos cursos em associação com a Universidade de Shangai em que a Faculdade irá participar (licenciatura em Engenharia do Ambiente e mestrado em Engenharia do Ambiente).

Gráfico
O gráfico apresenta a distribuição dos novos ciclos de estudos submetidos pela Faculdade à A3ES, nos últimos dez anos
Fonte AEPQ

A importância de qualquer um destes processos requer um planeamento exigente, que teve início em fevereiro de 2019, e que implica uma mobilização e um envolvimento de toda a comunidade académica da Faculdade, em particular: da Direção, na pessoa da professora Fernanda Oliveira, subdiretora da Faculdade e que lidera o processo a nível institucional; ​dos coordenadores e comissões de coordenação dos ciclos de estudos, que centralizam todo o processo de autoavaliação do respetivo curso, em articulação direta com os presidentes dos departamentos; da Área de Estudos, Planeamento e Qualidade, unidade de serviço responsável pelo apoio operacional; dos docentes, responsáveis pelo preenchimento correto e atempado da sua ficha de docente e dos conteúdos das fichas das unidades curriculares; da participação ativa e fundamental dos alunos, em particular aquando das visitas das comissões de avaliação externa.

Para além da acreditação de novos ciclos de estudos, compete também à A3ES a avaliação de ciclos de estudos em funcionamento. Em Ciências ULisboa, este ano letivo (2019/2020), estão em avaliação 21 ciclos de estudos, aos quais é necessário adicionar os quatro mestrados em Ensino, da responsabilidade do Instituto de Educação, em que a Faculdade participa.

Após a submissão online, no sistema de informação da A3ES, do relatório de autoavaliação para cada ciclo de estudos, o processo de avaliação culmina com a visita à instituição de uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), com peritos estrangeiros.

Nos dias 21, 22 e 23 de outubro de 2019, a Faculdade recebeu a visita da CAE da área da Informática, no âmbito dos seis ciclos de estudos que estiveram em avaliação em 2018/2019.

 

Todas as informações sobre os processos de avaliação/acreditação estão disponíveis no Portal de Ciências em Ensino >> Acreditação A3ES.

 

Calendarização da avaliação dos cursos - Ciências ULisboa

2018/2019 2019/2020 2020/2021 2021/2022
Engenharia Informática (L)
Tecnologias de Inf. (L)
Engenharia Informática (M)
História e Filosofia das Ciências (M)
Informática (M)
Segurança Informática (M)
História e Filosofia das Ciências (D)
Informática (D)
Bioquímica (L)
Estatística Aplicada (L)
Matemática (L)
Matemática Aplicada (L)
Química (L)
Química Tecnológica (L)
Bioestatística (M)
Bioquímica (M)
Ecologia e Gestão Ambiental (M)
Ecologia Marinha (M)
Estatística e Investigação Oper. (M)
Matemática (M)
Matemática Aplic. à Econ. e Gestão (M)
Química (M)
Química Tecnológica (M)
Alterações Climáticas e Políticas de Desenv. Sustent. (D)
Bioquímica (D)
Engenharia Biomédica e Biofísica (D)
Estatística e Investigação Oper. (D)
Matemática (D)
Química (D)
Biologia (L)
Bioinf. e Biologia Comp. (M) 
Biologia da Conservação (M)
Biologia Evol. e do Desenv. (M)
Biologia Humana e Ambiente (M)
Biologia Molecular e Genética (M)
Microbiologia Aplicada (M)
Biodiv., Genética e Evolução (D)
Biologia (D)

Engenharia Geoespacial (L)
Física (L)
Geologia (L)
Meteorologia, Oceanog. Geof. (L)
Ciências do Mar (M)
Ciências Geofísicas (M)
Engenharia Geoespacial (M)
Física (M)
Geologia (M)
Geologia Aplicada (M)
Geo. do Amb., Riscos Geol. e Ord. do Território (M)
Geologia Económica (M)
SIG - Tec. e Aplicações (M)
Astronomia e Astrofísica (D)
Ciências do Mar (D)
Ciências Geof. e da Geoinf. (D)
Engenharia Física (D)
Física (D)
Geologia (D)

L – Licenciatura; M - Mestrado e D - Doutoramento 

Rebeca Atouguia, Área de Estudos, Planeamento e Qualidade Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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