Opinião

A herança do IDL

Torre meteorológica
Arquivo do IDL

No dia 24 de Outubro passaram 150 anos exatos da inauguração, pelo rei Dom Luís I, do edifício do Observatório do Instituto Dom Luiz, a atual torre meteorológica do edifício da Escola Politécnica ainda em uso.
Rostos dos autores do texto
Fonte: IDL
Legenda: P. Miranda e J. Batlló

O Instituto Dom Luiz (IDL) é um laboratório associado desde 2004. Existe no entanto uma linha contínua desde o momento da criação do velho Observatório Meteorológico da Escola Politécnica, no ano de 1853, até ao presente IDL. Assim, ainda que com nomes variáveis no tempo (Observatório Meteorológico, Instituto Geofísico) o IDL é o herdeiro de uma tradição de investigação sempre dirigida para a análise dos processos físicos da Terra, com um sucesso associado à sua capacidade de adaptação das linhas de investigação ao mudar dos tempos.

No momento atual, o IDL está integrado na estrutura da Universidade de Lisboa (UL), mas os seus investigadores estão afiliados em seis universidades portuguesas. Na UL o IDL contribui para o ensino pré e pós graduado em Meteorologia, Geofísica, Oceanografia Física, Engenharia Geográfica, Engenharia da Energia e Ambiente e Geologia.
Objeto da exposição
Fonte: IDL
Legenda: Sismógrafo submarino (Ocean Bottom Seismograph – OBS) desenhado e construído no IDL e utilizado em investigações no Golfo de Cádis

Para comemorar o seu aniversário, o IDL organizou uma pequena exposição com o título “160 anos do IDL: 150 anos do Observatório” a decorrer até ao dia 22 de novembro, no hall do edifício C6 da FCUL. A exposição apresenta as atuais linhas de investigação desenvolvidas pelo IDL e alguns elementos do seu património instrumental histórico. Em destaque, dado o seu valor documental, encontra-se o barómetro “padrão”, instrumento construído no acreditado atelier de Secretan, em Paris, no ano de 1854 e que foi utilizado até ao início do século XX para calibrar todos os barómetros da rede meteorológica nacional, das colónias, dos navios e ainda dos utilizados nas importantes viagens de exploração colonial de Serpa Pinto, Ivens e Capelo.
Bolo
Fonte: IDL
Legenda: Bolo dos 150 anos do Observatório

Mas não devemos deter a história. O futuro depara-nos novos desafios e nos últimos anos o IDL tem vindo progressivamente a evoluir para um grupo de investigação mais abrangente, do sistema Terra. Temas de investigação muito ativos incluem a mudança climática, os riscos naturais, os recursos terrestres e oceânicos, ou as energias renováveis. Fiel à história do mais antigo grupo de investigação nacional em Geociências, o IDL entra nos 160 anos com o objetivo de continuar a centrar em Portugal um dos grupos relevantes nesta área do conhecimento.

J. Batlló e P. Miranda, respetivamente investigador do IDL; e professor do DEGGE-FCUL e diretor do IDL

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

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