Opinião

Horta Pedagógica de Santo António

Ciências ao serviço da comunidade

Horta Pedagógica da Escola Básica de Santo António em Alvalade

Jan Effpunkt, Tiago Dias e David Avelar

Joana Rodrigues


Madalena Horta

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Desde cedo nos apercebemos que esta era sem dúvida uma escola especial. Uma pequena escola primária, escondida entre relvados e prédios, que passa despercebida na nossa cidade apressada, concedendo-lhe assim uma atmosfera muito particular.

Também nos surpreendeu bastante saber que esta era uma escola com uma oferta pedagógica interessante e fora do comum: desde aulas de yoga, a torneios de xadrez, uma cicloficina, e agora a vontade de criar um espaço que aproximasse as crianças da terra, trazendo a ciência para o pátio escolar. Foi fácil aliciar-nos a participar!


Fonte Jan Effpunkt, Tiago Dias e David Avelar

A ideia era então “semear” o interesse das crianças, pais, e docentes pela terra e sua biodiversidade, reforçar as raízes entre todos os intervenientes deste sistema, e despoletar um maior cuidado e respeito pela natureza. A horta, desenvolvida nas traseiras da escola, seria então um projeto cocriado por todos os intervenientes resultando num espaço de aprendizagem, reflexão e até de terapia para todos.

Começámos pelo centro, onde em novembro construímos uma espiral de ervas aromáticas. A espiral permite potenciar os microclimas (topo seco, base húmida, encosta norte fresca, a sul quente), convidando os alunos a observarem a diversidade de plantas e suas adaptações às condições abióticas. Nela plantámos plantas como a alfazema, alecrim, hortelã, salvia, coentros, cebolinho, entre várias outras.

Assim que as temperaturas primaveris começaram a chegar, em março, passámos então à construção dos canteiros da horta. Escolhemos o padrão Mandala, com dois anéis concêntricos à volta da espiral, pois é uma forma que para além de ser harmoniosa esteticamente, permite um maior aproveitamento das margens, e por isso uma maior diversidade e produtividade.

Foram utilizados várias toneladas de composto urbano, fornecido pela ValorSul, instalado um sistema de rega gota-a-gota que percorre todos os canteiros e a espiral e efetuada a plantação e sementeira.


Fonte Jan Effpunkt, Tiago Dias e David Avelar

O envolvimento de toda a escola, desde a construção dos canteiros, ao transporte do composto, à plantação das centenas de plântulas e sementes, foi essencial para o sucesso do projeto e deu-nos muita alegria e animação ver alunos e professores sujarem as mãos com grande entusiasmo!

Tentámos incorporar uma grande diversidade de cultivares para que, depois de objeto de estudo, acabem numa enorme panela de sopa no final do ano letivo, pronta a ser partilhada e saboreada por todos aqueles que ajudaram a tornar a horta uma realidade.

Tem sido até agora um desafio muito interessante e um enorme privilégio poder servir uma escola vizinha. Acreditamos que a academia deva estar disponível para a sua comunidade, partilhando os seus saberes como forma de dissipar a sua energia. Neste caso, a HortaFCUL tentou contribuir com estratégias e técnicas de permacultura urbana, abordando a dimensão ecológica e social do projeto, à luz dos seus princípios e ética.

Independentemente disso, o principal objetivo e desejo é que esta Horta perdure muitos mais anos, receba mais crianças e pais, e que esta energia e interesse que introduzimos naquele espaço continue a crescer e florescer autonomamente, aumentando a sua biomassa, diversidade e conectividade entre os vários elementos.


Fonte Jan Effpunkt, Tiago Dias e David Avelar

 

Joana Rodrigues e Madalena Horta, estudantes de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O nono Dictum et factum é com Carla Romero, técnica superior do Gabinete de Estudos Pós-graduados da Unidade Académica de Ciências.

A descoberta da localização precisa de uma espécie de GPS (Global Positioning System) no nosso cérebro (Moser e Moser, 2014), capaz de nos ajudar a responder a duas perguntas básicas “Onde estamos?” e “Como vamos até acolá?”, indispensáveis para a nossa vida normal, estimulou a discussão do tema computação espacial (ler a revista norte americana Communications Of the ACM, janeiro de 2016, páginas 72-81).

Joaquim Alves Gaspar, de 67 anos, investigador pós-doutoral do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, acaba de ser distinguido com uma Starting Grant do Conselho Europeu de Investigação, a primeira a ser atribuída a um membro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em entrevista a Ciências apresenta o projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use” alvo desta distinção, no valor de 1,2 milhões de euros, bem como o homem que pretende causar um impacto significativo na História da Cartografia, demonstrando a eficácia das suas ferramentas e ajudando a criar uma nova geração de cientistas nesta área.

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

César Garcia, curador convidado do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, investigador do cE3c e antigo aluno de Ciências, é o autor de uma das fotografias premiadas, escolha do editor, no âmbito da 4.ª edição do BMC Ecology Image Competition, uma iniciativa da BioMed Central.

A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.

Cerca de 60 alunos da EB1 S. João de Brito,  Agrupamento de Escolas de Alvalade, visitaram em julho passado o Departamento de Biologia Animal de Ciências.

Desde a chegada da equipa UNDAC/ERCC a sismicidade tem-se mantido em níveis estáveis após dois dias iniciais em que se tinha tornado progressivamente mais superficial (1 km abaixo do nível do mar).

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O oitavo Dictum et factum é com Vera Lopes, técnica superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Os vencedores do galardão desenvolveram o melhor projeto de Net Zero Energy House.

Há espírito empreendedor nos corredores de Ciências e a prová-lo esteve a prestação dos alunos de Ciências e do ISCTE-IUL na Sessão Final da Disciplina de Projeto Empresarial.

Cerca de 14 alunos do ensino secundário decidiram passar uma semana das suas férias a frequentar a Escola de Verão de Energia, organizada pelos professores e alunos do mestrado integrado de Engenharia da Energia e do Ambiente, e que já vai na sua segunda edição.

Pedro Veiga, Luís Correia e Teresa Chambel, professores do Departamento de Informática (DI) de Ciências, participaram no primeiro E-Tech Portugal, ocorrido no início de junho de 2016, em Setúbal.

A racionalidade (homem racional) é inalcançável, porque a escolha ótima (identificada a maior parte das vezes com a utilidade máxima individual) é demasiado perfeita.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pela faculdade esta segunda-feira, para os investigadores a identificação de novos alvos moleculares é essencial para definir estratégias terapêuticas cada vez mais robustas nos doentes com fibrose quística. Entrevista com Carlos Farinha.

Participantes no laboratório

“A Química e os segredos de um chocolate perfeito”, “Olhando os átomos”, “A diversidade escondida dos oceanos: do microscópio ao DNA” e “As bactérias e a resistência a antibióticos” são só alguns exemplos dos projetos disponíveis no âmbito do

A Galeria Ciências é um espaço recente, dinâmico, polivalente, com grandes potencialidades.

José Pica

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O sétimo Dictum et factum é com José Pica, assistente técnico do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

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A 2.ª corrida de carros solares tripulados em Portugal ocorre este sábado, 9 de julho de 2016, entre as 10h00 e as 14h00, no campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Gerson Miguel da Silva Lobo, estudante do 2.º ano do mestrado de Bioquímica, faleceu a 26 de junho de 2016. A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos familiares, amigos e colegas do Gerson Lobo.

A gestão das preferências tornou-se numa facilidade ao dispor do projetista e do programador, e o planeamento (relacionado com as ações ao longo do tempo) é capaz de transformar um problema como se de otimização se tratasse, sujeito a restrições, a objetivos múltiplos e a efeitos probabilísticos das ações.

Crónica de Fernando Barriga e Sofia Martins, investigadores do IDL Ciências, em missão oceanográfica no Atlântico - TAG hydrothermal field.

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