Global Management Challenge

Boa sorte, Ciências!

Alunos no campus de Ciências
Eliseu Furtado

Em 2014 participam no GMC um total de 968 estudantes universitários e 839 quadros de empresas, agrupados em 423 equipas: 231 equipas de estudantes universitários, 172 equipas de quadros de empresas e 20 equipas mistas.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa participou pela primeira vez no GMC em 2011. Este ano concorrem 21 alunos divididos em cinco equipas.

ACCENTURE
José Raul Dias Sousa (team leader) | Iara de Almeida Ivo |Ana Rita Reis Machado da Silva | João Cravinho Santos | João Filipe Guilherme Rodrigues
INTRUM JUSTITIA
João Rodrigo Graça Gomes (team leader) | Daniel Vilar Jorge |André Filipe Neto Borges |Anny Caroline de Almeida Muniz | Esdras Christo Moura dos Santos
ESSILOR
José Miguel Ribeiro Valente (team leader) | José Nuno Azeredo Gomes Teixeira | Joana Isabel Canejo Machado | Ana Rita Nazário Marouço | Francisco Ferreira Verdasca Moreira Braz
DELOITTE
Francisco Martim Tomé Gonçalves do Ó (team leader) | Ricardo Jorge Silveira Antunes | Diana Filipa Guerreiro Galvão
DELOITTE
Victória Cruz de Almeida (team leader) | Mirelda da Conceição de Sousa Quaresma Neto | Elves José Augusto Mota

A competição de estratégia e gestão é uma iniciativa portuguesa, lançada em 1980 pela SDG - Simuladores e Modelos de Gestão e pelo jornal Expresso. Este ano a 1.ª volta começou a 26 de maio e termina amanhã, terça-feira, 1 de julho. As 423 equipas foram distribuídas através de sorteio por 64 grupos.

Apenas 64 equipas passam para a 2.ª volta, que principia a 15 de setembro e termina a 21 de outubro. A final nacional com as oito equipas apuradas da 2.ª volta está prevista para os dias 26 e 27 de novembro, em Lisboa. Por sua vez, a final internacional deverá ocorrer em abril de 2015, em Praga, na República Checa.

Filipa Freitas, diretora de Marketing e Comunicação da SDG, refere que ao longo dos anos a competição assistiu a “grandes mudanças, fortemente associadas à evolução da tecnologia e à atualização dos temas sempre a acompanhar a evolução do mercado”, recordando que “nas primeiras edições, os resultados, expressos num relatório de gestão, eram processados e disponibilizados às equipas sete dias depois. (…) Hoje tudo se processa em questão de minutos”.
 

João Guilherme Rodrigues
Fonte:
Cedida por JGR
Legenda: João Guilherme Rodrigues

Atualmente, o GMC está presente em mais de 30 países nos cinco continentes. O ano passado lançaram uma nova versão do simulador, com novas variáveis, nomeadamente maior sensibilização para a preservação do ambiente, a possibilidade de fazer outsourcing na produção, de expandir a fábrica, de incluir a formação como forma de retenção de talentos, de emitir e recomprar ações. “A ideia é simular esta e outras situações, de forma a melhorar o desempenho dos nossos participantes, os líderes do futuro”, conclui Filipa Freitas.

João Gomes
Fonte:
Cedida por JG
Legenda: João Gomes

Da primeira vez que concorreu ao GMC, João Gomes, de 22 anos, estava a ter a disciplina de Economia e Gestão e queria aprofundar os conhecimentos na área. “À medida que ia aprendendo os conceitos nas aulas podia testá-los nesta competição em condições realistas”, diz entusiasmado por esta forma alternativa de aprendizagem e que o fez aceitar a função de mentor. “Embora seja apenas uma competição, acredito que é importante aprofundar os conhecimentos de gestão, afinal de contas quem quiser ser um bom profissional terá de ser um bom administrador seja a gerir colegas de trabalho ou projetos”, explica o aluno finalista do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente.

Francisco Martim do Ó
Fonte:
Cedida por FMO
Legenda: Francisco Martim do Ó

Outro team leader, Francisco Martim do Ó, de 26 anos, aluno do mestrado em Engenharia Informática, constatou desde logo que a participação no GMC seria “uma excelente oportunidade” para aplicar e consolidar alguns dos conceitos, que têm vindo a aprender, para dar à Faculdade e a eles próprios, “alguma visibilidade, através da participação num evento com esta notoriedade” e também para se divertirem. Para o colega de curso e de equipa, Ricardo Silveira Antunes, de 22 anos, “não ter um background de gestão permite ter uma visão diferente dos outros grupos, mais sistémica e abrangente”. Ricardo Silveira Antunes acrescenta ainda que “a formação em ciências nomeadamente no domínio da Matemática e da lógica fornece-nos todas as ferramentas necessárias para ter resultados interessantes neste tipo de desafios”.

Ricardo Antunes
Fonte:
Cedida por RSA
Legenda: Ricardo Silveira Antunes

João Cravinho Santos, de 20 anos, está em Ciências desde setembro de 2011, no mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente. Este ano concorre pela primeira vez ao GMC. “Decidi participar pois achei, desde início, a cadeira e o tema do concurso interessantes”, diz ao mesmo tempo que acredita tratar-se de “um complemento para perceber melhor parte da matéria da cadeira”.

João Cravinho Santos
Fonte:
Cedida por JCS
Legenda: João Cravinho Santos

O mesmo argumento foi usado por Esdras Moura dos Santos, de 23 anos. Estuante do 2.º ano de Estatística Aplicada decidiu concorrer porque “o desafio proporciona a oportunidade de fixar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas aulas e aplicá-los em situações próximas da realidade”. Já André Borges, de 21 anos, ainda que considere a competição um complemento do curso, também tem outros motivos para participar. O estudante do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente espera concretizar o objetivo que deixou pendente no passado: “passar à fase seguinte”.

Rita Machado
Fonte:
Cedida por RM
Legenda: Rita Machado

Rita Machado, de 20 anos, é aluna do 3.º ano do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente, e decidiu participar no GMC porque considera o conceito do concurso “bastante interessante”, pois proporciona “um ‘cheirinho’ daquilo que é ser gestor de uma empresa”, permitindo colocar em prática muito daquilo que lhes tem sido transmitido pelos professores. Francisco Braz, de 21 anos, no 3.º ano de Engenharia Física, menciona que a formação em Ciências dá ao seu grupo “versatilidade e capacidade de ver em panorama dinâmico a competição”.

José Sousa
Fonte:
Cedida por JRDS
Legenda: José R. D. Sousa

José R. D. Sousa, de 23 anos, “não estava muito inclinado a participar no concurso pois o tempo era muito pouco”, mas os colegas convenceram-no, “dizendo que seria uma experiência sem igual”. Uma dessas pessoas foi o amigo e colega João Gomes. O aluno do 4.º ano do mestrado integrado em Engenharia de Energia e Ambiente participa no GMC pela terceira vez. “Em 2012 a minha equipa ficou em 2.º lugar, em 2013 em 4.º lugar e este ano esperamos passar à próxima fase pois na penúltima jogada (semana de 24 de Junho) estávamos no 1.º lugar e tudo indica que ficaremos em 1º lugar”, refere confiante destacando ainda “o contacto direto e próximo entre alunos e professores”, facto que tem facilitado o trabalho da sua equipa.

+Ciências +GMC

“A agilidade mental e a capacidade de cálculo desenvolvida ao longo do meu curso são, sem dúvida alguma, grandes vantagens para esta competição visto que temos que estar atentos a dezenas de variáveis. Outro fator muito importante para esta competição, e que distingue a Faculdade de Ciências, é a variedade de cursos existentes. Assim podemos criar equipas em áreas distintas como Estatística e Bioquímica, obtendo bons resultados pois cada membro trará uma nova visão sobre o jogo.”
João Gomes

“Decidimos concorrer pela nossa curiosidade crescente na gestão - fruto também da cadeira de Gestão de Projetos - e de todas as contingências inerentes à gestão de empresas e de produtos. Temos pouco contacto com estes temas ao longo do curso e achámos que era uma forma interessante de por em prática algumas noções que fomos aprendendo em cadeiras que não são da nossa área.”
Ricardo Silveira Antunes

“A nossa formação permite-nos entrar em contacto com diversas pessoas e cativar o espírito do trabalho em grupo, fatores determinantes para entender o concurso e conseguir alcançar bons resultados.”
José R. D. Sousa

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

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