"Vale muito a pena, porque aprendemos imenso com o concurso", diz Francisco Azevedo e Silva, finalista do 3MT ULisboa

Francisco Azevedo e Silva

Ao longo dos próximos dias, damos a conhecer os quatro finalistas de CIÊNCIAS que irão participar na final da competição ‘Três Minutos de Tese – Universidade de Lisboa’.

Conversámos com Francisco Azevedo e Silva, a realizar o doutoramento no Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), que partilha como o desafio de comunicar a sua investigação em apenas três minutos o ajudou a compreender a sua dissertação de uma nova forma. A sua investigação foca-se na conservação e restauro de populações de pepinos-do-mar.

O que significa para ti chegar à final do 3MT ULisboa?

Francisco Azevedo e Silva (FAS) - Chegar à final do 3MT ULisboa representa, para mim, um sentimento de concretização e felicidade. Este passo oferece-me a oportunidade de expor o tema do meu doutoramento a um público abrangente e diverso, o que é extremamente gratificante. Além disso, permite-me sensibilizar as pessoas sobre a importância da minha área de estudo, o que me deixa muito feliz porque acredito ser de grande relevância para o avanço do conhecimento científico e para a preservação dos ecossistemas marinhos. Também tenho a oportunidade de aprender como melhor comunicar sobre a minha investigação com os meus colegas finalistas, aprimorando a forma como partilho o conhecimento científico.

O que destacas desta experiência até agora? Tens alguma curiosidade que gostasses de partilhar?

FAS - Até agora, o que mais destaco desta experiência são os pequenos detalhes sobre comunicação que nunca imaginei que pudessem ter tanto impacto, mas que sinto que fizeram uma grande diferença na forma como comunico. Sempre gostei de comunicar, nunca tendo sentido dificuldade em apresentar para um público. Na verdade, é um prazer, sobretudo se sentir que estou a informar de uma forma cativante. No entanto, esta experiência mostrou-me que tenho muito para aprender. As novas técnicas e abordagens que aprendi ajudam-me a comunicar de uma maneira mais eficaz e envolvente. Senti também dificuldade em resumir todo o meu trabalho em 3 minutos, sendo forçado a pensar na minha dissertação de uma forma que nunca tinha imaginado. Foi um exercício estimulante e que acredito ter contribuído para compreender melhor o meu próprio trabalho.

Francisco Azevedo e Silva
Francisco Azevedo e Silva

No que consiste a tua investigação, que problema estás a estudar no teu doutoramento?

FAS - A minha investigação no doutoramento foca-se no restauro de populações de pepinos-do-mar, especificamente da espécie Holothuria arguinensis. Os pepinos-do-mar desempenham serviços ecossistémicos vitais, contribuindo significativamente para manter a saúde dos ecossistemas marinhos. No entanto, devido a um aumento exponencial da procura no mercado asiático, muitas espécies de pepinos-do-mar estão a sofrer com a pesca excessiva, especialmente a pesca ilegal, afetando inclusivamente esta espécie. O meu trabalho pretende aprofundar o conhecimento sobre a biologia e ecologia da espécie nos seus habitats naturais e contribuir para a viabilidade da sua produção em aquacultura. Através deste estudo, espero dar os primeiros passos para repovoar as áreas devastadas pela pesca com indivíduos criados em cativeiro, contribuindo não só para proteger e recuperar esta espécie, mas também para manter a saúde dos ecossistemas marinhos.

Que mensagem gostarias de deixar a outros estudantes de CIÊNCIAS que estejam a ponderar participar no futuro?

FAS - Aos estudantes de CIÊNCIAS que estejam a ponderar participar no futuro, gostaria de dizer que vale muito a pena, primeiro, porque aprendemos imenso com o concurso, desde técnicas de comunicação até novas formas de apresentar o nosso trabalho de uma maneira mais clara e cativante. Além disso, resumir a nossa dissertação em três minutos é um exercício importante que nos permite compreender a nossa própria tese de uma nova forma. Este desafio de síntese não só reforça o nosso conhecimento sobre o tema, como também nos ajuda a transmitir a importância do nosso trabalho a um público mais amplo e diversificado.

A final da competição terá lugar a 6 de junho (quinta-feira), às 17h00, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Sabe mais sobre Ana Santos, outra das finalistas já destacada e fica atento à nossa página para conheceres os restantes finalistas de CIÊNCIAS.

Marta Daniela Santos, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
mddsantos@ciencias.ulisboa.pt

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O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma Starting Grant, no valor de 1,2 milhões de euros, a Joaquim Alves Gaspar, membro integrado do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e investigador principal do projeto “The Medieval and Early Modern Nautical Chart: Birth, Evolution and Use”.

"No momento atual o alerta de potencial erupção ainda não terminou uma vez que a atividade sísmica se mantém acima dos valores normais", escreve José Madeira em mais uma crónica de viagem.

"Comunicar significa tornar comum. E o que queremos tornar comum? Ciência. Esse é o objetivo", escreve em artigo de opinião Manuel Leite Valença.

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