INEM - Formação em Suporte Básico de Vida

“Façam a diferença entre a vida e a morte, na vida de alguém”

campus anfiteatro
A sessão de formação teve uma componente teórica de 45 minutos onde foram esclarecidas dúvidas e transmitidas informações de grande importância sobre como salvar a vida de alguém
Fonte INEM

Sob a organização da Assessoria para a Segurança do Trabalho de Ciências em conjunto com o Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal – INEM -, a Faculdade realizou duas sessões de formação em Suporte Básico de Vida, no último mês de março. No total, nas duas sessões, houve 247 participantes, entre eles, alunos, professores, investigadores, funcionários não docentes e bolseiros.

A iniciativa deve-se, como explicou Júlia Alves, da Assessoria para a Segurança do Trabalho, “ao investimento que tem sido feito na implementação de medidas de primeiros socorros e no desenvolvimento dos elos da cadeia de sobrevivência: rapidez do socorro, ligando para a extensão 25205 para acionar a equipa de primeiros socorros, contacto com o 112, formação em suporte básico de vida e implementação do programa de desfibrilhação automática externa".

campus exercíco
“Era algo que queria fazer há muito tempo mas considero os cursos caros. Achei uma iniciativa muito boa, gratuita e que nos vai ensinar muitas coisas. Sinto-me mais segura agora para ajudar alguém que precise", partilhou Joana Rodrigues, aluna do mestrado em Biologia Humana e Ambiente
Fonte INEM

A sessão de formação teve uma componente teórica de 45 minutos onde foram esclarecidas dúvidas e transmitidas informações de grande importância sobre como salvar a vida de alguém, de acordo com a cadeia de sobrevivência, e foi completada com uma sessão de aplicação prática dos ensinamentos.

“Nestas formações, ensina-se, entre outros aspetos, a detetar situações de paragem cardiorrespiratória precocemente, a saber ligar o 112 rapidamente sabendo dizer o que é importante, e iniciar manobras básicas, como compressões torácicas, para manter alguma circulação e oxigenação dos órgãos vitais até à chegada de ajuda”, explicou o formador do INEM, Rui Rebelo.

Rúben Pedras, aluno do 3.º ano do curso de Biologia, deu conta de algumas informações que reteve na sessão teórica: “no auditório tivemos um briefing do que devemos fazer e do que não devemos fazer nestas situações de emergência. Aprendi imensas coisas. Tinha noção de que o número 112 era o número de emergência mas não fazia ideia que era um número europeu e não nacional, também não sabia que quem atendia estas chamadas era a Polícia e não o INEM. Acho que todos estes pormenores nos ajudam a perceber como é que, de facto, as coisas se processam e nos ajudam a evitar a crítica – ‘podiam ter vindo mais rápido’. Há toda uma hierarquia que tem de ser seguida e é importante que a percebamos”.
 

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Legenda: Os ensinamentos transmitidos na formação podem ser conhecidos através do vídeo disponibilizado pelo INEM
Fonte INEM

No átrio do C3, alunos, professores, funcionários e investigadores, tiveram a oportunidade de assistir a uma demonstração de manobras de suporte básico de vida e posição lateral de segurança e de pôr em prática os ensinamentos.

Lisete Sousa, professora do Departamento de Estatística e Investigação Operacional, foi uma das participantes. “Todas as pessoas deviam ter esta formação, desde crianças”, contou. Quanto à aprendizagem adquirida, partilhou: “já presenciei situações em que percebi que se tivesse este conhecimento, talvez pudesse ter ajudado essas pessoas de uma outra forma. Depois desta formação, sinto-me mais capaz de poder intervir”.
 

Joana Rodrigues, aluna do mestrado em Biologia Humana e Ambiente, mostrou-se entusiasmada com esta oportunidade: “era algo que queria fazer há muito tempo mas considero os cursos caros. Achei uma iniciativa muito boa, gratuita e que nos vai ensinar muitas coisas. Sinto-me mais segura agora para ajudar alguém que precise”.

Para Inês Ramires, aluna do 2.º ano do curso de Biologia, a formação foi bastante importante já que já esteve em situação semelhante: “acho que na altura não ajudei muito, por isso decidi vir. Quanto mais souber, mais posso ajudar. Depois desta formação, acho que numa situação destas, não ficarei tão em pânico como fiquei [anteriormente]”.

Entre as várias mensagens a reter, Rui Rebelo assina a que “faz toda a diferença”: “salvar uma vida é a maior satisfação que existe para alguém. Como costumo dizer às pessoas, nas formações, que espero que nunca ponham em prática estes gestos mas, se for necessário, que façam a diferença entre a vida e a morte, na vida de alguém”.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

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Cláudio Pina Fernandes, coordenador do GAPsi Ciências ULisboa, escreve sobre o Princípio da Incerteza e chama a atenção para alguns aspetos.

O mundo de hoje é completamente dominado pela necessidade imperiosa de saber recolher e analisar dados, escrevem os cientistas Tiago A. Marques e Soraia Pereira. Leia o artigo dedicado ao roteiro serológico nacional, uma iniciativa promovida pelo Instituto Gulbenkian de Ciência e que conta com a colaboração do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa, da autoria destes investigadores.

Ciências ULisboa volta a participar com equipas de estudantes no Global Management Challenge (GMC). No passado dia 16 de junho começou a 1ª fase do GMC 2020, que conta com quatro equipas desta faculdade compostas por alunos dos mestrados integrados em Engenharia Biomédica e Biofísica, em Engenharia da Energia e do Ambiente e em Engenharia Física, assim como alunos das licenciaturas em Matemática Aplicada e Tecnologias de Informação.

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Cerca de 194 milhões de aves e 29 milhões de mamíferos podem ser atropelados por ano nas estradas europeias, de acordo com a estimativa de uma equipa internacional de investigadores liderada por Clara Grilo, investigadora do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), polo da Ciências ULisboa, com sede na Universidade de Aveiro. Os resultados estão publicados na revista científica Frontiers in Ecology and Environment.

“A História do Pi em hipervídeo” está na Internet e pode ser consultada por todos e em toda a parte. O hipervídeo integra de forma estruturada e interativa vídeo e outros tipos de informação, nomeadamente, textos, imagens, áudio e animações. Saiba mais sobre este projeto lendo a entrevista com as professoras Suzana Nápoles e Teresa Chambel.

A dinâmica das epidemias é descrita por sistemas de equações diferenciais. Jorge Buescu, professor do Departamento de Matemática da Ciências ULisboa, apresenta neste artigo o modelo epidemiológico desenvolvido em 1927 por Kermack e McKendrick.

No próximo ano letivo, Ciências ULisboa irá utilizar novos modelos de ensino/aprendizagem, todos com horas de contacto entre docentes e alunos, mas que se diferenciam pela existência e forma da componente presencial, anunciou a Faculdade em comunicado de imprensa.

Um grupo de cientistas da Ciências ULisboa e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, membros do CENTRA - Centro de Astrofísica e Gravitação participa no desenvolvimento do METIS (Mid-infrared ELT Imager and Spectrograph), um poderoso instrumento que vai equipar o maior telescópio do mundo - o Extremely Large Telescope.

A equipa do projeto Lista Vermelha de Invertebrados Terrestres e Dulçaquícolas de Portugal Continental preparou a campanha de ciência cidadã - “Invertebrados da Lista Vermelha procuram-se” -, cujo lançamento ocorre esta sexta-feira, dia 5 de junho.

Duas pessoa dão as mãos

"A nossa necessidade de conexão e de afeto é singular, no sentido em que precisamos e procuramos o contacto com outros seres humanos", escreve Inês Ventura, psicóloga do GAPsi Ciências ULisboa.

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Um grupo multidisciplinar de cientistas propõe a criação de um roteiro nacional para a realização de testes serológicos em Portugal e defende que a avaliação rigorosa e concertada da prevalência da doença COVID-19 é a única forma de conhecer a real vulnerabilidade da população e monitorizar a dinâmica da epidemia.

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Quinta rubrica Radar Tec Labs dedicada às atividades do Centro de Inovação da Faculdade. A empresa em destaque é a THEREUS.

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A primeira etapa do COVIDETECT já está concluída e com sucesso anunciou esta quarta-feira a AdP - Águas de Portugal. Ciências ULisboa assegura a coordenação científica do projeto, financiado através do programa Compete 2020.

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"Estudar em tempos da COVID-19 é novo e exigente. No entanto, temos recursos para tomar as rédeas, mesmo numa situação desta dimensão, e retomar o controlo", escreve Madalena Pintão, estagiária académica do GAPsi Ciências ULisboa. Conheça as suas sugestões...

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"Independentemente das soluções adotadas, a crise sanitária da COVID-19 vem inequivocamente demonstrar que a Bioética, para além de uma vertente mais teórica e fundamental, tem uma vertente prática que atua no terreno e dá um contributo importante para a estabilização do funcionamento dos sistemas de saúde." Opinião de Jorge Marques da Silva, professor do Departamento de Biologia Vegetal da Ciências ULisboa e investigador do polo da Faculdade do BioISI. 

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Conceção artística do telescópio Euclid

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"Embora a realidade externa seja muito semelhante para todos, a forma como olhamos para ela não é igual. Por isso, alguns de nós estão desejosos que este período de isolamento termine e outros (secretamente ou não) desejam que a vida pudesse seguir um rumo parecido ao que se vive atualmente", escreve a psicóloga Inês Ventura na habitual rubrica do GAPsi.

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