CIÊNCIAS presente no filme ‘O melhor dos mundos’

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CIÊNCIAS presente no filme ‘O melhor dos mundos’

Sabemos que no futuro um sismo de magnitude significativa voltará a atingir Lisboa. Não sabemos é quando. E se o pudéssemos prever? E se existisse uma probabilidade forte de ser já em 2027? É este o cenário de ‘O melhor dos mundos’, que estreia nas salas de cinema a 10 de outubro. O filme, realizado por Rita Nunes, contou com a participação de membros de CIÊNCIAS.

“Lisboa, 2027. Marta e Miguel fazem parte de um grupo de cientistas e são um casal na vida privada. Os dois vêem-se frequentemente em polos opostos no que diz respeito a questões científicas. Este conflito será posto à prova numa noite decisiva em que dados analisados por Marta apontam para uma probabilidade muito alta de um enorme sismo poder atingir Lisboa. Os cientistas ficam indecisos sobre alertar a população para a possível tragédia iminente.” (sinopse aqui)

 

 

Da autoria de Rita Nunes e João Cândido Zacharias, o argumento do filme ‘O melhor os mundos’, contou com Luís Matias (CIÊNCIAS e Instituto Dom Luiz) como um dos consultores científicos. Tudo começou em dezembro de 2020, quando recebeu um e-mail de Rita Nunes, que se encontrava a fazer pesquisa para este filme. A partir daí, Luís Matias foi acompanhando o processo de escrita do guião.

“Houve da parte da realizadora uma preocupação constante relativamente à correção científica do argumento. Fomos trocando ideias e, numa parte mais avançada do enredo, foi-me pedida a sua leitura e indicação de sugestões para uma eventual correção”, refere o investigador, que acompanhou um dos dias de filmagens. “Reparei no trabalho extremamente meticuloso da realizadora durante as filmagens. Uma cena muito simples, como passear o cão no jardim da Estrela, foi repetida dezenas de vezes até a realizadora se dar por satisfeita”, acrescenta.

O filme coloca Marta e Miguel, cientistas protagonistas do filme, num dilema: se os dados indicassem a probabilidade de um sismo iminente, seria melhor alertar a população, ou fazê-lo poderia criar um pânico generalizado injustificado?

“Este é um filme que eu gostaria de apresentar e discutir com os meus alunos pelas muitas temáticas que aborda duma forma o mais correta possível. Para criar um enredo que atraia os espetadores há por vezes necessidade de violar ou tornear o conhecimento científico. O som não se propaga no espaço vazio, mas isso não diminui o sucesso dos filmes da saga da Guerra das Estrelas e das suas batalhas memoráveis. Um filme é mais uma oportunidade para a divulgação da ciência e para a criação nos espetadores de um espírito científico na observação e compreensão do mundo. Esse objetivo só é plenamente conseguido com a discussão que o filme possa suscitar, como é o caso do "Melhor dos Mundos"”, reflete Luís Matias.

Estação sísmica de fundo oceânico a entrar na água.
Estação sísmica de fundo oceânico a entrar na água.
Fonte  Carlos Corela

Também Carlos Corela (IDL e CIÊNCIAS) participa no filme, como cientista a recuperar estações sísmicas do fundo oceânico num navio de investigação, e passa informação dos sensores para a investigadora principal desta campanha. Algo que não lhe é de todo estranho: “Apenas me limitei a fazer aquilo que faço no dia-a-dia, porque a estação sísmica que aparece no filme é construída aqui na Faculdade”, diz Carlos Corela.

O filme, que já foi exibido no Cinema São Jorge e no Cinema Ideal no âmbito do Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, estreia agora nas salas de cinema de todo o país a 10 de outubro. Vai também ser exibido na Academia das Ciências de Lisboa no dia 9 de novembro, no âmbito do Ciclo de Conferências "Sismos – Onde a Ciência Encontra a Sociedade".

 

Veja o que os média estão a dizer sobre ‘O melhor dos mundos’:

 

Nota da redação: Esta notícia foi atualizada a 7 de outubro para incluir informação sobre a estreia nas salas de cinema e destaques no média.

Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt
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Galeria da fauna marinha (maioria tropical), anos 1950/1960

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"Revendo as discussões nos últimos anos sobre a Inteligência Artificial (IA), a ideia da superinteligência (super-homem) e da frieza dos comportamentos dos agentes artificiais, quando comparados com os seres humanos, concluímos que o medo à IA só será ultrapassado com uma nova postura da IA, virada para a enfâse nos benefícios", escreve Helder Coelho, professor do DI Ciências ULisboa.

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