Prémio Ciência Viva reconhece projeto que dá voz à ciência feita em Portugal

O programa “90 Segundos de Ciência” conquistou o Prémio Ciência Viva Media 2025.

Desde 2016, este projeto de divulgação científica tem aproximado a investigação da sociedade, com mais de 2.000 episódios que dão voz à ciência feita em Portugal — das ciências exatas às sociais, passando pelas humanidades.

Para a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), é um orgulho fazer parte desta iniciativa. Continuaremos a apoiar projetos que dão voz à ciência e que inspiram novas gerações a descobrir, questionar e inovar.

Em 2025, foram já publicados 15 episódios com professores e investigadores da Ciências ULisboa que aceitaram o desafio de explicar a sua investigação em apenas… 90 segundos!

Da biodiversidade à inteligência artificial, passando pela química, física e muito mais. Descubra quem são os investigadores da Faculdade que participaram este ano e os temas que levaram à Antena 1:


10 março – Sofia Mendes

DepartamentoBiologia        Centro de I&DCE3C

Descoberta nova espécie de peixe na bacia do Sado: o escalo-do-sado

O escalo-do-sado é um pequeno peixe de água doce com menos de 10 centímetros de comprimento, que vive exclusivamente nos rios e ribeiras do Sado. Sofia Mendes, doutoranda no CE3C – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais em CIÊNCIAS, participou na caracterização e descoberta desta espécie.

Oiça o episódio completo na página do programa.


3 de abril – Paula Chainho

Departamento: Biologia              Centro de I&D: MARE

Investigação estuda o impacto de espécies invasoras nos rios e estuários do sul de Portugal

Espécies invasoras como o caranguejo azul e a Corvinata-real estão a ter um forte impacto nos nossos ecossistemas. Paula Chainho, professora de CIÊNCIAS e investigadora no MARE, está a estudar a dispersão e o impacto de espécies invasoras nos rios e estuários do sul de Portugal.

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21 de abril – Patrícia Bermudez

Departamento: Ciências Matemáticas   Centro de I&D: CEAUL

Projeto MEDCEX estuda o efeito de eventos extremos em incêndios rurais

Este estudo está a avaliar o efeito conjugado de diferentes fatores como o vento e as temperaturas extremas nos incêndios rurais. Patrícia Bermudez, professora de CIÊNCIAS e investigadora no CEAUL, está a desenvolver o projeto MEDCEX com o objetivo de estudar os efeitos de eventos extremos na propagação e no impacto dos incêndios rurais.

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12 de maio – Helena Gaspar

Departamento: Química e Bioquímica   Centro de I&D: BioISI

Laboratório ajuda autoridades a identificar as novas drogas sintéticas

As novas drogas sintéticas são substâncias que estão a aparecer no mercado de drogas recreativas e que por isso existe uma necessidade de tentar perceber quais são estas drogas. Helena Gaspar, professora de CIÊNCIAS  e investigadora no BioISI – Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, está a desenvolver métodos para identificar e detetar as novas drogas sintéticas.

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15 de maio – José Ricardo Paula

Departamento: Biologia               Centro de I&D: MARE

Projeto ATLANTICDIVERSA estuda o papel dos peixes limpadores na biodiversidade dos recifes

Os peixes limpadores são pequenos peixes que existem em todos os oceanos do nosso planeta e que vivem em pequenos territórios chamados estações de limpeza. José Ricardo Paula, investigador de CIÊNCIAS no MARE, está a estudar o papel dos peixes limpadores na biodiversidade dos recifes no âmbito do projeto ATLANTICDIVERSA.

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21 de maio – Nuno Martins

Departamento: Ciências da Terra e da Energia             Centro de I&D: IDL

Estudo avaliou o impacto das partículas emitidas pelas lareiras na esperança de vida dos ocupantes

Usar uma lareira aberta pode reduzir entre um a um ano e meio a esperança de vida dos ocupantes. Nuno Martins, investigador de CIÊNCIAS no IDL, avaliou o impacto das partículas emitidas pelas lareiras na esperança de vida dos ocupantes.

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11 de junho – Sara Realista

Departamento: Química e Bioquímica   Centro de I&D: CQE

Investigação desenvolve materiais para a eletrorredução de CO2

A eletrorredução de CO2 usa a eletricidade para capturar o dióxido de carbono do ambiente. Sara Realista, investigadora de CIÊNCIAS, no CQE, está a desenvolver materiais para a eletrorredução de CO2.

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2 de julho – António Branco

Departamento: Informática       Centro de I&D: NLX - Grupo da Fala e Linguagem Natural

Albertina, Gervásio, e Serafim: Conheça os grandes modelos de linguagem em língua portuguesa

Estes modelos permitem classificar, gerar e pesquisar por informação usando técnicas de inteligência artificial generativa. António Branco, professor e investigador de CIÊNCIAS, dedica o seu trabalho ao desenvolvimento de grandes modelos de linguagem de inteligência artificial generativa em língua portuguesa.

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16 de julho – Paulo Costa

Departamento: Química e Bioquímica   Centro de I&D: BioISI

Investigação estuda o papel das ligações de halogénio na capacidade dos fármacos atravessarem a membrana celular

Ligações de halogénio são ligações não covalentes que permitem duas moléculas independentes ligarem-se entre si, de uma forma reversível. Paulo Costa, professor de CIÊNCIAS e investigador no BioISI, está a estudar o papel das ligações de halogénio na capacidade dos fármacos atravessarem a membrana celular.

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10 de setembro – Andreia Valente

Departamento: Química e Bioquímica   Centro de I&D: CQE

Investigação desenvolve terapias para mutações da proteína KRAS no cancro pancreático e colorretal

As mutações nesta proteína estão associadas a cancros muito agressivos e metastáticos, para o qual o prognóstico é muito reservado. Andreia Valente, professora de CIÊNCIAS e investigadora no CQE, está a desenvolver novas terapias para o cancro pancreático e colorretal.

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18 de setembro – Nuno Gonçalves

Departamento: Física    Centro de I&D: IA - Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço

Projeto desenvolve espectrógrafos em miniatura para serem usados em satélites

Estes equipamentos vão ser usados para estudar a luz emitida por estrelas distantes e identificar a presença de exoplanetas. Nuno Gonçalves, professor em CIÊNCIAS e investigador no IA, está a desenvolver espectrógrafos em miniatura para serem usados em satélites.

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1 de outubro – João Mendes

Departamento: Física    Centro de I&D: IBEB / LASIGE

Investigação usa inteligência artificial para prever o risco de cancro da mama

Estão a ser usadas imagens de mamografia para identificar em mulheres saudáveis o risco de estas virem a desenvolver cancro da mama. João Mendes, doutorando de CIÊNCIAS e investigador no IBEB – Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica e no LASIGE, está a usar inteligência artificial para prever o risco de cancro da mama.

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7 de outubro – Marília Antunes

Departamento: Ciências Matemáticas   Centro de I&D: CEAUL

Projeto Cinderella usa inteligência artificial para prever os resultados estéticos da remoção do tumor em mulheres com cancro da mama

Este projeto pretende ajudar as mulheres a obter um resultado estético satisfatório após a remoção do tumor por via cirúrgica. Marília Antunes, professora de CIÊNCIAS e investigadora no CEUAL, participa no projeto Cinderella, uma iniciativa que usa inteligência artificial para otimizar a previsão dos resultados da cirurgia à mama em mulheres com cancro da mama.

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3 de novembro – Diogo Fernandes

Departamento: Biologia   Centro de I&D: CE3C

Investigação estuda terapias para a distrofia muscular congénita baseada em LAMA2

A distrofia muscular congénita baseada em LAMA2 é uma doença altamente incurável que afeta o paciente desde o nascimento. Diogo Fernandes, doutorando de CIÊNCIAS e investigador no CE3C, está a estudar potenciais terapias para a distrofia muscular congénita baseada em LAMA2.

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5 de novembro – Susana Santos Lopes

Departamento: Biologia   Centro de I&D: CE3C

Investigação desenvolve terapias para discinesia ciliar primária

A discinesia ciliar primária é uma doença que afeta os cílios. Os cílios são organelos que temos nas nossas células parecidos com pequenos cabelos microscópicos no exterior da célula. Susana Santos Lopes, professora em CIÊNCIAS e investigadora no CE3C, está a desenvolver terapias com base em RNA mensageiro para tratar a discinesia ciliar primária.

Oiça o episódio completo aqui.


Criado pelo Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier (ITQB NOVA), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH NOVA) e pela Antena 1, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o programa conta com a colaboração de mais de 40 instituições de ensino e investigação. Porque comunicar ciência é também fazer ciência.

Parabéns ao programa e à equipa!

 

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

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