Science Public Lectures

Simulação de uma proteína
Patricia Faísca

O projeto Ciência na UL lança uma nova iniciativa de divulgação científica – Science Public Lectures -, dedicada à multidisciplinaridade das proteínas, as moléculas da vida.

A primeira lição acontece sexta-feira, dia 25 de maio, pelas 18h00, no Amphiteatro de Chimica do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da UL. As próximas três lições realizam-se em junho, setembro e outubro e também se destinam ao público em geral.

Para as organizadoras do Ciclo - Maria José R. Gomes e Patrícia Faísca - “a compreensão do processo de folding (enrolamento e dobragem) de proteínas é considerado um dos problemas mais importantes da ciência atual (vide artigo “So much more to know”. Science 309:78-102, 2005) não só na sua componente mais fundamental, como também nas aplicações às ciências da saúde”. As investigadoras da FCUL acrescentam ainda que “mais que nunca, é preciso compreender este importante processo biológico, já que é um passo fundamental na procura de uma cura para patologias conformacionais”, como são o caso das doenças de Alzheimer, Parkinson, diabetes tipo II, etc..

Sophie Jackson, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido; Eugene Shakhnovich, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos da Améria; Antonio Rey, da Universidade Complutense de Madrid, em Espanha e Marek Cieplak, da Academia de Ciências Polaca, na Polónia, compõem o painel de oradores da primeira série de lições, considerado pelas organizadoras um painel com “notáveis personalidades de reconhecido mérito internacional nesta área”, e que por sinal “têm colaborado com os Doutores Ciência da UL”.

Science Public Lectures é a quinta iniciativa do projeto Ciência na UL e tem como objetivo divulgar temas científicos de grande atualidade e importância. O próximo ciclo será dedicado às partículas.

Razões pelas quais não deve perder nenhuma lição do ciclo “Proteins, life's origamis”
Fonte: Maria José R. Gomes e Patrícia Faísca

1.ª “A Tangled Problem: the Structure, Function and Folding of Knotted Proteins”
Porque enrolar/montar uma proteína com um nó topológico é o processo de folding mais complicado e, por isso mesmo, o mais difícil de entender.
2.ª “Evolution: From atoms to organisms”
Porque aborda o problema da evolução biológica do ponto de vista meramente microscópico. Como é que as propriedades moleculares das proteínas de um dado organismo (incluindo folding, função e interações) afetam a fitness do mesmo (grosso modo, a capacidade de um organismo sobreviver e de se reproduzir).
3.ª ”Computers and proteins. Where the cyberspace meets structural biology”
Porque entender os processos do ciclo de vida viral, e, em particular, a entrada e desmontagem do capsídeo viral (uma concha protetora formada por proteínas) a um nível molecular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para as doenças virais.
4.ª “Mechanostability of proteins and virus capsids”
Porque se mostra como é que a realização de experiências in silico (ou seja em computadores) contribui para a resolução do problema do folding.
 

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

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