Já conhece o Albertina PT?

Primeiro grande modelo aberto de IA para a língua portuguesa

cérebro

O desenvolvimento de grandes modelos neuronais de IA generativa para a língua portuguesa ainda agora começou

Unsplash+ com Getty Images
António Branco
“Vamos continuar a desenvolver novas versões do Albertina, e também vamos desenvolver outros modelos de linguagem com arquiteturas neuronais diferentes da arquitetura da Albertina", diz António Branco
Fonte GICD DCI Ciências ULisboa

O primeiro grande modelo de Inteligência Artificial generativa para a língua portuguesa, para cada uma das variantes, do Brasil e de Portugal, gratuito, em código aberto e com acesso universal está disponível desde este mês e tem 900 milhões de parâmetros.

"Trata-se de um marco histórico muito importante na preparação tecnológica da língua portuguesa para a era digital."
António Branco

O Albertina PT destina-se a investigadores e organizações, públicas e privadas, grandes e pequenas, de todos os sectores económicos. No momento da sua publicação, o seu desempenho estabelece o estado da arte para o Português relativamente a modelos neuronais de linguagem publicados e abertos. É este tipo de modelos de linguagem que suportam toda a gama de aplicações de IA que estão a fazer furor, desde chatbots até tradução automática.

"Trata-se de um marco histórico muito importante na preparação tecnológica da língua portuguesa para a era digital", diz em comunicado de imprensa, António Branco, professor do Departamento de Informática da Ciências ULisboa, coordenador do NLX | Grupo da Fala e Linguagem Natural da Ciências ULisboa e coordenador da equipa deste projeto, desenvolvido em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

O Albertina PT é um codificador da família BERT, baseado na arquitetura neural Transformer e desenvolvido sobre o modelo DeBERTa.

Para António Branco, o Albertina “constitui um passo crucial para democratizar esta tecnologia, que deixa de estar confinada às bigtechs e aos laboratórios de investigação, e vê todo o seu potencial disponível para alavancar a criação de valor e a melhoria da vida das pessoas”.
O desenvolvimento de grandes modelos neuronais de IA generativa para a língua portuguesa ainda agora começou. “Vamos continuar a desenvolver novas versões do Albertina, e também vamos desenvolver outros modelos de linguagem com arquiteturas neuronais diferentes da arquitetura da Albertina, uma vez que cada um à sua maneira é mais apropriado para diferentes finalidades e condições de utilização”, acrescenta António Branco.

Os investigadores do NLX Ciências ULisboa - João Rodrigues, Luís Gomes, João Silva, António Branco e Rodrigo Santos - e os investigadores do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores da FEUP - Henrique Lopes Cardoso e Tomás Osório - apresentam os resultados deste trabalho no artigo "Advancing Neural Encoding of Portuguese with Transformer Albertina PT*", submetido recentemente na arXiv.

“Este primeiro resultado e as reações que estamos a receber são muito encorajadores, e o balanço é muito positivo”, conclui António Branco.

O Albertina nos media
Expresso, Economia dia a dia, Human Resources, RTP, Correio da Manhã, Pplware Online.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Trabalho em Bio Hacking

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Equipa de trabalho CEAUL

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Homem a espreguiçar

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Conceção artística de um exoplaneta a passar (transitar) em frente da sua estrela

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Uma das formas de lidar com a ansiedade e o medo é ganhar perspetiva.

Rosto de Henrique Cabral

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Edifício C2

A primeira reunião do projeto PROSEU “PROSumers for the Energy Union: mainstreaming active participation of citizens in the energy transition”, financiado pelo Horizonte 2020 e com a duração de três anos, realiza-se no campus de Ciências, nos dias 22 e 23 de março.

Carrinho

Dez empresas discutem os últimos avanços no sector da mobilidade sustentável.

Sala de aulas

Parece razoável inferir que queremos ter estudantes que saibam como aprender e que conheçam como descobrir a informação que precisam a partir de uma variedade de fontes.

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Saí da FCUL ao fim da tarde rumo ao meu fim de semana. Para trás ficou um edifício imponente a fervilhar de vida, e ao mesmo tempo já a minha casa! A casa que nos ampara, nos ensina e, a mim, permitia uma entrada num mundo tão fortemente diferente do vivido por mim noutro lugar.

Pessoas na Politécnica recuperam objetos no rescaldo do incêndio

Ainda durante o rescaldo do incêndio iniciaram-se as operações de salvamento e recuperação do que ainda fosse possível salvar e recuperar.

Imagem abstrata

Dez países juntam-se para o estudo do património dos materiais plásticos.

Edifício da Escola Politécnica

Politénica (FCUL)... escrever e ou pensar sobre “ELA”, hoje, ainda me emociona...

Pormenor de uma palmeira

Agora era diferente. No fim da Ferreira Borges surgia sempre a mesma dúvida que me tolhia o passo: onde são as aulas hoje? E eu, traído pela minha própria desorganização, fazia todos os dias o mesmo esforço para encontrar uma qualquer lógica que me ajudasse a decidir para onde ir naquele dia. Politécnica? 24 de Julho? É claro que ter um horário comigo ajudaria...

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Marta Antunes, técnico superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Bombeiro apaga fogo

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Escola Politécnica

Passaram 40 anos do incêndio da “outra” Faculdade. São já poucos os que vivenciaram, alguns os que ficaram marcados. Para os mais novos, o “fogo na Politécnica” é apenas uma história que ouviram contar.

Mar

Qual o impacto das poeiras provenientes do Sahara na produtividade marinha do Oceano Atlântico tropical, particularmente nos coccolitóforos (fitoplâncton calcário)? Esta é a principal questão que irá marcar o trabalho de Catarina Guerreiro, investigadora do MARE.

pilhas de compostagem

O compostor da FCUL foi inaugurado há pouco mais de um ano, em 27 de novembro de 2016, numa parceria entre a HortaFCUL, o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da FCUL e o cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Gabriella Gilli

Gabriella Gilli, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, pretende usar um novo modelo teórico tridimensional, análogo ao que é usado para descrever a atmosfera de Vénus, para antecipar as futuras observações de exoplanetas quentes de tipo terrestre.

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Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o físico Vladimir Konotop e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Bernadette Bensaude-Vincent

A ULisboa atribui a 2 de março o título de doutor honoris causa a Bernadette Bensaude-Vincent, por proposta da Faculdade de Ciências, homenageando uma personalidade de grande relevo cientifico com relações estreitas com o contexto científico português, demonstrando publicamente quanto lhe deve e quanto se sente honrada por lhe poder conceder este titulo.

Biblioteca com alunos

A entrada na faculdade é muito mais do que a transição para uma nova etapa académica, é o início de uma aventura no próprio desenvolvimento, onde se passa de jovem a adulto. Esta fase acarreta desafios para o próprio e nas relações com os outros, ficando este jovem adulto entre o medo e o desejo de crescer com tarefas académicas, sociais, pessoais e vocacionais para fazer face, simultaneamente.

Campus de Ciências

Dois investigadores do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais receberam bolsas europeias Marie Sklodowska-Curie para desenvolver investigação nos próximos dois anos.

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