Opinião

O aparecimento da Filosofia da Inteligência Artificial em Portugal

Imagem de um cérebro em fundo digital

A Filosofia da Inteligência Artificial e da Computação surgiu pela primeira vez em Portugal no CFCUL Ciências ULisboa

Pixabay, Gerd Altmann
Paulo Castro
Paulo Castro
Fonte CFCUL

João Cordovil
João L. Cordovil
Fonte CFCUL

A linha de investigação em Filosofia da Inteligência Artificial e da Computação surgiu pela primeira vez em Portugal na Ciências ULisboa, nomeadamente, no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa (CFCUL), com o intuito de contribuir para um debate que interessa à sociedade no seu todo.

O desenvolvimento vertiginoso e imparável dos algoritmos de deep learning sobre big data vai desde o funcionamento das redes sociais, passando pela automação inteligente dos transportes e meios de produção, até ao controlo de armamento e fontes de energia.

É impossível não pressentir que as consequências e implicações do desenvolvimento da IA são profundas e radicais. Porém, estas consequências e implicações são ainda muito incertas. Estão por problematizar e por pensar.

Os investigadores na área da IA vêem-se frequentemente confrontados com múltiplas questões éticas, legais, sociológicas e filosóficas que tipicamente ultrapassam os limites de especialização das Ciências da Computação.

O que é a consciência? O que é o pensamento? Como pensar os limites éticos da IA? Questões, entre tantas outras. Problemas com que a Filosofia se tem debatido desde sempre, desenvolvendo estratégias de análise que podem vir a ser de grande utilidade às Ciências da Computação. Por outro lado, também podemos pensar sobre o próprio impacto da IA na sua aplicação à atividade científica.

Poderá a IA alterar significativamente a forma de produzir ciência? Poderá a IA ter a capacidade de produzir, por si só, resultados cientificamente relevantes? Poderá a IA ter capacidade, inclusive, de produzir ciência? Os problemas da Filosofia da Ciência carecem de um conhecimento mais específico sobre a realidade técnica da IA.

Dada a magnitude da transformação em curso pela presença da IA nas mais diversas áreas, é evidente a necessidade urgente de espaços de encontro que contribuam para a criação de sinergias entre as diversas áreas da comunidade científica em torno desta nova temática em Portugal.

Nota da redação: O 1º Simpósio Português sobre Filosofia e IA , subordinado ao tema - ser humano na era da IA - realiza-se nos dias 20 e 21 de outubro, no Fórum Cultural de Alcochete. O acontecimento é organizado pela Câmara Municipal de Alcochete e a coordenação científica é da responsabilidade da NOVA IMS e do CFCUL.O programa conta com vários oradores, destaque para os cientistas da Ciências ULisboa Anna Ciaunica, Helder Coelho (professor emérito do Departamento de Informática da Ciências ULisboa), João L. Cordovil, Klaus Gärtner, Luís Correia e Paulo Castro.

João L. Cordovil e Paulo Castro, investigadores do CFCUL Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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