Celebração dos 111 anos da Faculdade com uma viagem ao futuro

Grande auditório da Faculdade com pessoas

O programa dá destaque aos nomes dos alunos premiados, professores distinguidos, e funcionários com 25 anos de funções

GJ Ciências ULisboa

Vale a pena recordar os 111 anos comemorados no grande auditório da Faculdade no canal YouTube, numa viagem imaginária a Marte, com a tradicional entrega de prémios e distinções e outros momentos singulares, assim como conhecer a opinião daqueles que participaram no evento.

Cinquenta e seis estudantes receberam prémios de mérito académico atribuídos pela Faculdade (dois deles com o patrocínio Doutor Finanças), Caixa Geral de Depósitos, Esri Portugal, Fundação Jacqueline Dias de Sousa, Maxdata, Accenture, Milestone, Closer, ARALAB e FCiências.ID. Outros 161 alunos viram os seus nomes serem projetados no ecrã por terem sido comtemplados com diplomas de mérito. Nove funcionários foram distinguidos por terem alcançado 25 anos de exercício de funções. Quatro professores foram reconhecidos pela docência de excelência e 11 receberam menções honrosas. A brochura do programa dá destaque aos seus nomes.

Imagem de Pedro Mota Machado e Marta Daniela Santos projetada no ecran
A viagem imaginária a Marte teve como protagonista principal o professor Pedro Mota Machado
Fonte GJ Ciências ULisboa

Marina João, mãe de um dos alunos premiados, ficou muito surpreendida com a cerimónia e com tanta “coisa” importante que é feita na Faculdade e que não tinha conhecimento, considerando o evento muito interessante, dinâmico e emocionante.

Os 111 anos da Faculdade foram celebrados a 27 de abril de 2022 e nessa tarde, com uma sala quase cheia, a Direção agradeceu e reconheceu o impacto de Ciências na sociedade aos cientistas Ricardo Dias e Manuel Carmo Gomes; e o reconhecimento pelo impacto na comunidade da Faculdade aos funcionários José Lousa e Júlia Alves.

Durante o acontecimento foi ainda anunciado o vencedor do concurso de ideias para a sustentabilidade - “Banco de Tempo FCUL - Porque em Casa não pode faltar nada”, tendo sido ainda atribuída uma menção honrosa à proposta “Auditoria à Rede Hídrica – Estado e Gestão da Rede Hídrica do Campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa”.

Alunos a aplaudir
Foram vários os momentos em que se ouviram palmas no grande auditório da Faculdade
Fonte GJ Ciências ULisboa

A cerimónia terminou com a atuação da VicenTuna, com o bolo de aniversário e a inauguração do painel alusivo ao Programa Famílias Seguras, cujos resultados também foram apresentados durante o evento por Ricardo Dias.

Para Milena Santos, funcionária da Direção Financeira e Patrimonial, assistir à cerimónia este ano foi como se tivesse sido há uns anos, fazendo votos para que a Faculdade esteja cada vez mais próxima da sociedade e que os alunos encontrem um futuro próspero e cheio de novos desafios.

Guiomar Evans, professora do Departamento de Física, gostou muito da ideia de viajar até Marte e espera que a Faculdade continue a viajar cada vez mais longe. Semelhante opinião tem Luísa Costa, funcionária do Gabinete de Gestão Documental, Arquivo e Expediente. Sentiu-se a viajar com o professor Pedro Mota Machado, na entrevista conduzida por Marta Daniela Santos.

Ricardo Dias, representante da  Associação Nacional de Cuidados Informais e Luis Carriço  junto ao Painel famílias seguras
Durante a celebração do aniversário da Faculdade foi inaugurado o painel alusivo ao Programa Famílias Seguras
Fonte GJ Ciências ULisboa

Rita Serra, estudante de Matemática Aplicada, gostou de tudo no geral, comentando que “é bom ver a felicidade de toda a gente”. A colega de curso Beatriz Gonçalves também gostou muito do evento e diz que no próximo ano estará presente novamente.

Para Pedro Ré, professor do Departamento de Biologia Animal, comemorar o aniversário da Faculdade é sempre interessantíssimo. As conversas no futuro fizeram-no viajar no espaço e no tempo, também por isso deseja as melhores viagens para a Faculdade, salientando que o grande desafio agora passa pela necessária flexibilidade e adaptação aos novos tempos.

Para Miguel Pinto, aluno de Geologia, o evento foi muito bonito, tendo apreciado particularmente a atuação da VicenTuna. Para Teresa Corte Real, aluna de Biologia, a cerimónia foi muito especial, sobretudo porque foi a primeira vez que atuou com a VicenTuna, no grande auditório. A jovem espera que a Faculdade continue a sua trajetória, dando oportunidades a quem por cá passa e a abrir horizontes, algo que aconteceu consigo. “Eu tinha uma ideia do que queria fazer e agora que estou quase a ir embora tenho outra ideia, completamente diferente, devo essa mudança de ideias à Faculdade e fico muito grata por isso”, contou.

Atuação da VicenTuna no grande auditório
A cerimónia no grande auditório terminou com a atuação da VicenTuna
Fonte GJ Ciências ULisboa

Sonhar e fazer sonhar. Também é para isso que serve a ciência, comentou na ocasião José Afonso, professor do Departamento de Física, para quem é muito entusiasmante pensar naquilo que poderá estar a ser feito daqui a 10, 20, 50 ou 100 anos, acrescentando que é muito inspirador imaginar como a Faculdade pode estar envolvida em novas descobertas, daí que deseje que a Faculdade continue a olhar não só para dentro, mas sobretudo para fora.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de junho é com Nuno Rato, coordenador do Gabinete de Orçamento e Prestação de Conta da Direção Financeira e Patrimonial de Ciências.

Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Páginas