Candidaturas abertas aos Prémios Científicos Universidade de Lisboa/CGD

Foto de Luís Ferreira, Reitor da ULisboa, a discursar na cerimónia de entrega dos Prémios Científicos Universidade de Lisboa/CGD 2024.
André Farias Filipe / Universidade de Lisboa

Estão a decorrer as candidaturas para a edição de 2025 dos Prémios Científicos Universidade de Lisboa / Caixa Geral de Depósitos.

Os Prémios Científicos ULisboa/CGD, instituídos pela Universidade de Lisboa em parceria com a Caixa Geral de Depósitos, têm como objetivo reconhecer a qualidade em mais de vinte áreas do conhecimento, que representam a totalidade da investigação realizada na Universidade.

Em 2024, CIÊNCIAS foi distinguida com quatro Prémios e cinco Menções Honrosas, sendo por isso, a segunda Escola da Universidade de Lisboa mais galardoada, tanto a nível de premiados como de menções honrosas. Falámos com dois dos nossos premiados da última edição, para saber mais sobre o impacto que a atribuição deste prémio teve na sua vida profissional e na sua investigação.

Paulo J. Costa, professor de CIÊNCIAS e investigador do BioISI distinguido em 2024 com o Prémio Científico em Química e Engenharia Química, partilha que "a atribuição do Prémio Científico representou um marco significativo na minha trajetória profissional e no desenvolvimento da minha investigação. Este reconhecimento não só valorizou a qualidade do trabalho desenvolvido no campo da Química Computacional e Modelação Molecular, como também reforçou a relevância das nossas descobertas, especialmente no estudo das interações moleculares com potenciais aplicações em desenho de fármacos".

O investigador, que coordena o Computational Chemistry and Molecular Interactions Lab, acrescenta ainda que "o Prémio proporcionou maior visibilidade nacional e internacional à nossa investigação, impulsionando colaborações científicas e estimulando a publicação de resultados em revistas de alto impacto. Profissionalmente, este reconhecimento foi com certeza um fator que pesou na minha contratação como Professor Auxiliar, servindo também de motivação adicional para continuar a explorar novos caminhos científicos e contribuir de forma relevante para o avanço da ciência, quer na vertente do ensino, quer investigação”.

Vanessa F. Fonseca é investigadora no MARE de CIÊNCIAS e em 2024 foi-lhe atribuído o Prémio Científico na área da Biologia, Engenharia Biológica, Bioquímica e Biotecnologia. Considera que estes Prémios são "uma iniciativa já amplamente reconhecida no meio académico e não só, sendo também, por isso, um importante reconhecimento do esforço pessoal e colaborativo, que reflete a dedicação de toda uma equipa de investigação, incluindo alunos e outros colaboradores, na procura do conhecimento".

A investigadora especializada em ecologia e toxicologia marinha e estuarina, salienta também que “é de destacar a inclusão do currículo narrativo no processo de atribuição dos prémios, uma prática alinhada com os melhores padrões internacionais de avaliação, e que oferece a oportunidade, e o desafio, de enquadrar as nossas contribuições num contexto mais amplo, sublinhando não apenas a sua relevância científica, mas também o seu impacto societal”.

Foto de premiados de CIÊNCIAS presentes na entrega de Prémios Científicos ULisboa / CGD 2024.
Na foto: Vanessa Fonseca, Catarina Frazão Santos, Rita Cardoso, Cláudio Gomes, Ana Duarte Rodrigues, Paulo J. Costa - Premiados de CIÊNCIAS presentes na entrega de Prémios Científicos ULisboa / CGD 2024.

Em 2024, foram ainda distinguidas com Prémios Científicos as investigadoras de CIÊNCIAS: Rita Cardoso, em Ciências da Terra e Geofísica e Ana I. Simões, em História e Filosofia. Foram também atribuídas Menções Honrosas a Andreia Figueiredo, Catarina Frazão Santos, Cláudio M. Gomes, Ana Duarte Rodrigues e Jaime A. S. Coelho.


Se é professor, investigador doutorado ou bolseiro de pós-doutoramento com atividade de investigação na ULisboa há pelo menos dois anos, não deixe escapar esta oportunidade de vir a fazer parte destes ilustres premiados.

A edição de 2025 dos Prémios Científicos ULisboa/CGD vai atribuir 26 Prémios e 52 Menções Honrosas. Cada um dos participantes premiados recebe um incentivo à investigação no valor de €6.500. As candidaturas para esta edição decorrem até 14 de fevereiro. Toda a informação sobre o regulamento e as candidaturas está disponível na página dos prémios.

João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI CIÊNCIAS
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt

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Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o climatologista Ricardo Trigo e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Por forma a gerir a ansiedade de uma forma mais eficaz antes dos momentos de avaliação são propostas algumas estratégias que não eliminam a ameaça mas podem ajudar a lidar de um modo mais eficaz com a ansiedade.

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Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

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A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

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