Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço responsável pelo desenho, construção e teste do sistema ótico

NIRPS: espectrógrafo inovador

Poderoso sistema de ótica adaptativa, uma técnica que anula os efeitos da turbulência da atmosfera

Foto do instrumento NIRPS

Foto do instrumento NIRPS. A componente “dourada”, quase ao centro, é o ADC, cujo desenho, construção e teste foi feito pelo IA

N. Blind (Observatoire de Genève)/consórcio NIRPS/ESO

Segundo comunicado de imprensa emitido pelo IA este novo “caçador de planetas” é um instrumento inovador, que explora a zona do infravermelho, na sequência da participação do IA em diversos instrumentos para o Observatório Europeu do Sul (ESO), sendo que uma das novidades é o poderoso sistema de ótica adaptativa, uma técnica que anula os efeitos da turbulência da atmosfera. isto é, à superfície da Terra, este sistema simula condições semelhantes às do espaço, o que aumenta bastante a precisão do instrumento.

O espectrógrafo NIRPS, a sigla inglesa para Near-Infrared high resolution spectrograph, ou espectrógrafo no infravermelho próximo de alta resolução, cujo desenvolvimento e construção contou com a participação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), observa na banda do infravermelho, no Telescópio ESO de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile, complementando assim espectrógrafos como o HARPS e o ESPRESSO.

“Neste instrumento, o IA foi responsável pelo desenho, construção e teste do ADC (Atmospheric Dispersion Corrector, ou corretor de dispersão atmosférica), um sistema ótico que corrige a dispersão causada pela atmosfera, e que é fundamental para conseguir obter os melhores resultados com o NIRPS”, diz Alexandre Cabral, investigador do Departamento de Física da Ciências ULisboa e responsável pela equipa de Instrumentação e Sistemas para Astronomia do IA.

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O tema teve destaque nos seguintes órgãos de comunicação social: Notícias do Nordeste, Antena Livre, Jornal de Abrantes online, Praia Expresso, Sul Informação, Peneda Gerês TV, Jornal de Proença.

O foco do NIRPS é o estudo de exoplanetas rochosos, o tipo de planetas que se julga serem a chave para decifrar a formação e evolução planetária, além de serem considerados os melhores candidatos para o aparecimento de vida. As observações do NIRPS, em combinação com as de espectrógrafos na banda do visível, como o ESPRESSO, fornecem ainda importantes pistas sobre a composição dos exoplanetas, e até procurar por sinais de vida nas atmosferas destes. Apesar da principal motivação para a construção deste instrumento ter sido a observação de exoplanetas, o NIRPS é ainda usado noutras áreas, em particular no estudo de estrelas.

GJ Ciências ULisboa com Gabinete de Comunicação de Ciência do IA
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No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

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Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

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A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

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A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

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