Termodinâmica para físicos

Novo livro de Patrícia Faísca publicado em setembro pela editora CRC Press

imagem abstrata representativa de termodinamica

“A Concise Introduction to Thermodynamics for Physicists” é um instrumento de trabalho para estudantes de Ciências Físicas

PF

A Concise Introduction to Thermodynamics for Physicists” é o título do novo livro de Patrícia Faísca, professora do Departamento de Física (DF) na Ciências ULisboa, publicado em setembro pela editora CRC Press. A obra é dirigida a alunos de Ciências Físicas e visa proporcionar um primeiro encontro com a Termodinâmica, os seus princípios, estrutura formal e aplicações.

autoras do livro
Patrícia Faísca com Margarida Cruz e Ana Nunes, que colaboraram na escrita do livro
Fonte GJ Ciências ULisboa

Com oito anos de experiência a lecionar a disciplina de Termodinâmica e Teoria Cinética, nos cursos de Física, Engenharia Física e Engenharia Biomédica e Biofísica, Patrícia Faísca sentiu que era a altura certa para compilar a informação que transmite aos alunos durante as suas aulas, reunindo dados de vários livros da especialidade e toda a experiência de ensino acumulada ao longo do tempo. A sua intenção é que o livro seja um reflexo das suas aulas e da sua forma de ensinar.

“Quando ensinamos temos que ter a preocupação de que os alunos compreendem as matérias da melhor forma possível, e essa é a minha forma de ensinar, que procurei refletir neste livro.” Patrícia Faísca

Na sua opinião é fundamental expor a matéria e interagir com eles. Patrícia Faísca conta que pretende que este livro seja uma experiência interativa e proativa para quem está a ler. Isto é, a intenção da autora passa por expor a matéria, colocar questões e forçar o leitor a parar para pensar. A cientista também procurou usar uma linguagem acessível, estimulante e não frustrante; uma formatação de texto facilitadora da leitura, recorrendo a imagens, gráficos, quadros e uma notação matemática simples e familiar aos alunos.​

capa do livro
O livro pode ser adquirido no site da editora, no formato em papel ou e-book, e estará disponível em breve na biblioteca da Ciências ULisboa. Na compra do livro, o leitor tem direito a receber um conteúdo suplementar, com exercícios e problemas resolvidos.
Fonte PF

Após dois anos a escrever o livro, Patrícia Faísca conta, entusiasmada, que esta foi uma ótima oportunidade, que lhe permitiu partilhar a sua experiência enquanto docente na Faculdade. Sem esta experiência, “não seria o mesmo livro, seria mais formal, menos acessível, mais conservador, e com certeza menos pedagógico”, partilha.

Neste seu livro colaboraram ainda duas professoras do DF Ciências ULisboa. Margarida Cruz e Ana Nunes escreveram os dois últimos capítulos, dedicados, respetivamente, aos Sistemas Magnéticos e à Radiação Térmica.

No prefácio, deixa um agradecimento aos seus alunos, peças fundamentais que a ajudaram a evoluir enquanto professora e com quem tem aprofundando a compreensão da Termodinâmica.

Já pensou escrever um livro?

Patrícia Faísca é doutorada em Física pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, no contexto do Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biologia e Medicina. É professora auxiliar com agregação do Departamento de Física e vice-ccordenadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI), onde também dirige a linha temática de Biofísica. Desenvolve a sua investigação na área da Física Biológica com foco nos processos biomoleculares de folding e agregação de proteínas.

Tudo começou com o preenchimento de um inquérito de satisfação sobre os livros que Patrícia Faísca comprava online. Uma das perguntas - “Já pensou escrever um livro?” - e a resposta afirmativa, valeu-lhe um email da editora, com o desafio de apresentar uma proposta de livro sobre Termodinâmica.

À vontade da editora juntou-se a sua, já antiga, de escrever um livro sobre esta área científica. Avançou para a escrita de uma proposta, que diz ter sido mais exigente do que escrever o próprio livro.

Depois de mostrar o projeto, explicar de que forma o livro difere dos já existentes no mercado e escrever um capítulo de amostra, a proposta foi avaliada por um conjunto de revisores e aprovada em abril de 2020.

Marta Tavares com Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O primeiro Dictum et factum de 2017 é com Ânia Finuras, bolseira de gestão da Área de Comunicação e Imagem de Ciências.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

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