Novo ciclo de conferências arranca a 22 de junho

Quais são os Andamentos da Ciência?

Primeira sessão conta com José Madeira e a crise sismo-vulcânica de São Jorge

sao jorge ao fundo e logotipo da iniciativa

A primeira sessão do ciclo de conferências aborda a crise sismo-vulcânica da ilha de São Jorge, nos Açores

GICD Ciências ULisboa

“Andamentos da Ciência” é o novo ciclo de conferências da Ciências ULisboa que arranca no próximo dia 22 de junho. Nesta iniciativa, especialistas de diferentes áreas do conhecimento vão partilhar o saber sobre os temas mais atuais da sociedade, na forma de comunicações inspiradas nas palestras TED.

A forma como se faz ciência é marcada por vários ritmos, várias escalas de tempos – vários andamentos – desde os picossegundos aos milhões de anos. O que aprender da ligação entre diversas áreas da ciência na resposta a questões atuais? É a resposta que este ciclo pretende dar, com a participação de vários oradores, professores e investigadores de dentro e fora da Faculdade. Os “Andamentos da Ciência” pretendem dar as respostas de forma clara e descomplicada, despertando a curiosidade de todos.

A ideia original para este conjunto de conferências é de Pedro Almeida, subdiretor para a Comunicação e Imagem e Relações Externas, estando a organização dos eventos a cargo do Gabinete de Comunicação de Ciência, da Direção de Comunicação e Imagem da Faculdade. Marta Daniela Santos, coordenadora do Gabinete, deixa o convite: “deixem-se levar pela música da Ciência e venham aprender connosco, participando com as questões que nunca tiveram a oportunidade de colocar!”.

A 22 de junho, quarta-feira, pelas 17h00, realiza-se a primeira sessão. Ciências ULisboa convida todos os interessados para uma “viagem ao tempo profundo”, pela mão de José Madeira, professor do Departamento de Geologia na Ciências ULisboa e investigador no Instituto Dom Luiz (IDL).

Olhar para o passado para compreender o presente: o que sabemos sobre a crise sismo-vulcânica em São Jorge, Açores?” é o nome da sessão, que tem lugar na sala 8.2.39 (edifício C8, piso 2). A participação é livre, mas sujeita à capacidade da sala. No final, os interessados poderão participar numa visita guiada à sala de atividades de sismologia do IDL (participação sujeita a inscrição).

 

Olhar para o passado para compreender o presente: o que sabemos sobre a crise sismo-vulcânica em São Jorge, Açores?

Por José Madeira

Vivendo numa região tectónica e vulcanicamente ativa, os açorianos estão habituados aos sismos de baixa intensidade que se sentem regularmente nas várias ilhas. Na verdade, o arquipélago é a parte visível à superfície do oceano de um alinhamento de vulcões oceânicos ativos que se foram modificando ao longo de milhões de anos.

Mas, a 19 de março de 2022, os habitantes de São Jorge ficaram sobressaltados. Um número elevado de sismos de baixa e média magnitude, bastante acima dos valores de referência, começaram a ser sentidos. A sua frequência deixava no ar a dúvida: estaria iminente um cenário de erupção vulcânica? Este cenário tornava-se mais presente dada a recente crise sísmica que antecedeu a erupção vulcânica em La Palma, Canárias, com severas consequências económicas e sociais.

As semanas que se seguiram, com detalhado acompanhamento científico e trabalho de sensibilização junto da população, mostraram que a frequência dos sismos foi baixando e, consequentemente diminuindo o alarme.

O que sabemos sobre o passado geológico de São Jorge? Desde a chegada dos portugueses à ilha, no século XV, existem registos de sismos de magnitude elevada, crises sísmicas e três erupções. Venha conhecer o passado geológico desta ilha, para melhor compreender o seu futuro.

GJ Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

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