Tempestade e depressão são uma oportunidade de regeneração!

árvores caídas na Alameda da Universidade

Foram várias as árvores da ULisboa vítimas da depressão Martinho. Na Alameda da Universidade, três eucaliptos de grandes dimensões tombaram numa área pedonal lateral

Imagens cedidas pelos autores

A depressão Martinho, que em abril de 2024 atravessou o território português, provocou cortes de eletricidade, bloqueios em estradas e danos graves em infraestruturas. A disrupção do quotidiano foi evidente, visível nos noticiários e nas ruas com centenas de árvores caídas. A maioria destas árvores estavam isoladas, plantadas em solos compactados e pouco profundos, com sistemas radiculares frágeis e vulneráveis que não resistiram aos ventos fortes que se seguiram a dias de chuva (solos mais “fluidos”). Esta realidade convida a uma reflexão sobre o desenho urbano e o planeamento do espaço público: áreas verdes saudáveis requerem complexidade ecológica, e não apenas árvores espalhadas como ornamentos urbanos.

Com tempestade ou sem tempestade, a queda de árvores faz parte do ciclo natural dos ecossistemas. Em ambientes florestais, são momentos de perturbação como este que estimulam a biodiversidade, criam clareiras, renovam o sub-bosque e permitem o aparecimento de novos nichos ecológicos, ou seja, a oportunidade de inovação na natureza. É importante não esquecer este enquadramento ecológico: uma árvore caída é o início de outra coisa, não o seu fim.

transporte de madeira cortaada
A empresa de jardinagem responsável pelos espaços da junta de freguesia de Alvalade (Meristema) agilizou o transporte da madeira cortada até ao PermaLab, evitando assim uma pegada carbónica maior na gestão desta biomassa
Imagem cedida pelos autores

No entanto, nas cidades, esta madeira é frequentemente tratada como resíduo. Árvores caídas são removidas apressadamente da via pública, tratadas como lixo verde, quando na verdade são recursos valiosos e elementos de regeneração. Madeira morta é matéria viva: alimenta fungos, hospeda macroinvertebrados, abriga microrganismos e devolve carbono ao solo. Além disso, grandes troncos oferecem soluções acessíveis para criar mobiliário natural, delimitar caminhos ou construir estruturas em jardins urbanos.

O Laboratório Vivo de Sustentabilidade de CIÊNCIAS está vivo e atento a eventos inesperados e adaptou-se às circunstâncias e com ajuda dos voluntários da HortaFCUL, desviámos cerca de quatro toneladas de madeira de grandes árvores tombadas junto a CIÊNCIAS. Os troncos provieram do jardim do Museu de Lisboa, da Alameda da Universidade e do próprio campus de CIÊNCIAS. Esta biomassa foi integralmente utilizada na construção dos caminhos e clareiras das Bioilhas — o nosso mais recente projeto, que visa transformar relvados (verdadeiros desertos verdes) em bosques comestíveis de vegetação densa e nativa. Em vez de se perder no circuito da remoção urbana, esta madeira ficou onde pertence: a alimentar o solo.

Madeira cortada
Graças ao esforço e dedicação incansáveis de guardiões e voluntários da HortaFCUL, a quase totalidade dos troncos e dos ramos foi mobilizada para dar corpo e forma aos caminhos e clareiras do projeto Bioilhas@MARE
Imagens cedidas pelos autores

Devemos ainda repensar o papel da cidade no metabolismo dos seus próprios recursos. Lisboa produz diariamente toneladas de biomassa — quer proveniente das suas áreas verdes, quer do desperdício alimentar doméstico e institucional. Estes materiais são recursos valiosos que, se bem aproveitados, podem alimentar um circuito urbano de compostagem e regeneração do solo, essencial para uma agricultura local, sustentável e de proximidade.

As árvores caem, e vão continuar a cair. Mas é o que fazemos com essa madeira que define se estamos apenas a limpar a cidade — ou a regenerá-la.

Madeira cortada
Troncos oferecem soluções acessíveis para criar mobiliário natural, delimitar caminhos ou construir estruturas em jardins urbanos
Imagens cedidas pelos autores

António Vaz Pato e David Avelar, guardiões da HortaFCUL
noticias@ciencias.ulisboa.pt

“A parceria que temos [com a FCUL] contribuiu em larga escala para o desenvolvimento da Science4you”, comenta Miguel Pina Martins, a propósito do sucesso da empresa que soma novos galardões: o “Business Internationalization Award” e os Prémios Novos, na categoria Empreendedorismo.

Instituto Dom Luiz – University of Lisbon and the Center of Geophysics of the University of Coimbra invite applications for one Post-Doctoral research position. The post-doctoral researcher will be integrated in project QuakeLoc‐PT.

Sessão de esclarecimento sobre os mestrados no GeoFCUL 2013/14

Sessão de esclarecimento sobre os mestrados em Geologia 2013/2014 do GeoFCUL

 

17 Maio (sexta-feira), 10h00-11h30, sala 6.2.47

 

Terá a presença dos coordenadores:

Rosto de Luísa Canto e Castro Loura

Conciliar e anonimizar as mais extensas bases de dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência é uma tarefa com várias etapas, que se prevê estar finalizada no decorrer do quarto trimestre de 2013.

Aldeia mineira do Lousal

Até ao momento os Prémios GeoConservação já distinguiram a ação das autarquias de Idanha-a-Nova, Valongo, Cantanhede, Arouca, Porto, Alcanena, Rio Maior e das associações de municípios Natureza e Tejo e dos Açores.

Anfiteato 3.2.14

Durante a sessão comemorativa do 102.º aniversário da FCUL, alguns dos melhores alunos da FCUL sorriram e encantaram com os seus depoimentos, num trabalho multimédia apresentado durante o evento.

Cerca de 93 alunos, agrupados em equipas de três elementos, realizaram as provas teóricas e experimentais nas instalações da FCUL.

No âmbito da disciplina de Estatística Ciência e Sociedade, a Profª Dirce Monteiro do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa, proferirá, no dia 23 de Abril (3ª feira) pelas 14:30, na sala 6.4.30,&n

Logotipo Dia da FCUl 2013

A FCUL foi criada no século XX, a 19 de abril de 1911, pouco mais de cem anos após o surgimento da primeira escola classificada como tal, a Universidade de Berlim, na Alemanha, em 1810. Em 2013 Ciências comemora 102 anos.

 

Manuel Nunes Marques

Manuel Nunes Marques, antigo diretor do Observatório Astronómico de Lisboa e professor aposentado do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da FCUL, faleceu durante a madrugada de 18 de abril. A missa de corpo presente realiza-se esta quinta-feira, pelas 19h00, na Igreja Nossa Senhora Conceição dos Olivais Sul, em Lisboa. O funeral realiza-se a 19 de abril, pelas 15h00, na Igreja de Santo António das Areias, no concelho de Marvão. Aos familiares, amigos e colegas, a FCUL apresenta as sinceras condolências.

património + educação = identidade

A Geometria na Politécnica, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

 

Carlos Rafael Borges Mendes

O interesse pelas ciências e tecnologias surgiu ainda no liceu, tendo optado por prosseguir os estudos na área da Biologia, em parte por influência de duas professoras dessa disciplina.

Visitas guiadas à  Exposição Formas & Fórmulas

13 de abril 11h30-13h00

11 de maio 11h30-13h00

Diálogos com Formas & Fórmulas

11 de abril 18h

No próxima quinta-feira, 11 de Abril, a FCUL e em particular, o Departamento de Informática, vão ser "invadidos" pelos alunos do secundário. Para visitar o DI-FCUL já temos cerca de 200  alunos inscritos.

Maqueta do Campus Sustentável da UL

As expetativas da equipa da Universidade Verde só podiam ser elevadas: as verbas alcançadas no âmbito desta iniciativa serão usadas para implementar medidas de eficiência energética, já identificadas nas auditorias realizadas.

Trial para todos os membros da b-on

 

“No stand da FCUL descobrimos áreas que não sabíamos sequer que existiam e que agora vamos querer pesquisar, já valeu a pena ter vindo. Vamos ter mais informação e hipóteses para ponderar!”, declarou um grupo de alunos da Escola Salesiana de Manique a visitar a banca da FCUL na Futurália.

Rosto de Fernando Ramos

“A maioria das instituições de ensino superior em Portugal têm qualidade superior às do Brasil, contrariando de forma que não deixa dúvidas a 'recomendação' do Governo brasileiro”, escreve Fernando Ramos num artigo publicado no jornal "Público" no passado dia 26 de março.

O artigo intitulado "PAMPA in the wild: a real-life evaluation of a lightweight ad-hoc broadcasting family" da autoria de Christopher Winstanley, Ra

O Departamento de Informática marcou presença na última edição da Futurália. A Futurália, a Feira de Ofertas Educativas e Formativas para estudantes, realizou-se de 13 a 16 de Março, na Feira Internacional de Lisboa (FIL)

“Luís Mendes Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinou Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Física dos Recursos Naturais”, refere o colega e amigo, Jorge Miguel Miranda.
 

Atualmente, a nova rubrica disponibiliza entrevistas realizadas a participantes e colaboradores da última edição do Dia Aberto e a dois investigadores que trabalham na área da surdez genética.

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