Pequenas florestas em rede criam grandes impactos: O Primeiro Encontro da Rede de Miniflorestas de Portugal

Elementos da Rede Miniflorestas de Portugal
António Pato e David Avelar

No passado dia 7 de março, a FCULresta recebeu o primeiro encontro presencial das entidades parceiras que integram a recém-criada Rede de Miniflorestas de Portugal. O local do evento serviu também para celebrar os 4 anos da minifloresta de CIÊNCIAS, a primeira documentada no país e pioneira na adaptação do método de Miyawaki ao restauro de ecossistemas mediterrânicos em meio urbano em clima mediterrânico, mas sobretudo para refletir sobre os frutos que este projecto tem deixado um pouco por todo o país. Para assinalar a ocasião, uma equipa de reportagem da RTP esteve no local para acompanhar as conversas e a visita. Atualmente, fazem parte da Rede de Miniflorestas de Portugal 40 miniflorestas, facilitadas e monitorizadas por 6 associações:  2adapt (em parceria com CIÊNCIAS), The Biggest Mini Forest (Algarve), Ilhas de Biodiversidade (Área Metropolitana de Lisboa), Forest Impact (Cascais e Évora), URBEM (Lisboa) e Nativawaky (Algarve).


Fonte: António Pato e David Avelar

A rápida adoção deste modelo (Miyawaki) de restauro natural em áreas urbanas por escolas, institutos e empresas é um sintoma da procura de soluções para adaptar comunidades e espaços de coexistência aos efeitos adversos das alterações climáticas e perda de biodiversidade. Para além de prestarem serviços do ecossistema como o suporte de biodiversidade, a regulação do efeito ilha de calor e a captação e armazenamento de águas pluviais, as miniflorestas têm sido polos gregários de pessoas em busca da reconexão com a sua comunidade e com a natureza, estabelecendo um serviço cultural essencial para a coesão social. 


Fonte: António Pato e David Avelar

Neste encontro em particular, os representantes de quatro das seis entidades aproveitaram a ocasião não só para celebrar as conquistas dos seus projetos mas também para partilhar com o grupo várias das dificuldades sentidas nos processos de criação e manutenção das miniflorestas. Foram destacadas a dificuldade na remoção inicial de gramíneas - que atrasam o processo de sucessão ecológica -, a falta de apoio e reconhecimento institucional top-down, sobretudo de algumas lideranças de escolas, os desafios do envolvimento comunitário a longo-prazo no cuidado dos espaços e os obstáculos à obtenção de um financiamento mais estável para valorizar e promover o trabalho das associações. 

Em todo o caso, os membros da rede foram unânimes num ponto: as miniflorestas são ferramentas de regeneração natural com elevado alcance e replicabilidade e ninguém no grupo tem dúvidas de que continuarão a ganhar expressão no espaço urbano. O encontro reforçou a importância da colaboração e do conhecimento partilhado para que estas iniciativas continuem a florescer, inspirando mais comunidades a criar os seus próprios oásis de biodiversidade.

No seu conjunto, a Rede de Miniflorestas de Portugal já transformou 6.540m2, envolvendo 2.770 pessoas na plantação de 17.650 plantas de cerca de 32 espécies autóctones, com uma taxa média de sobrevivência de 84%. E esta é apenas a parte visível passível de ser quantificada! A componente invisível e o sentimento de pertença a uma comunidade com propósito diz-nos que o impacto da rede tem sido enorme e o seu potencial difícil de calcular, mas certamente um pequeno contributo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

António Pato e David Avelar em colaboração com DCI CIÊNCIAS
dci@ciencias.ulisboa.pt

A iniciativa existe desde 2008. “Um pequeno Roteiro pela Energia Solar Fotovoltaica na Faculdade de Ciências” inclui visitas guiadas ao Campus Solar e à central de mini geração fotovoltaica nos telhados da Faculdade de Ciências, e ainda a palestra “A revolução solar vem aí!”, proferida pelo professor António Vallêra.

“Os ensinamentos adquiridos em Ciências estão na base das investigações que tenho desenvolvido, foi através deles que adquiri os conceitos e conhecimentos que me permitem desenvolver o estudo dos materiais. Por outro lado, a interação com diferentes áreas da Geologia permite absorver muita informação importante para a interpretação de muitos dos achados”, explica a investigadora Elisabete Malafaia.

Jean-Paul Montagner, Institut de Physique du Globe, Université Paris-Diderot, Paris, France

António Castelo, Aidnature

"Recordo-me sobretudo dos professores e da matéria que dava nas aulas. A minha pancada com evolução é forte e já nessa altura era. Ainda hoje nada me dá mais prazer do que aprender e compreender como funciona a vida na terra. Tive muito bons professores durante o curso e isso foi fundamental até quando, mais tarde, saí para fazer o mestrado em Inglaterra", conta o antigo aluno de Biologia de Ciências, António Castelo.

Expedição Aidnature

“Cada animal, cada comportamento é um desafio. O momento em que conseguimos a imagem de que estamos à espera e que imaginámos na nossa cabeça, é de uma adrenalina enorme, que contrasta com a paz que é estar horas no campo à espera”, declara António Castelo, antigo aluno do curso de Biologia de Ciências, agora biólogo na Aidnature.

 Nos dias 29 e 31 de outubro de 2014 realiza-se uma reunião em Heildelberg, na Alemanha, com o intuito de apresentar os 106 novos membros ao EMBO Council.

Ano Internacional da Cristalografia 2014

O Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa associa-se à comemoração do Ano Internacional da Cristalografia.

MATEMÁTICA E ENSINO

De acordo com o Despacho do Senhor Diretor da Faculdade, a eleição do Presidente do Departamento de Matemática terá lugar no próximo dia 30 de Maio.

Conferência no dia 16 de Maio, 11h30, anfiteatro 3.2.15, Edifício C3, FCUL, Campo Grande, Lisboa.

Marta Lourenço

Marta Lourenço, membro do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências e subdiretora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência foi galardoada com a Medalha George Sarton pela Universidade de Gent.

Imagem de Octávio Pinto

O seminário integrado na disciplina de Agricultura e Florestas, do mestrado em Ecologia e Gestão Ambiental, realiza-se dia 7 de maio, pelas 11h15, no edifício C2, 2.º piso, sala 2.2.14.

Christoph Meyer

Christoph Meyer começou a trabalhar no Centro de Biologia Ambiental de Ciências, em fevereiro de 2009. A estadia em Ciências tem corrido bem.

Tectonics and Neotectonics of the western North America and Associated Hazards

Conferência no dia 29 de Maio, 12h00, sala 6.2.56, Edifício C6, FCUL, Campo Grande, Lisboa.

EuroGP2014

Stefano Ruberto, Leonardo Vanneschi, Mauro Castelli & Sara Silva foram distinguidos com o best paper award for EuroGP 2014, durante a "17th European Conference on Genetic Programming", ocorrida entre 23 e 25 de abril, em Granada, Espanha.

A Biblioteca do Conhecimento Online, celebra o seu 10.º Aniversário

“Nestas formações, ensina-se, entre outros aspetos, a detetar situações de paragem cardiorrespiratória precocemente, a saber ligar o 112 rapidamente, sabendo dizer o que é importante, e iniciar manobras básicas, como compressões torácicas para manter alguma circulação e oxigenação dos órgãos vitais até à chegada de ajuda”, explicou o formador do INEM, Rui Rebelo.

The biosphere-atmosphere interactions mediate the largest exchanges in the global carbon cycle. Understanding the role of climate and other environmental factors on the carbon cycle of terrestrial ecosystems is key for assessing vulnerabilities and future feedback into the climate system.

A reportagem multimédia “Sonhar com o futuro” inclui testemunhos de candidatos ao ensino superior e que participaram na edição do ano passado do Dia Aberto.

Carla Nunes, Maria M. M. Santos e Carlos Baleizão

Os desafios que os novos mecanismos de financiamento suscitam apelam à criação de equipas multidisciplinares e complementares que incrementem o impacto da investigação desenvolvida.

Com o objetivo de mostrar as funções, tarefas e responsabilidades do cientista, o Departamento de Química e Bioquímica, o Departamento de Biologia Vegetal  e o IBEB receberam nos seus laboratórios 12 alunos do 12.º ano do Colégio São João de Brito.

Imagem editada pelo DI

O project Lusica e a contribuição para a exposição Retro Computing no 

Pormenor do cartaz do Programa de Estímulo à Investigação 2013

Entre 1994 e 2013, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu bolsas a 32 alunos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ao abrigo do Programa de Estímulo à Investigação. Na última edição Alexandra Symeonides e Sara Realista foram as felizes contempladas.

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