Homenagem ao Professor João Cosme Santos Guerreiro, matemático e “pessoa profundamente humana e generosa”

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“O professor que mais marcou a lecionação da Matemática”. Foi com estas palavras que Luís Saraiva, matemático e professor de CIÊNCIAS, começou a sessão de homenagem ao Professor João Cosme Santos Guerreiro, matemático de CIÊNCIAS, mas muito mais para além disso. “Pessoa profundamente humana e generosa”, sublinhou Luís Saraiva.

A plateia que assistia anuiu com frequência sempre que estas palavras foram proferidas – e foram-no por todos os intervenientes na sessão.

“Uma pessoa que vivia a matemática de maneira diferente, tinha outra humanidade e profundidade”, refere Jorge Nuno Silva, professor aposentado de CIÊNCIAS e presidente da Associação Ludus.

Aluno de João Guerreiro durante a licenciatura, Dinis Pestana, estatístico e professor jubilado de CIÊNCIAS, elogiou a sua forma “viva de construir a matemática”, salientando que o professor João Guerreiro “era um conversador exímio e eloquente”.

Dinis Pestana partilha ainda que o interesse pela História da Estatística, cadeira que lecionou, em muito se deveu ao Professor João Guerreiro que lhe passou indicações para terminar de lecionar a cadeira de História do Pensamento Matemático.

“Um homem encantador, com um carater admirável e um sentido de humor acutilante”, termina Dinis Pestana.

“É comum entre antigos alunos elogiar a clareza e elegância excecional das suas aulas”, refere Luis Sanchez, Professor Catedrático Jubilado do Departamento de Matemática, em CIÊNCIAS. "Preparava as aulas cuidadosamente, apesar de as dar munido de uma pequena folha de papel".

“Tudo se desenrolava e todos ficavam com a sensação de que o discurso não podia ser melhorado”, conclui Luis Sanchez.

O filho, João Peste, vocalista da banda Pop Dell’Arte também não faltou à sessão de homenagem do pai. No final foi ainda servido um beberete oferecido pela Associação Ludus.

Tânia Marques - Gabinete de Comunicação de Ciência - DCI CIÊNCIAS
trmarques@ciencias.ulisboa.pt

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grupo de participantes

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Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

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