Prémio de Doutoramento em Ecologia – Fundação Amadeu Dias

2.º lugar para Alice Nunes

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Para Alice Nunes “a FCUL é quase como uma ‘segunda casa’, onde tenho encontrado condições para desenvolver o meu trabalho de investigação em Ecologia”

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Ricardo Rocha, alumnus Ciências, colaborador do cE3c e investigador na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, foi distinguido com o primeiro lugar na primeira edição do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias. Elsa Rodrigues, investigadora da Universidade de Coimbra, ficou em 3.º lugar. Ambos também apresentam as suas teses durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia. A SPECO recebeu nove candidaturas de doutorados com teses defendidas nas universidades de Lisboa, Coimbra, Aveiro, Porto e Algarve. Os prémios, no valor de dois mil e quinhentos euros, são atribuídos, respetivamente, ao primeiro e segundo classificados. Ao terceiro classificado é atribuída uma menção honrosa.

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Entrevista com Ricardo Rocha


Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais
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“É muito gratificante ver o nosso trabalho reconhecido entre outros de muito boa qualidade e um motivo de orgulho pelo facto de ser promovido pela Sociedade Portuguesa de Ecologia (SPECO)”, diz Alice Nunes, antiga aluna de Ciências, investigadora pós-doc do grupo Ecology of Environmental Change - eChanges do cE3c e uma das vencedoras da primeira edição do Prémio de Doutoramento em Ecologia – Fundação Amadeu Dias.

Alice Nunes chegou a Ciências em 1995, nesta faculdade concluiu a licenciatura em Biologia e o mestrado em Bioestatística. “A FCUL é quase como uma ‘segunda casa’, onde tenho encontrado condições para desenvolver o meu trabalho de investigação em Ecologia”, conta.

Em junho deste ano terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio de Doutoramento em Ecologia – Fundação Amadeu Dias.

Alice Nunes estudou e identificou atributos funcionais das plantas como ferramenta para o restauro de zonas áridas e mostrou que a diversidade funcional responde de forma mais previsível ao clima do que a diversidade de espécies.


Alice Nunes mostrou que a diversidade funcional responde de forma mais previsível ao clima do que a diversidade de espécies
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Com este trabalho - orientado por Cristina Branquinho e Otília Correia, professoras do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências; Amadeu Soares, professor da Universidade de Aveiro e Francesco de Bello, investigador da Universidade South Bohemia, na República Checa - desenvolveu um indicador baseado em múltiplos atributos funcionais, que pode ser usado para mapear áreas em risco de desertificação e degradação do solo, como noticia a SPECO, tratando-se duma ferramenta que contribui para melhorar as previsões dos efeitos das alterações climáticas nas zonas áridas e otimizar estratégias de gestão e restauro destas áreas.

Atualmente, é nesta linha de investigação que desenvolve o seu trabalho, nomeadamente num projeto que envolve a validação dos indicadores desenvolvidos em diferentes zonas áridas no mundo, por exemplo, em zonas semiáridas no Brasil.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

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O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

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Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

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