BioISI Ciências ULisboa, CIC NanoGUNE e Universidade de Glasgow

Investigadores desvendam ação de agentes quimioterapêuticos na luta contra o cancro

Artigo publicado na Chemistry A European Journal Chemistry decorre de projeto proposto pela Fciências.ID

Estrutura molecular do óxido aniónico [Mo7O24]<sup>6-</sup>, cuja dissolução apresenta propriedades oncocidas

Estrutura molecular do óxido aniónico [Mo7O24]6-, cuja dissolução apresenta propriedades oncocidas

Chem. Eur. J. 2021, 27, 8977-8984

Polioxometalatos (POMs) são grandes agregados moleculares inorgânicos que têm mostrado algum potencial em medicina nomeadamente como anti-retrovirais.[1]

A presença de uma molécula conhecida como hepta-molibdato [Mo7O24]6- ({Mo7}) já é conhecida como agente eficaz no tratamento do cancro colorretal[2] provavelmente devido à sua ação promotora da inserção de água na ligação fosfo-éster do ADN.

[1] J. T. Rhule, C. L. Hill, D. A. Judd, R. F. Schinazi, Chem. Rev. 1998, 98, 327-358. https://dx.doi.org/10.1021/cr960396q

[2] H. FUJITA, T. FUJITA, T. SAKURAI, T. YAMASE, Y. J. T. T. j. o. e. m. SETO, Tohoku J. Exp. Med. 1992, 168, 421-426.

Numa investigação conjunta entre o Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) da Ciências ULisboa, a CIC NanoGUNE, na Espanha e a Universidade de Glasgow, no Reino Unido, um grupo de cientistas descobriu que a atividade anticancerígena do {Mo7} se efetua por intermédio de outra espécie de tamanho mais reduzido, concretamente [Mo2O8]4-, originária da decomposição do agregado inicial.

A principal conclusão deste estudo permite um avanço no conhecimento sobre quimioterapias com óxidos de molibdénio e realça as nuances pelas quais os sucessivos equilíbrios de pH controlam a ação oncocida aparente do {Mo7}. Este trabalho abre ainda o caminho para novas rotas terapêuticas na quimioterapia.

Os investigadores conseguiram demonstrar por via computacional como se manifesta a reação de inserção de água no grupo fosfo-éster por ação do [Mo2O8]4- e ainda a incapacidade do hepta-molibdato {Mo7} ativar diretamente a reação.

Este trabalho foi desenvolvido no BioISI Ciências ULisboa, no âmbito do projeto “In Silico Bionanosolutions”, liderado por Adrià Gil Mestres, e contou com a participação de Frederico F. Martins, Ángel Sánchez-González e Nuno A. G. Bandeira. Outros parceiros da equipa são José Lanuza, Xabier Lopez e Haralampos Miras. O projeto teve como instituição proponente a Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (Fciências.ID) e foi financiado no valor de € 238 756,96, ao abrigo do concurso para financiamento de projetos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico em todos os domínios científicos - 2017.

Os resultados desta investigação “Probing the Catalytically Active Species in POM-Catalysed DNA-Model Hydrolysis” foram publicados em abril de 2021 na revista europeia de química Chemistry A European Journal.

Ativação hidrolítica da espécie [Mo2O8]4 na capa da Chemistry A European Journal

Capa da revista

O artigo teve ainda maior destaque em junho de 2021, quando foi capa da revista, volume 27, fascículo 35. A ilustração diz respeito à ativação hidrolítica da espécie [Mo2O8]4.

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O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

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