COVIDETECT vence Prémios Verdes na categoria investigação

Galardoados com os Prémios Verdes

Os vencedores foram conhecidos no Dia Mundial do Ambiente, numa cerimónia que teve lugar na Fábrica da Água de Alcântara, em Lisboa

Marcos Borga

Prémios Verdes 2022

Categoria personalidade - 1.º prémio ex aequo: Nuno Maulide e Luísa Schmidt; menções honrosas: Raimundo Quintal e Rodrigo Serra

Categoria inspiração - 1.º prémio: Paulo Magalhães, fundador da Casa Comum da Humanidade; menções honrosas: Eunice Maia, Fundadora da Maria Granel e Estrela Matilde, Fundadora da Fundação Príncipe

Categoria investigação - menções honrosas: Seena Sahadevan / Nanoplásticos e Lénia Mestrinho, em representação do Data Science Knowledge Center da Nova SBE

Categoria ação - 1.º prémio:  Alfredo Cunhal Sendim / Herdade Freixo do Meio; menções honrosas: SOS Quinta dos Ingleses e CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental / Projeto Ocean Action

Categoria água e cidades sustentáveis - 1.º prémio: CML / Rede de Bebedouros de Lisboa; menção honrosa: CML / Parques e Jardins de Lisboa: o mesmo verde, a água é outra. Rega sustentável com água +

Categoria energias verdes - 1.º prémio: Dourogás Renovável / Projeto Hidrogasmove & Solargasmove;

Categoria arquitetura sustentável - 1.º prémio: Município do Porto / Alteração e Ampliação do Edifício São Dinis; menção honrosa: ISQ / E-Tijolo

Categoria tecnologia verde - 1.º prémio: Next Generation Chemistry /Make it Bio; menção honrosa: Inokem SA / Inokem Biotech Shop

Categoria conservação da natureza - 1.º prémio: Fundação Oceano Azul, com os Governos Regionais da Madeira e dos Açores / Alargamento das Áreas Marinhas Protegidas; menções honrosas: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas / Habmonte e GEOTA / Renature Monchique

Categoria especial PALOP - 1.º prémio: AquaInSilico / Phos-Value (Cabo Verde); menção honrosa: AdP – Águas de Portugal Internacional – Serviços Ambientais + Cidade de Huíla (Angola)

O COVIDETECT é o vencedor dos Prémios Verdes na categoria investigação. “É uma distinção que muito nos honra e que reforça o caráter inovador e visionário do projeto”, diz Mónica Vieira Cunha, professora do Departamento de Biologia Vegetal da Ciências ULisboa, investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e coordenadora científica do consórcio.

A iniciativa da Visão e Águas de Portugal (AdP) recebeu 150 candidaturas para dez categorias em concurso. Os vencedores foram conhecidos no Dia Mundial do Ambiente, numa cerimónia que teve lugar na Fábrica da Água de Alcântara, em Lisboa.

O júri da iniciativa que tem o Alto Patrocínio do Presidente da República – composto por Filipe Duarte Santos, Viriato Soromenho Marques, Catarina Albuquerque, Sofia Santos, Pedro Matos Soares, José Furtado e Mafalda Anjos – deliberou entregar nesta 1.ª edição 11 prémios e 14 menções honrosas a pessoas, empresas e organizações que mais se destacam em Portugal na área do ambiente.

O COVIDETECT demonstrou a viabilidade da vigilância precoce da circulação e transmissão do vírus SARS-CoV-2 na comunidade através da monitorização das águas residuais, numa perspetiva complementar à vigilância sindrómica, apenas quatro semanas após o primeiro caso da COVID-19 em Portugal.

“Rapidamente implementámos a epidemiologia baseada em águas residuais, analisámos as barreiras à progressão do material genético do vírus ao longo das instalações de tratamento e implementámos a vigilância genómica para analisar a diversidade genética do vírus. Tudo isto vários meses antes da comunidade científica e das autoridades de saúde começarem sequer a falar de variantes de preocupação”, explica Mónica Vieira Cunha, para quem esta distinção é também um reconhecimento do esforço, dedicação e do elevado espírito de missão e de partilha da equipa, visando contribuir ativamente e em tempo real para o conhecimento e controlo da COVID-19.

Mónica Vieira Cunha refere ainda que este projeto pioneiro a nível internacional criou oportunidades de grande interação entre a academia, o setor empresarial do Estado e a Administração Central. “O conhecimento e experiência gerados foram partilhados abertamente no ecossistema nacional e com a Comissão Europeia (CE) e ajudaram a definir os moldes da Recomendação nº 2021/472 da CE, que preconiza a implementação de um sistema de monitorização de SARS-CoV-2 na população europeia, o qual já está em curso, também com a participação científica da Ciências ULisboa”, diz.

A equipa multidisciplinar interinstitucional do COVIDETECT é composta ainda pelo Laboratório de Análises do Instituto Superior Técnico da ULisboa, AdP VALOR, Águas do Tejo Atlântico, Águas do Norte e SIMDOURO.

A monitorizou da circulação do vírus SARS-CoV-2 ocorreu nas águas residuais dos efluentes de três hospitais de referência e em cinco Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) localizadas nos grandes centros urbanos de Lisboa, Cascais, Gaia e Guimarães.

Viriato Soromenho Marques, Mónica Vieira Cunha e memdo do IST
Viriato Soromenho Marques, Mónica Vieira Cunha e Ricardo Santos
Fonte Marcos Borga

Na abertura da cerimónia de entrega dos prémios esteve presente o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, que abriu a sessão de trabalhos. O evento contou ainda uma apresentação do climatologista e professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Ciências ULisboa, Carlos da Camara. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, também interviu na cerimónia que terminou com uma mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Rapidamente implementámos a epidemiologia baseada em águas residuais, analisámos as barreiras à progressão do material genético do vírus ao longo das instalações de tratamento e implementámos a vigilância genómica para analisar a diversidade genética do vírus. Tudo isto vários meses antes da comunidade científica e das autoridades de saúde começarem sequer a falar de variantes de preocupação.”
Mónica Vieira Cunha

cARLOS DA cAMARA
Carlos da Camara durante a apresentação
Fonte Marcos Borga

GJ Ciências ULisboa com Visão
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O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

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