FCUL no mundo do trabalho

“Aprender fazendo”

Imagem cedida por Rafael Soledade

Portal de Emprego da FCUL

Investir na inserção profissional dos alunos de Ciências é uma das fortes apostas da FCUL. Para isso, a Faculdade dispõe de um serviço de apoio na ligação entre os mundos empresarial e académico - o Portal do Emprego.Aqui, os alunos e os alumni da FCUL encontram oportunidades criadas por empresas inscritas na rede e cujo ramo de atividade contemple as áreas de formação da FCUL.
Para fazer parte deste portal, é necessário fazer o registo na página http://emprego.fc.ul.pt/. Depois, cada utilizador fica responsável pela gestão do seu perfil pessoal, bem como pela disponibilização do seu currículo e pela respetiva candidatura às ofertas. Para qualquer apoio necessário, existe uma equipa pronta a ajudar através de contacto presencial, ou por email emprego@fc.ul.pt ou telefone 21 750 00 00 (ext.: 25336).Bom trabalho!

Foi há cerca de um ano e meio que Rafael Soledade aceitou o desafio: combinar a formação académica com a atividade profissional. Em setembro de 2012, o aluno do Departamento de Informática da FCUL iniciava o estágio curricular na Accenture, empresa de consultoria global de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing. O objetivo? Desenvolver a tese de mestrado em Engenharia Informática centrada na “Solução integrada de reconhecimento de veículos através de métodos baseados em vídeo”.

O tema surgiu em resposta à “baixa automatização no reconhecimento de matrículas nos Estados Unidos da América”. Assim, o projeto partiu da perceção de que, atualmente, “a validação automática dos dados de um veículo que passe num ponto de portagem eletrónico - onde é tirada uma foto ao veículo para depois serem enviados os dados de pagamento, ao invés da tradicional cobrança de portagem paga na hora -, é feito através de algoritmos de reconhecimento dos caracteres (OCR) presentes na imagem da matrícula” e, por isso, “o projeto consistiu essencialmente em desenvolver um método alternativo a este, chamado fingerprinting de imagens, que permite ter taxas de sucesso mais elevadas no reconhecimento e validação da matrícula, pois a identificação é feita com base em pontos de interesse visuais detetados na imagem”, explicou o informático.

O trabalho desenvolvido contribuiu para a abertura de um nicho de mercado já que, como explica o aluno, “[para além da diferenciação face à concorrência em relação ao] módulo de fingerprinting utilizado, trata-se de uma tecnologia state-of-the-art, ainda com muito poucas soluções implementadas a nível mundial. Neste campo, somos pioneiros”. A importância do projeto reforçou-se com a sua venda a um cliente nos EUA.

“Aprender fazendo”

Levado a cabo durante nove meses, a metodologia de trabalho centrou-se na leitura de documentação, desenho, implementação e realização de testes. Durante o processo, a fase de investigação e leitura de documentação bem como a fase de otimização do algoritmo, foram as principais dificuldades sentidas pelo aluno.

Para lá das dificuldades, o aluno enfatiza as diferentes aprendizagens adquiridas, como sendo o contacto com diversas frameworks e bibliotecas e o conhecimento de novas metodologias de planeamento de tarefas. Foi também neste contexto, o do “mundo do trabalho”, que Rafael aprendeu a importância de uma das “velhas máximas” dos professores- “isto vai ser-vos muito útil!” -, uma vez que, como contou, “o principal desafio de toda a experiência foi o contacto com as frameworks Java com que tive de trabalhar, pois implicou ter de relembrar e aplicar toda uma série de conceitos teóricos que aprendi durante o curso e que, de forma errada, muitas vezes achamos que não nos serão mais úteis após sairmos da faculdade”. Desta forma, afirma não ter dúvidas quanto à importância dos ensinamentos apreendidos em Ciências: “foi devido às bases de conhecimento que adquiri na FCUL que consegui por em prática tudo aquilo que foi proposto no decorrer do projeto. Caso contrário, a experiência teria sido muito menos positiva em todos os aspetos”.

Oportunidades à vista

Interessado, colaborante e sistemático. Estes são os adjetivos que, para António Ferreira, professor do DI-FCUL e orientador desta tese, melhor definem Rafael Soledade. Sobre a oportunidade “agarrada” pelo aluno, o professor reforça: “este caso de sucesso mostra as virtudes da simbiose entre a universidade e o meio empresarial, mesmo que por tempo limitado à duração da unidade curricular de dissertação/projeto em Engenharia Informática, e pode servir de base para inspirar futuros alunos do mestrado em Engenharia Informática e a comunidade académica em geral”. A mesma opinião é partilhada pelo aluno, que acrescenta: “(…) esta ligação [permite] esclarecer e desmistificar algumas ideias erradas que os alunos muitas vezes têm sobre o mundo do trabalho”.

Depois de entregar a tese, avaliada com 19 valores, o aluno foi admitido na empresa Accenture e continua a trabalhar no mesmo projeto, com a mesma equipa.

Futuramente o estudante gostaria de “experimentar outras realidades”, para lá das indústrias das portagens. No entanto, a nível técnico, é com as tecnologias Java que pretende trilhar o seu caminho.

Aos colegas da FCUL, Rafael Soledade deixa o conselho: “não tenham medo de concorrer a uma tese inserida num contexto empresarial. É uma experiência enriquecedora, irão ter contacto com tecnologias novas muito específicas a este meio e é ainda uma excelente oportunidade de enriquecerem o vosso currículo”.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt
Edifício C2

A primeira reunião do projeto PROSEU “PROSumers for the Energy Union: mainstreaming active participation of citizens in the energy transition”, financiado pelo Horizonte 2020 e com a duração de três anos, realiza-se no campus de Ciências, nos dias 22 e 23 de março.

Carrinho

Dez empresas discutem os últimos avanços no sector da mobilidade sustentável.

Sala de aulas

Parece razoável inferir que queremos ter estudantes que saibam como aprender e que conheçam como descobrir a informação que precisam a partir de uma variedade de fontes.

Papel ardido

Saí da FCUL ao fim da tarde rumo ao meu fim de semana. Para trás ficou um edifício imponente a fervilhar de vida, e ao mesmo tempo já a minha casa! A casa que nos ampara, nos ensina e, a mim, permitia uma entrada num mundo tão fortemente diferente do vivido por mim noutro lugar.

Pessoas na Politécnica recuperam objetos no rescaldo do incêndio

Ainda durante o rescaldo do incêndio iniciaram-se as operações de salvamento e recuperação do que ainda fosse possível salvar e recuperar.

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Dez países juntam-se para o estudo do património dos materiais plásticos.

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Politénica (FCUL)... escrever e ou pensar sobre “ELA”, hoje, ainda me emociona...

Pormenor de uma palmeira

Agora era diferente. No fim da Ferreira Borges surgia sempre a mesma dúvida que me tolhia o passo: onde são as aulas hoje? E eu, traído pela minha própria desorganização, fazia todos os dias o mesmo esforço para encontrar uma qualquer lógica que me ajudasse a decidir para onde ir naquele dia. Politécnica? 24 de Julho? É claro que ter um horário comigo ajudaria...

Rosto de Marta Antunes

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de março é com Marta Antunes, técnico superior do Departamento de Geologia de Ciências.

Bombeiro apaga fogo

Era madrugada e o edifício da Faculdade de Ciências de Lisboa, na rua da Escola Politécnica, ardia. Dezoito de março, seriam duas horas da madrugada. Um salto da cama, um vestir rápido e uma fuga apressada ao encontro das labaredas.

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Passaram 40 anos do incêndio da “outra” Faculdade. São já poucos os que vivenciaram, alguns os que ficaram marcados. Para os mais novos, o “fogo na Politécnica” é apenas uma história que ouviram contar.

Mar

Qual o impacto das poeiras provenientes do Sahara na produtividade marinha do Oceano Atlântico tropical, particularmente nos coccolitóforos (fitoplâncton calcário)? Esta é a principal questão que irá marcar o trabalho de Catarina Guerreiro, investigadora do MARE.

pilhas de compostagem

O compostor da FCUL foi inaugurado há pouco mais de um ano, em 27 de novembro de 2016, numa parceria entre a HortaFCUL, o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da FCUL e o cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

Gabriella Gilli

Gabriella Gilli, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, pretende usar um novo modelo teórico tridimensional, análogo ao que é usado para descrever a atmosfera de Vénus, para antecipar as futuras observações de exoplanetas quentes de tipo terrestre.

Vladimir Konotop

Nesta fotolegenda destacamos uma passagem da entrevista com o físico Vladimir Konotop e que pode ser ouvida no canal YouTube e na área multimédia deste site.

Bernadette Bensaude-Vincent

A ULisboa atribui a 2 de março o título de doutor honoris causa a Bernadette Bensaude-Vincent, por proposta da Faculdade de Ciências, homenageando uma personalidade de grande relevo cientifico com relações estreitas com o contexto científico português, demonstrando publicamente quanto lhe deve e quanto se sente honrada por lhe poder conceder este titulo.

Biblioteca com alunos

A entrada na faculdade é muito mais do que a transição para uma nova etapa académica, é o início de uma aventura no próprio desenvolvimento, onde se passa de jovem a adulto. Esta fase acarreta desafios para o próprio e nas relações com os outros, ficando este jovem adulto entre o medo e o desejo de crescer com tarefas académicas, sociais, pessoais e vocacionais para fazer face, simultaneamente.

Campus de Ciências

Dois investigadores do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais receberam bolsas europeias Marie Sklodowska-Curie para desenvolver investigação nos próximos dois anos.

Concorrentes

A semifinal aconteceu a 17 de fevereiro, a final nacional a 12 de abril e a final internacional entre 5 e 10 de junho. Em Ciências foram apurados quatro finalistas, estudantes da ULisboa nos cursos de Física, Biologia, Engenharia Química e Matemática Aplicada e Computação.

Carlos Mateus Romariz Monteiro

Faleceu a 9 de fevereiro de 2018, com 97 anos, Carlos Mateus Romariz Monteiro.

Pessoa sentada junto a uma mesa

Passamos, quer no trabalho como em momentos de lazer, longos períodos sentados. Estar sentado é um descanso! Mas, será mesmo assim?

João Martins

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de fevereiro de 2018 é com João Martins, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

A cooperação (e colaboração) científica apoia-se sempre em ensinar e aprender (dar e receber), num registo de amizade e humildade, de motivação e de empolgamento. A paridade é fundamental, tal como o “foco e simplicidade”, a relevância e a utilidade (Steve Jobs).

João Carlos Marques, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é o novo diretor do MARE, sucedendo no cargo Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências.

A iniciativa possibilita aos estudantes a recolha de informação sobre diversas áreas do saber das 18 escolas da Universidade de Lisboa.

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