Espectrógrafo ESPRESSO

Um passo em frente na descoberta do espaço

A equipa portuguesa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço testou uma das componentes chave do ESPRESSO, instalado no VLT, do ESO

imagem cedida por IA

“Primeira Luz”. Este é o termo utilizado em Astronomia para apelidar a primeira imagem de um objeto astronómico obtido com um novo instrumento. E fez-se, de facto, luz, através do espectrógrafo de alta resolução ESPRESSO.

O instrumento de grande importância na continuação da descoberta do espaço tem por objetivo procurar e detetar planetas parecidos com a Terra e testar a estabilidade das constantes fundamentais do Universo. O ESPRESSO está a ser instalado no Very Large Telescope (VLP) do European Southern Observatory (ESO), no Paranal, Chile. Em 2017 vão ser instalados outros componentes óticos no VLT e só depois disso a sua instalação estará concluída.

Conclusões e vantagens do ESPRESSO, por Nuno C. Santos
 

- Possibilidade de descobrir planetas semelhantes à Terra

- Estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física

- Complementar os dados da missão espacial PLATO da ESA

- Observar e caracterizar um grande número de estrelas relativamente próximas

- Colocar o IA na linha da frente da investigação mundial nestas áreas

 

Uma das componentes deste espectrógrafo, o coudé train, foi testada em setembro passado pela primeira vez. O campo de investigação a ela associado está a cargo da equipa portuguesa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), composta por Nuno C. Santos, Alexandre Cabral, Manuel Abreu, António Oliveira, Catarina Silva, David Alves, Fernando Monteiro, João Aguas, João Coelho, José Rebordão, Mahmoud Hayati, Manuel Monteiro, Nelma Silva, Pedro Santos e Ricardo Gomes; incluindo ainda a participação da indústria portuguesa, nomeadamente das empresas Ernesto São Simão, Tecnogial, Zeugma/Tecnisata e HPS. Quem

De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo IA, “a imagem obtida no foco, resultante da observação de uma estrela brilhante, tinha uma resolução de 0,5 segundos de arco, num campo de visão de 17 segundos de arco, com uma uniformidade e estabilidade impressionantes”.

O coudé train é composto por nove elementos óticos de grande qualidade, que levam a luz desde o telescópio até ao espectrógrafo com o mínimo de aberração ou de perdas, ao longo de um trajeto com cerca de 60 metros.

Para Alexandre Cabral, um dos membros desta equipa, investigador no Laboratório de Ótica, Lasers e Sistemas do Departamento de Física de Ciências, o teste realizado é o culminar de oito anos de trabalho da equipa do IA e consistiu em “fazer chegar a luz proveniente da UT4 do observatório do Paranal ao ‘ponto de convergência’, o local onde os túneis provenientes dos quatro telescópios principais do VLT se encontram, e onde será colocado o ESPRESSO. Neste ponto, a luz que chega dos quatro telescópios em simultâneo é somada, tornando-os equivalentes a um único telescópio, com um poder coletor correspondente a um espelho de 16 metros de diâmetro”.

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

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As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

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O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

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A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

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Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

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