Escolas Solares em São Tomé e Príncipe

A equipa do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da FCUL e do laboratório associado Instituto Dom Luiz, composta por um estudante finalista do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente e três professores da área da Energia, integrou o projeto "Escolas Solares" desenvolvido em São Tomé e Príncipe, no âmbito do qual foi instalada uma potência total de 3kWp de painéis solares em escolas localizadas em zonas remotas.


Fonte: Tese
Legenda: Artigo original de J. Maia Alves, M.C. Brito, J. M. Serra, J. Arsénio, S. Dourado, M. Mendizabal, J. Rabaça, Overview of Solar Schools Project, Proceedings da EU PVSEC 2013

Este projeto viabilizou a utilização de 63 salas de aula em cursos de alfabetização para adultos em regime pós-laboral. No seu conjunto estas infraestruturas estão a ser utilizadas anualmente durante um total de cerca de 28600 horas. O projeto incluiu a formação de 36 técnicos locais especializados em montagem de sistemas fotovoltaicos e oito engenheiros com formação neste tipo de sistemas.

O projeto "Escolas Solares" foi desenvolvido pela ONG portuguesa Tese - Associação para o Desenvolvimento Portugal, com a colaboração da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e financiado pela agência portuguesa de apoio ao desenvolvimento - Instituto Camões (ex-IPAD), em cooperação com o Ministério da Educação, Cultura e formação de São Tomé e Príncipe, e do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD). O principal objetivo deste projeto foi a instalação de iluminação solar nas escolas remotas nas ilhas de São Tomé e Príncipe, perto do equador, na África Ocidental. Pretendeu-se igualmente contribuir para o aparecimento de um mercado local na área da energia solar fotovoltaica.

Fonte: Tese
Legenda: "Escolas Solares" foi desenvolvido pela ONG portuguesa Tese em colaboração com a FCUL
 

Dada a inexistência de pessoal qualificado para instalação e manutenção de sistemas solares fotovoltaicos em São Tomé e Príncipe, o projeto incluiu uma forte componente de formação visando o desenvolvimento de competências nestas áreas. Esta formação, organizada em colaboração com o Instituto Politécnico de São Tomé, incluiu uma componente teórico/prática para electricistas locais, que mais tarde vieram a formar o núcleo das equipas de instalação, e um curso especial em projeto de sistemas fotovoltaicos, para um grupo restrito de engenheiros locais. Foi igualmente dada formação na área do empreendedorismo e da gestão de pequenos negócios, com o objetivo de promover o aparecimento de empresas locais, vistas como atores fundamentais no futuro da energia solar fotovoltaica na região de São Tomé. Foram igualmente promovidas campanhas de sensibilização sobre energia solar fotovoltaica para os utilizadores finais (professores e membros das comunidades locais), para garantir a correta utilização dos sistemas no futuro e promover a energia solar fotovoltaica como uma opção para as estratégias de desenvolvimento sustentável.

Fonte: Tese
Legenda: Sessão de formação nas instalações do Instituto Politécnico de São Tomé

A mesma equipa encontra-se atualmente envolvida num projeto de eletrificação remota da vila de Bambadinca, situada na região de Bafatá na Guiné Bissau.

 

Jorge Maia Alves, Miguel Centeno Brito, DEGGE-FCUL/IDL

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A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

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Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

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Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

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Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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