Crónicas em Ciências

Ciências EIT Health Innovation Days 2019

Margarida Dionísio Lopes, João Brito, Inês Ramos, Débora Borges Santos com Luís Carriço

A equipa Nikola Tesla foi a grande vencedora desta edição com a Keep on Care, uma aplicação que ajuda os cuidadores informais a organizarem as suas atividades e a contactarem especialistas

Tec Labs
António Marques
António Marques
Fonte ACI Ciências ULisboa

Depois de uma excelente primeira edição, o Tec Labs e Ciências ULisboa organizaram nos passados dias 25 e 26 de outubro um novo Innovation Days, iniciativa enquadrada nas atividades do consórcio europeu EIT Health, este ano dedicado ao tema bringing care home. Destinado a promover o espírito inovador em estudantes de toda a ULisboa num jeito de hackathon, o evento contou com 28 participantes de áreas tão distintas como Bioquímica e Línguas, Literaturas e Culturas, divididos por seis grupos em competição por prémios monetários e… uma viagem a Paris!

A manhã do primeiro dia foi intensa e serviu para preparar os estudantes para a tarde (e serão) de trabalho que se avizinhavam. Começámos com introduções e inspirational talks por parte de Luís Carriço, diretor da Faculdade, Inês Matias, da EIT Health, Eduardo Rodrigues, da UpHill e Luís Medeiros, da With Company.

Já mencionámos que os estudantes entraram no evento sem conhecerem os elementos da sua equipa?! Foi só após o primeiro coffee break que os participantes ficaram a sabê-lo, tendo, logo de seguida, sido sujeitos a uma sessão de team building para quebrar o gelo.

De seguida, a nossa Rita Tomé ministrou as bases do design thinking, ferramenta fundamental para se chegar a uma solução inovadora e disruptiva em menos de 24 horas. E ainda nem era meio dia…!

Nesta edição dos iDays, fruto de uma parceria e várias iterações com a USF da Baixa, apresentámos dois grandes desafios que serviram de base para o trabalho das seis equipas, sempre enquadrados no tema bringing care home. O primeiro desafio centrava-se na iliteracia em saúde mental; o segundo, nas dificuldades dos cuidadores informais em cuidados continuados e paliativos. Às 12h00, dois elementos da USF apresentaram os desafios aos grupos, que puseram de imediato mãos à obra, conscientes de que no dia seguinte, pelas 10h00, estariam a apresentar uma solução perante um painel de cinco jurados!

Portanto, é de ver que a tarde não foi menos animada. Logo a seguir ao almoço – onde já se discutiam fervorosamente ideias -, os grupos dedicaram duas horas intensas a debater os desafios e as soluções com profissionais e especialistas, representantes de Associação Nacional de Cuidadores Informais, da Associação de Enfermagem em Cuidados Continuados e Paliativos, da Casa de Saúde da Idanha e do Centro Hospitalar de Leiria.

Depois de uma formação em pitching, os estudantes saíram à rua para validarem as suas ideias. Regressados, mal puderam respirar antes da bateria de hora e meia de speed mentoring que lhes tínhamos reservado!

Tal como na edição anterior, a noite foi intensíssima, e chegou a incluir até uma dinâmica de “O Lobo e a Aldeia” cerca das três da manhã… Os grupos enviaram as suas apresentações in extremis, descansaram como puderam e, às 10h00, estavam já instalados na Sala de Atos a enfrentarem a equipa de jurados: Jorge Maia Alves, subdiretor da Faculdade, Filipa Fixe, da Glintt, Rui Cortes, da Lean Health, Rui Ferreira, da Portugal Ventures e Sara Reis, da Frontier IP.

Cada grupo teve cinco minutos certos para apresentar, mais três minutos para perguntas e respostas do júri. Após longa deliberação dos jurados, escolheram-se os grandes vencedores! Em terceiro lugar, com um prémio de 100€, ficou a equipa três, apadrinhada por Marie Curie, com uma solução para a saúde mental infantil baseada na Amélia, um personagem animado. Em segundo, a equipa seis, apadrinhada pelo matemático português Pedro Nunes, que propôs uma plataforma de intermediação entre profissionais de saúde e cuidadores informais, a Medics.

Para o fim ficou a equipa quatro - Nikola Tesla -, a grande vencedora destes Innovation Days, com a Keep on Care, uma aplicação que ajuda os cuidadores informais a organizarem as suas atividades e a contactarem especialistas. Vale a pena nomear os elementos do grupo: Margarida Dionísio Lopes, João Brito, Inês Ramos, Débora Borges Santos. Os quatro estarão presentes no Winner’s Event, dia 1 de dezembro, em Paris!

Para o ano há mais!

Nota da redação: Artigo gentilmente cedido pelo Tec Labs, publicado a 28 de outubro no blog do Centro de Inovação da Faculdade.

António Marques, Tec Labs Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
EIT Health Innovation Days

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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