Crónicas em Ciências

Abstracionismo geométrico

Pormenor do Estudo em fio dos Painéis de São Vicente, por Almada Negreiros (1950)

Pormenor do Estudo em fio dos Painéis de São Vicente, por Almada Negreiros (1950)

museudearteantiga.pt/exposicoes/almada-negreiros-e-os-paineis
Pedro Freitas
Pedro Freitas
Imagem cedida por PF

Almada Negreiros, figura maior da cultura portuguesa do século XX, é conhecido por ter desenvolvido trabalho em variadíssimas áreas artísticas. No final da sua carreira, produziu várias obras que se enquadram no abstracionismo geométrico, sendo a última delas o monumental painel “Começar”.

Este interesse pela geometria começou, porém, no início do século, nos anos 20, quando Almada se dedicou a análise geométricas dos Painéis de São Vicente. Este estudo alargou-se depois a outras obras de arte, de outros períodos artísticos e de proveniência variada, tendo voltado ao estudo dos Painéis por volta do início dos anos 50.

No momento presente, que marca os 50 anos da morte do autor, bem como o restauro dos Painéis de São Vicente, o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) e o Mosteiro da Batalha apresentam duas exposições, com obras inéditas de Almada, relativas aos seus estudos geométricos dos Painéis. Uma das obras expostas no MNAA, o “Estudo em fio dos Painéis de São Vicente” (ver figura), foi minuciosamente restaurada especialmente para esta ocasião pelo Instituto José de Figueiredo.

Estudo em fio dos Painéis de São Vicente, por Almada Negreiros (1950).  Créditos: Ana Baião (expresso)
Estudo em fio dos Painéis de São Vicente, por Almada Negreiros (1950)
Fonte Expresso | Ana Baião

A exposição do Mosteiro da Batalha, com início marcado para o próximo dia 21 de novembro, apresentará uma reprodução in situ e em tamanho natural da proposta de um retábulo imaginado por Almada, incluindo os Painéis de São Vicente, que, segundo o autor, teria sido pensado para a Capela do Fundador deste mosteiro.

Esta é assim uma excelente ocasião para conhecer estas propostas de Almada, que se materializaram não só em desenhos e estudos, mas também em notáveis obras de arte.

Nota de redação: A exposição "Almada Negreiros e os Painéis" é comissariada por Pedro Freitas e Simão Palmeirim.

Pedro Freitas, DHFC e CIUHCT Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

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O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

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Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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