1.ª fase do projeto de requalificação

Reabertura do Jardim Botânico Tropical

Translocação de peixes executada por vigilantes da natureza do Parque Natural do Vale do Guadiana do ICNF

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Vigilantes da natureza do Parque Natural do Vale do Guadiana do ICNF no JBT

Tal como aconteceu em dezembro de 2018, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) realizou no final de 2019 a translocação de peixes. Este tipo de operação só deve ser realizada por investigadores ou técnicos do ICNF

César Garcia

O JBT integra o património da ULisboa desde 2015. Em 2018 o jardim teve perto de 150 mil visitantes. Após estas primeiras obras estão previstas outras. O programa de recuperação e beneficiação do JBT pode ser consultado no site da ULisboa. A Decoverdi venceu o concurso público, lançado pela ULisboa. A obra é fiscalizada pela Topiaris. O valor da empreitada é de cerca de um milhão 249 mil e 693 euros. Em breve, este jardim irá disponibilizar uma aplicação de apoio ao visitante, desenvolvida por uma equipa do Departamento de Informática da Faculdade, constituída pelos alunos de mestrado Rafael Torres e Stefan Postolache; e pelos docentes Ana Paula Afonso, Ana Paula Cláudio, António Ferreira, Maria Beatriz Carmo e Maria Dulce Domingos.

O Jardim Botânico Tropical (JBT) da ULisboa, classificado como monumento nacional, situa-se na zona de Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos e ocupa uma área total de cerca de sete hectares, integrando um parque botânico, especializado em flora tropical, com cerca de 700 espécies distintas e mais de 1500 espécimes. A 1.ª fase do projeto de requalificação deste jardim começou em janeiro de 2019. Este sábado, dia 25 de janeiro, o JBT reabre ao público.
 

O JBT volta a abrir portas ao público com atividades de caráter científico, educativo, cultural e de lazer, como é exemplo o programa deste fim de semana.

A 1.ª fase do projeto de requalificação do Jardim Botânico Tropical incluiu o melhoramento dos caminhos, lagos e linhas de água e alguns canteiros da zona sul do jardim.

Carpas, pimpões e outras espécies de peixes habitam no local atraindo a atenção de espécies de aves como a garça-real, garça-noturna e guarda-rios. O Jardim Botânico Tropical tem micro habitats, como se se tratasse de um habitat natural.

Vice Reitor da ULisboa no JBT
Em novembro de 2019, José Manuel Pinto Paixão, vice-reitor da ULisboa, acompanhou a translocação de peixes
Fonte César Garcia

Tal como aconteceu em dezembro de 2018, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) realizou no final de 2019 a translocação de peixes. Este tipo de operação só deve ser realizada por investigadores ou técnicos do ICNF. Quer em 2018, quer em 2019 a atividade foi executada por vigilantes da natureza do Parque Natural do Vale do Guadiana do ICNF. Em novembro de 2019, José Manuel Pinto Paixão, vice-reitor da ULisboa, acompanhou a translocação de peixes, assim como César Garcia, antigo aluno da Faculdade, curador convidado da coleção de briófitos do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), no grupo liderado por Manuela Sim-Sim, professora do Departamento de Biologia Vegetal, e que tem a seu cargo a gestão de dois jardins botânicos – o jardim Botânico Tropical e o Jardim Botânico de Lisboa. A Liga de Amigos deste jardim também esteve presente nesse dia.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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