Opinião

Sismo de magnitude 6.3 a leste do Estreito de Gibraltar

Registo sísmico obtido na estação do IDL localizada em Marmelete, Algarve (MORF), que mostra a velocidade do solo na direção este-oeste. Vêem-se distintamente o sismo principal de magnitude 6.3 e duas das réplicas principais com magnitudes próximas de 5.

IDL

Susana Custódio, Inês Rio, Carlos Corela e Luis Manuel Matias
Fonte GCIC Ciências ULisboa

Ocorreu esta noite um sismo no mar, a leste do Estreito de Gibraltar. O sismo de magnitude 6.3 foi sentido no norte de Marrocos e no sul de Espanha. O sismo foi precedido por uma atividade sísmica moderada que decorria desde a passada 5.afeira, 21 de janeiro, e foi seguido por várias réplicas de magnitude moderada.

De acordo com a informação atualmente disponível, as localizações do sismo principal, sismos precursores e réplicas, bem como os respetivos mecanismos focais, indicam que o sismo teve um mecanismo de desligamento lateral sinistro e ocorreu numa falha orientada NNE-SSW. O sismo ocorreu numa faixa de formação conhecida como “Trans-Alboran Shear Zone“. A região epicentral localiza-se diretamente a norte da região onde aconteceu o sismo de Al-Hoceima em 2004, que teve uma magnitude de 6.3.

O sismo foi registado pelas estações sísmicas do Instituto Dom Luiz de Ciências ULisboa. Abaixo vemos os dados sísmicos registados durante o dia de hoje na estação MORF (Marmelete, Algarve), onde se podem ver distintamente o sismo principal (M6.3) e duas das réplicas principais (aproximadamente M5).

Este sismo fez disparar o sistema de alerta de tsunamis do Mediterrâneo, tendo duas agências de monitorização (CENALT, França e INGV, Itália) dado aviso 2 e outra (NOA, Grécia) o aviso 3, numa escala de 1 a 3, para as costas mais próximas. Observações diretas posteriores mostraram que apenas se observou uma onda de 5 cm nos marégrafos junto à costa em Málaga e o aviso acabou por ser cancelado por todas as agências.

Recortes de imprensa
Terramoto de intensidade 6,3 atinge mar entre Andaluzia e Norte de África
Abalo de 6,3 faz 26 feridos e assusta sul de Espanha

Susana Custódio, Inês Rio, Carlos Corela, Luis Manuel Matias, investigadoras do IDL Ciências ULisboa

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

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