CoastNet 2030: novo projeto do MARE monitoriza e protege ecossistemas marinhos

Foto da equipa do projeto CoastNet2030.
Vera Sequeira / CoastNet2030

Com o objetivo de avaliar e promover o bom estado ambiental do meio marinho, monitorizar e proteger os ecossistemas, o projeto CoastNet 2030 teve início este mês.

Financiado pelo Programa Operacional MAR2030, e inserido no âmbito do aviso para ‘Apoio à Proteção e Restauração da Biodiversidade e dos Ecossistemas Marinhos’, o projeto envolve o MARE– Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, a CIÊNCIAS e a Universidade de Évora.

É coordenado pela investigadora do MARE Ana Brito, e conta com uma equipa diversificada que inclui os investigadores José Lino Costa, Bernardo Quintella, Paula Chainho, Susana França, Luís Costa, Carlos Alexandre, Joaquim Dias, Helena Adão, Vanda Brotas, Ricardo Melo, Luciane Favareto, Afonso Pereira, Giulia Sent, Ana Amorim e Clara Amorim, também do MARE, os investigadores Rui Taborda, Conceição Freitas e Carlos Antunes do IDL – Instituto Dom Luís, e a investigadora Helena Mouriño do Departamento de Estatística e Investigação Operacional de CIÊNCIAS.

Este projeto terá o suporte da infraestrutura de monitorização costeira COASTNET e dos dados que a mesma já recolhe através de monitorização in-situ e dados de satélite, pretendendo cobrir o contínuo aquático, desde as zonas de transição (como os estuários e as lagoas costeiras) até ao oceano aberto, disponibilizando a informação recolhida num geoportal de acesso livre onde é possível obter e visualizar os dados recolhidos.

O plano de trabalho contempla 10 tarefas, que vão melhorar a rede de monitorização in-situ já existente, prevendo a atualização das boias costeiras, a substituição de material degradado ou em fim de vida, a manutenção de equipamento, a instalação de novos sensores, nomeadamente hidrofones para monitorização do ruído marinho, a expansão da rede de monitorização, o desenvolvimento de novos produtos de satélite para monitorização das áreas costeiras e offshore, a atualização e modernização do geoportal. A literacia do oceano será também promovida através de um programa de comunicação específico focado na preservação dos ecossistemas marinhos.

O projeto terá a duração de dois anos e apresenta um orçamento global no valor de 1.094.924€.

Vera Sequeira (MARE), em colaboração com a DCI CIÊNCIAS
dci@ciencias.ulisboa.pt
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"Até agora, os cientistas cidadãos das comunidades GROW implementaram/instalaram 2.000 sensores com o intuito de avaliar a humidade, temperatura e radiação solar do solo nos diferentes GROW Places. No próximo ano deverão ser implementados cerca de 10.000 sensores. Este é considerado o maior levantamento de dados de diversas propriedades do solo na Europa, realizado por cidadãos", escreve em artigo de opinião Gil Penha-Lopes, investigador do DBV Ciências ULisboa e cE3c.

Livros

O projeto “NitroPortugal -Strengthening Portuguese research and innovation capacities in the field of excess reactive nitroge” promove livro infantil “A história do azoto, bom em pequenino e mau em grande”.

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Cientistas portugueses estiveram envolvidos na primeira medição espacial do redemoinho de massa que orbita um buraco negro de centenas de milhões de massas solares.

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A ação COST CA 16118 ou Neuro-MIG visa o estabelecimento de uma rede de médicos e cientistas para o estudo das malformações do desenvolvimento cortical humano. Em setembro passado a comissão de gestão e os grupos de trabalho desta rede estiveram reunidos em Ciências ULisboa.

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