No Campus com Helder Coelho

Tecnologia na educação

Helder Coelho

Quando me desloco, pelas ligações (veredas) do campo da ULisboa, faço uma escolha de um tema para meditar sobre o seu interesse, enquanto ando a pé. Quase sempre consigo dividi-lo em pedaços, para depois os analisar.

Most digital learning tools used in schools are unsatisfactory and only test the knowledge the pupils already have”. Por detrás desta frase uma pergunta simples: “O que faz um bom programa (de computador) educacional para que um aluno consiga aprender?” Despertar curiosidade, em primeiro lugar, e depois abrir a imaginação num processo de expansão, talvez com algum mistério, e paixão/desejo por aprender.

O que o aluno pretende é obter mais conhecimento, provocar novas conexões, e alargar a rede de conceitos. Isso faz-se com confiança, disciplina, persistência, com alguma ajuda e empurrão. Quando os bebés começam a andar (ou a falar) tem de haver um jeito e uma força para ganharem impulso. Sem vontade e estímulo o processo não se desenvolve e pode mesmo contrair-se. E, o treinador deve gostar do que está a fazer para estabelecer uma relação.

“Como aprende o nosso cérebro?” e a resposta pode ser procurada (via esquissos) nas Neurociências, ou talvez na Ciência Cognitiva. Não está fechada, e a pesquisa faz-se ainda em outras disciplinas. É importante, nos nossos dias com muitos dados, descobrir que a escrita de algoritmos (apps) passou a ser um caminho (melhoria dos desempenhos) que permitiu abrir mais startups.

A revista Comm. of the ACM (September 2015) destacou a SmartNews que trata da agregação de notícias, um serviço virado para os conteúdos online. Isto impõe a optimização de algoritmos capazes de ir além ao responderem aos desafios da personalização, em particular olhar para os sinais sociais, e ser capaz de avaliar comportamentos dos utilizadores e de atacar a descoberta e a diversidade (de notícias). Já estávamos habituados à exploração da teoria das probabilidades para a recomendação (caso da Amazon) de livros, DVD ou CD, ou o diagnóstico de doenças (cancro). No caso da SmartNews, trata-se de capturar pistas múltiplas para adivinhar o que alguém está pensando ou mesmo sentindo.

Voltando atrás à educação (e à aprendizagem) porque não recorrer então a algoritmos que sejam capazes de enfrentar acasos felizes (serendipidade), momentos e situações em que se apanha algo novo e divertido? E, o que dizer às semelhanças semânticas para ajudar a indexação e a classificação (associar a cada recurso um conjunto de termos capazes de caracterizarem os conteúdos, algo que se adapta na gestão do conhecimento)?

Helder Coelho, professor do Departamento de Informática de Ciências
Fotografia com pontos de interrogação

Alunos finalistas aconselham Engenharia da Energia e do Ambiente. Testemunhos de Guilherme Gaspar e Ricardo Leandro.

Fotografia de mesa com cinco pessoas sentadas, na Reitoria da UL

A rede pretende formalizar colégios doutorais em áreas transversais. Opinião de Maria Amélia Martins-Loução.

Fotografia de pessoas sentadas num dos anfiteatros da FCUL

A iniciativa acontece a 17 de março e é organizada pelos Departamentos de Física e de Informática.

Fotografia de Dois voluntários, sentados junto a uma banca no átrio do C5

Em fevereiro estão abertas inscrições para a admissão de novos voluntários.

A FCUL participa em "Programa de Estudos Avançados" com mais quatro instituições universitárias portuguesas e brasileiras.

Vale a pena recordar a iniciativa do Gabinete de Mobilidade, Estágios e Inserção Profissional da FCUL.

Fotografia de alunos a andarem, junto ao C8

A primeira edição do curso realiza-se já em 2012.

Outra forma de fazer turismo.

Artigo de investigadores do CeGUL e docentes do GeoFCUL no Top 25.Artigo de investigadores do CeGUL e docentes do GeoFCUL no Top 25

O Encontro decorreu em Junho no GeoFCUL.

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