Aprender fazendo

O melhor do torneio foi…

“… A dinâmica do grupo. No meio de tanta pressão conseguimos sempre encontrar uma solução viável para cada desafio.”
Melissa Botelho
“… Conhecer uma realidade que não nos é apresentada no meio académico, ter contacto com empresas e vencer dois dos desafios (um na fase local e outro na fase final).”
João Dias
“… Para além de vencer dois dos desafios, foi interessante ver como reagimos num ambiente diferente daquele a que estamos habituados na faculdade e descobrir certas capacidades que eram desconhecidas."
Francisco Carvalho
“… A pressão na resolução dos desafios em que o espírito de equipa sobressaía.”
Pedro Fonseca

“A gestão tornou-se mais analítica e, como tal, recursos com formação científica e tecnológica revelam-se especialmente aptos para interpretar uma nova forma sistémica, e não equacional, de resolução de problemas complexos”. Quem o diz é João Telhada, professor do Departamento de Estatística e Investigação Operacional de Ciências da ULisboa, a propósito dos resultados de uma das equipas da última edição do Leadership Tournament - a Bioenergetics.

Para Mariana Silva, vice-presidente das relações externas da AIESEC Portugal, o Leadership Tournament além de ser um “sucesso”, está cada vez mais próximo dos alunos de engenharias e ciências. “Atingimos o recorde de dez eventos locais e da participação de 880 estudantes. Contámos com parceiros como a SDG, Novabase, P&G, IBM, Education First, SAGE, Team Dynamics, Maksen, Findmore, Galp, Deloitte, Ferrero, entre outras empresas”, conta.

O Leadership Tournament foi lançado em 2010. Na 5.ª e última edição participaram 220 equipas e mais de 25 empresas. A Bioenergetics, a equipa de Ciências da ULisboa, chegou à final e venceu o desafio intermédio lançado pela SDG contabilizando, segundo Mariana Silva, “a maior pontuação no GMC, o maior simulador de gestão e estratégia do mundo” e que lhes garantiu um prémio – a integração na edição 2015 do GMC.

Bioenergetics
Durante o torneio os alunos de Ciências também assistiram a palestras sobre empreendedorismo e liderança
Fonte AIESEC Portugal

Os “rostos” da Bioenergetics pertencem a quatro alunos de dois mestrados integrados de Ciências. Francisco Carvalho, João Bravo Dias e Pedro Fonseca estudam Engenharia da Energia e Ambiente. Melissa Botelho é a única do grupo a frequentar Engenharia Biomédica e Biofísica. Em comum têm ainda o objetivo de terminar o curso e conseguir um emprego nas suas áreas, seja em Portugal ou no estrangeiro.

O melhor da Faculdade é..

“… A disponibilidade dos professores para apoiar os alunos.”
Pedro Fonseca
“… A relação entre todos os intervenientes do meio académico, em geral nota-se uma grande disponibilidade e espírito de entreajuda.”
Francisco Carvalho
“… O ambiente existente entre todo o ‘mundo’ académico.”
João Dias
“… O convívio, companheirismo e apoio que existe entre os alunos e entre aluno/professor.”
Melissa Botelho

Para João Telhada, mentor dos futuros engenheiros, o resultado da competição mostra uma capacidade empreendedora por parte dos discentes de Ciências e um importante sinal de vitalidade para a economia nacional. “Temos a responsabilidade de expor os alunos a novas realidades e a sermos sempre a rede que os suporta nos saltos que têm que dar, para bem deles, da sociedade e do desenvolvimento”, conclui. Na opinião de Mariana Silva, a última edição do torneio “demonstrou que um aluno de engenharia consegue também ser bem-sucedido na área da gestão”.

O Leadership Tournament tem duas fases. A primeira é uma série de eventos locais realizados em diversas faculdades. A segunda corresponde à final da competição e reúne os dois primeiros classificados de cada um dos eventos locais.

No evento local, realizado no campus de Ciências, a Bioenergetics foi desafiada a resolver casos de estudo idealizados por duas empresas - a Maksen e a Findmore. “Tínhamos uma hora para resolver cada um deles, e um pitch de três minutos para apresentar cada uma das soluções”, conta Francisco Carvalho. “Durante essa hora de discussão os grupos foram avaliados por psicólogos”, explica Melissa Botelho, contando que “o evento nacional foi muito semelhante ao evento local, apenas incluiu um desafio intermédio – o GMC”. Nessa etapa, a última decisão do desafio da SDG, “resumiu-se a muita discussão e cedências de parte a parte [acabando] por ser um dos momentos mais agradáveis desta experiência”, comenta João Dias. Em resumo, os quatro alunos de Ciências reforçaram as suas competências. “A prova [também] consistiu em palestras sobre empreendedorismo e liderança numa vertente educacional”, salienta Pedro Fonseca.

Ao vencerem o desafio da SDG os alunos de Ciências ganharam a possibilidade de competir na próxima edição do GMC, com início marcado para maio de 2015 e um jantar com Luís Alves Costa, fundador desta competição e com Henrique Monteiro, redator principal do Expresso. A reportagem deste encontro pode ser consultada na secção dos recortes de imprensa.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

Em parceria com a Universidade de Lisboa e outras instituições que lecionam o curso de Química, a Sociedade Portuguesa de Química atribui prémios de mérito aos alunos com melhores resultados alcançados nesta área científica.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O 11.º Dictum et factum é com Aurora Sardinha, assistente técnica do Tec Labs – Centro de Inovação de Ciências.

Já só faltam dois eventos para a digressão Ignite IAstro terminar. Amanhã acontece um deles, na Covilhã, o último irá ocorrer na Guarda, a 3 de dezembro.

Onde estou? Para onde vou? As células do lugar ajudam-nos a cartografar (guiar) as nossas viagens no mundo, e constituem uma espécie de andaime espaço/temporal/cerebral que suporta a memória autobiográfica. Como o cérebro computa? Não é com Java, mas com um outro tipo de linguagem ainda a descobrir. O caminho para a compreensão dos códigos neuronais da cognição está aberto, e o desafio está lançado simultaneamente à Biologia, à Ciência da Computação e à Filosofia.

capa do livro

A banda desenhada "Reportagem Especial - Adaptação às Alterações Climáticas em Portugal" é lançada em Ciências esta segunda-feira, 7 de novembro de 2016, pelas 17h00, no auditório da Fundação da Faculdade, sito edifício C1, piso 3.

A ciência contemporânea enfrenta um conjunto de novos desafios que podem limitar a sua legitimidade, o seu valor e alcance. Estas notas abordam alguns destes riscos tentando apontar possíveis caminhos para os ultrapassar.

O ESPRESSO vai permitir descobrir planetas semelhantes à Terra, estudar a variabilidade das constantes fundamentais da Física e será essencial para complementar os dados da missão espacial PLATO.

Faleceu recentemente, com 95 anos, Ricardo Augusto Quadrado. Foi um professor de Cristalografia e Mineralogia da FCUL, e da Universidade da Madeira, extremamente marcante para quantos tiveram o privilégio de com ele privar. 

“Ainda há muito para fazer”, responde Nuno Araújo, quando questionado quanto ao futuro desta investigação, que dá um passo significativo num dos maiores desafios da Física da Matéria Condensada e que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas experimentais, económicas e eficazes, capazes de sintetizar as estruturas desejadas de forma espontânea.

“O mergulho científico não se reduz à Biologia (…). Se estás interessado em fazer mergulho científico, esta é uma ótima oportunidade para dares os primeiros passos”, esta é a mensagem em jeito de convite do Núcleo de Mergulho Científico de Ciências ULisboa para alunos, professores, investigadores e outros funcionários de Ciências.

Os cientistas João C. Duarte, Filipe M. Rosas e Wouter P. Schellart apresentam o novo supercontinente chamado Aurica.

As florestas de Madagáscar estão em risco, mas um estudo publicado online na revista “Biological Conservation” demonstra que as áreas protegidas da ilha estão a ser eficazes no combate à desflorestação.

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