Engenharia do Ambiente e Energia

Entrevista com Carla Silva

Menção honrosa científica pela ULisboa/Caixa Geral de Depósitos

Carla Silva com membros da ULisboa e da CGD

A menção honrosa foi entregue durante uma cerimónia pública, no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa

Creative Minds - Ricardo Ruella
Carla Silva
"Esta distinção é muito importante para mim porque reconhece o esforço substancial durante o período em apreço", diz Carla Silva
Fonte Creative Minds - Ricardo Ruella

Carla Silva é professora no Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia e investigadora no Instituto Dom Luiz, no RG5 – Energy Transition. Este ano foi distinguida pela ULisboa e pela Caixa Geral da Depósitos com uma menção honrosa, na área de Engenharia do Ambiente e Energia. A entrega da menção honrosa decorreu no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, no dia 23 de novembro passado.

“A lógica de um professor dar sempre a mesma coisa não se aplica à maneira como encaro o ensino, centrado no aluno e mediante a resolução de problemas reais.”
Carla Silva

O que representa para si esta distinção?

Carla Silva (CS) - Esta distinção é muito importante para mim porque reconhece o esforço substancial durante o período em apreço.

Participar no processo de transição de mestrado integrado para licenciatura e mestrado, ser responsável e única docente de cinco disciplinas distintas, ser coordenadora do mestrado em Engenharia da Energia e Ambiente, orientar anualmente uma média de cinco alunos de mestrado e quatro alunos de doutoramento, ter tarefas técnico-científicas em projetos com financiamento competitivo e conseguir, mesmo assim, uma menção honrosa pelo registo de conhecimento é muito bom.

A lógica de um professor dar sempre a mesma coisa não se aplica à maneira como encaro o ensino, centrado no aluno e mediante a resolução de problemas reais, o que me obriga a criar/adaptar conteúdos todos os anos o que é bastante trabalhoso e de certa forma incompatível com as inúmeras tarefas paralelas de gestão e investigação, condicionando o atingir níveis de registo da investigação ainda maiores.

Em que consiste a sua investigação?

CS - A minha investigação centra-se na avaliação ambiental, técnica e económica de sistemas complexos que possam substituir as atuais refinarias de petróleo e produzir, além de outros produtos de valor para a sociedade, biocombustíveis, como sejam o biojet fuel para aviação, ou o bio hidrogénio. A par, a utilização dos biocombustíveis ao nível da mobilidade sustentável relaciona-se com a linha de investigação de levantamento das atuais e futuras pegadas carbónicas das instituições de ensino superior, incluindo a contribuição da organização de e participação em eventos científicos, sempre contabilizando o impacte dos padrões de mobilidade. A participação em redes colaborativas como a Rede Campus sustentável, o colab BIOREF e a task 71 da IEA alavancam desafios alinhados com a investigação e que muitas vezes são abordados nas aulas/teses.

“A minha investigação centra-se na avaliação ambiental, técnica e económica de sistemas complexos que possam substituir as atuais refinarias de petróleo e produzir, além de outros produtos de valor para a sociedade, biocombustíveis, como sejam o biojet fuel para aviação, ou o bio hidrogénio.”
Carla Silva

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo da DCI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

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As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

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Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

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Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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