MIUP 2012

Não é a primeira vez que a FCUL participa neste evento. Quais são as expetativas para este ano?

Fernando Ramos - Desde há largos anos que os concursos de programação são uma aposta forte do Departamento de Informática. Entendemos esta iniciativa como uma mais-valia para os alunos por permitir fortalecer a sua formação, nomeadamente por via do desenvolvimento da sua capacidade de raciocínio e do espírito de equipa, mas também pela consolidação dos seus conhecimentos de programação. Além disso, têm-se mostrado cada vez mais útil como forma de enriquecimento do currículo – empresas como a Google, Facebook ou Microsoft apresentam frequentemente problemas deste tipo para resolver nas entrevistas de emprego. E, nos tempos complicados em que vivemos, o enriquecimento do currículo é algo que entendemos como fulcral. Assim, a FCUL tem enviado todos os anos pelo menos uma equipa para participar nestas provas nacionais e tem tido alguns resultados positivos, como o 1.º lugar em 2010.

Os informáticos da FCUL participam numa importante prova nacional na área da programação dinâmica e algoritmos de grafos. Tanto os professores, como os alunos inscritos na “Maratona Inter-universitária de Programação (MIUP) 2012” realçam que o mais importante é tomar parte deste tipo de acontecimento, partilhando experiências e confiando naturalmente numa boa performance!

A “MIUP 2012” acontece este sábado, dia 20 de outubro, no Departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

O concurso de programação destina-se a alunos universitários e este ano reúne 16 equipas de oito instituições universitárias portuguesas.

A equipa da FCUL chama-se BigO(1) e é representada pelos estudantes: João André Varino Alves e Pedro Nuno Pereira Nóbrega da Costa, ambos de 22 anos e a frequentar o 2.º ano do mestrado em Segurança Informática. O único elemento feminino denomina-se Juliana Patrícia Vicente Franco, também tem 22 anos e está inscrita no 2.º ano do mestrado em Engenharia Informática.

"A razão que nos leva a concorrer é por um lado dar continuidade ao trabalho dos anos anteriores (especialmente no caso da Juliana) e participar numa nova experiência e desafio dentro da nossa área, em representação da Faculdade e do Departamento”, comentam os discentes, acrescentando de forma prudente e confiante que, “em relação às expectativas, a equipa é recente e alguns dos elementos têm pouca experiência em concursos de programação, no entanto o objetivo é melhorar o resultado do ano passado e quem sabe trazer uma medalha para casa”.

Os jovens informáticos têm sido ensinados pelos professores do Departamento de Informática, Fernando Ramos, Pedro Mariano e Hugo Torres Vieira. Segundo os treinadores, “a prova nacional reúne as principais escolas de informática do País, tendo a participação das equipas um papel fundamental na divulgação da imagem da FCUL entre as suas pares, não apenas através do desempenho das equipas, mas também por revelar capacidade organizativa por parte da instituição no que toca a propiciar aos alunos experiências extracurriculares enriquecedoras”.

Preparar os estudantes concorrentes para a prova regional “Southwestern European Regional Programming Contest (Swerc) 2012”, que se realiza nos próximos dias 17 e 18 de novembro na Universidade Politécnica de Valencia, em Espanha, é um dos objetivos da MIUP, que reúne equipas constituídas por três elementos e treinadas para resolver problemas nas linguagens de programação C, C++ e Java. Da competição nacional do próximo sábado pode sair, quem sabe, o vencedor da próxima edição do Swerc e da final mundial da Association for Computing Machinery (ACM) International Collegiate Programming Contest (ICPC), a realizar entre 30 de junho e 4 de julho de 2013, em Saint Petersburg, na Rússia. Por ora, só nos resta desejar boa sorte a todos os concorrentes e a “sorte grande” ao BigO(1)!

Espólio info-Ciências digital
JavaStrip competem na SWERC 2009 
MIUP’09 – 14 equipas em competição

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

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