Educação inclusiva

Agrupamento de Escolas das Olaias colabora em projeto do LASIGE

Resultados apresentados no IDC e ASSETS 2020

Crianças invisuais, a interagir com adaptações e novos ambientes de programação

“Neste projeto, focamo-nos em co desenhar, junto com educadores e crianças com deficiência visual, adaptações e novos ambientes de programação que sejam inclusivos e permitam a aquisição destes conceitos por crianças com habilidades visuais mistas”

LASIGE Ciências ULisboa

Há dois anos que Tiago Guerreiro e Ana Pires, investigadores do LASIGE Ciências ULisboa, juntamente com alunos de mestrado em Informática e Engenharia Informática desta instituição e alunos de mestrado do Instituto Superior Técnico (IST), estão a desenvolver um projeto cujo objetivo é desenvolver soluções tecnológicas para permitir uma educação inclusiva para crianças com habilidades mistas.

A equipa desenvolve principalmente objetos tangíveis aprimorados para a aquisição de conceitos abstratos, como matemática ou pensamento computacional. O trabalho tem sido feito em colaboração com o Agrupamento de Escolas das Olaias, em Lisboa, com estabelecimentos de ensino de referência para crianças com deficiência visual, há aproximadamente dois anos. 

“O pensamento computacional tem uma importância que vai muito além da programação, sendo importante para promover a identificação de padrões, realização de sequências, capacidade de abstração, entre outras. É essa importância que justifica a introdução da programação e robótica em tenra idade, sendo agora já comum numa etapa pré-escolar. A generalidade destes ambientes (exemplo: Scratch) é inacessível a crianças cegas, mesmo aqueles cuja manipulação é maioritariamente táctil (exemplo: robots programados através de teclas físicas). Neste projeto, focamo-nos em codesenhar, junto com educadores e crianças com deficiência visual, adaptações e novos ambientes de programação que sejam inclusivos e permitam a aquisição destes conceitos por crianças com habilidades visuais mistas”, explica Tiago Guerreiro.

A equipa da Ciências ULisboa continua a testar um ambiente de programação, desenvolvido em colaboração com o IST, em vários agregados familiares onde exista uma criança cega, nomeadamente através do desenvolvimento de novos ambientes e atividades que promovam atividades lúdicas e de aprendizagem, num contexto inclusivo, e que crianças com habilidades mistas joguem e aprendam juntas.

Em 2019, António Neto, professor da UEP, fez um pós-doutoramento no LASIGE Ciências ULisboa, com Tiago Guerreiro e com Hugo Nicolau, professor do IST e Filipa Rocha, na época aluna de mestrado, futuramente doutoranda nesta mesma área, sob orientação destes professores.

O artigo “Exploring Accessible Programming with Educators and Visually Impaired Children”, da autoria de Ana Pires, Filipa Rocha, António Neto, Hugo Simão, Hugo Nicolau e Tiago Guerreiro, apresenta o trabalho de desenho iterativo e como estes poderão transformar os ambientes de programação e robótica que já existem e são usados nas escolas, em ambientes acessíveis a crianças cegas ou com baixa visão.

A equipa da Ciências ULisboa, do INESC-ID IST e da Universidade do Estado do Pará (UEP), no Brasil apresentou este trabalho durante a conferência ACM Interaction Design with Children (IDC) 2020. O próximo ACM IDC 2021 está previsto para junho do próximo ano.

Recentemente, Tiago Guerreiro, Ana Pires e Lúcia Abreu,  divulgaram outro trabalho nesta área que tenta explorar o uso de um jogo como pano de fundo para estas aprendizagens. O poster “TACTOPI: a Playful Approach to Promote Computational Thinking for Visually Impaired Children”  foi apresentado durante o “22nd International ACM SIGACCESS Conference on Computers and Accessibility” (ASSETS 2020)

Raquel Salgueira Póvoas, ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

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Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

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Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

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