18 a 20 de julho de 2012

FCUL recebe especialistas da área da Química Orgânica

Alunos da FCUL no pátio do C6
Eliseu Furtado

Pela primeira vez realiza-se em Portugal, mais precisamente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o “Spanish Portuguese Japanese Organic Chemistry Symposium (SPJ-OCS)”. O simpósio abre portas de 18 a 20 de julho e tem como língua oficial o Inglês.

Partilhar descobertas, estimular discussões sobre as tendências atuais no campo da Química Orgânica e promover novas colaborações são os principais objetivos deste evento, que reúne industriais e cientistas das áreas de Química Orgânica e outras relacionadas como, Catálise Homogénea e Heterogénea, Síntese, Design Molecular, Química dos Materiais e Química Medicinal.

A organização da sexta edição do congresso é dirigida por Amélia P. Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB-FCUL), e conta com o apoio de 51 elementos no comité organizacional, entre eles 25 alunos da FCUL. Os jovens assumem um papel de destaque neste acontecimento. “Este congresso contribui para dar uma imagem do potencial científico de Portugal na área da Química Orgânica, bem como de outras relacionadas, e é um excelente momento para os jovens conhecerem pessoalmente especialistas vindos de vários países e discutirem, com eles, os seus trabalhos. Para além de contribuir para a internacionalização de Portugal nesta área, este encontro reúne investigadores da academia e de empresas, proporcionando novas oportunidades para os nossos jovens cientistas”, menciona Amélia P. Rauter.

O programa científico é constituído por 26 oradores convidados, aos quais se juntam cerca de uma centena de contribuições de especialistas que submeteram os seus trabalhos para exposições em poster, todos eles vindos de Portugal, Espanha e Japão. No fim, os quatro melhores trabalhos receberão um prémio atribuído pelas entidades Kinky Society of Chemistry, Spanish Royal Society of Chemistry, Sociedade Portuguesa de Química (SPQ) e a empresa CIPAN. Da comissão de honra fazem parte 49 personalidades, entre os quais o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva e os ministros da Ciência e da Educação, e da Saúde, Nuno Crato e Paulo Macedo, respetivamente.

Principiado em 1997, este colóquio realiza-se de três em três anos. Inicialmente começou por ser uma iniciativa sob a organização de Espanha e do Japão, em 2006 passou a contar com a participação de Portugal. Este ano, o País recebe o intercâmbio que promete ser frutífero em ideias e experiências. Para a vice-presidente da SPQ e docente do DQB-FCUL, Maria José Calhorda, a escolha de Lisboa para a sua realização “é um ponto importante nas celebrações do centenário [da SPQ, fundada em 1911] e reflete a importância crescente da Química Orgânica nacional, aumentando a sua visibilidade”.

Para assinalar esta ocasião o European Journal of Organic Chemistry vai lançar um volume especial com alguns posters apresentados durante o acontecimento.

Raquel Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

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