Onze estudantes da Ciências ULisboa foram premiados com Bolsa Gulbenkian Novos Talentos

11 estudantes

No total, foram atribuídas 99 bolsas a nível nacional, 36 delas a estudantes da ULisboa

GJ Ciências ULisboa

Este ano 11 estudantes da Ciências ULisboa foram premiados com Bolsas Gulbenkian Novos Talentos, nas áreas da Biologia, Física, Matemática e Ciências Sociais. Estas bolsas são atribuídas anualmente pela Fundação Calouste Gulbenkian com o objetivo de apoiar estudantes excecionais do ensino superior, com média igual ou superior a 17 valores, promovendo o seu talento e estimulando a iniciação à investigação.

Os bolseiros vão integrar, durante um ano, um programa que envolve o acompanhamento de tutores e comissões científicas para prosseguimento dos seus projetos. O valor da bolsa atribuída pode chegar aos 3.500 €, sendo que são atribuídos 1.000 € para o prosseguimento de estudos, nomeadamente o pagamento de propinas, assim como para estímulo à investigação; 1.500 € destinados à participação em atividades de enriquecimento, como cursos de formação avançada, conferências, escolas de verão, estágios, cursos de línguas, aquisição de livros ou material de laboratório; 1.000 € para apoio social complementar, atribuídos a candidatos cujas famílias têm baixos rendimentos.

Cada um dos estudantes vai trabalhar num projeto à sua escolha, durante um ano, tendo a possibilidade de propor até dois tutores para os acompanharem. Para muitos dos bolseiros, o desenvolvimento deste projeto servirá como porta de entrada no mundo da investigação. Os estudantes terão oportunidade de integrar equipas de trabalho com outros bolseiros e investigadores de todo o país.

Um primeiro passo no mundo da investigação

Estudantes premiados

  • Bernardo Ribeiro Marques - 2.º ano da licenciatura em Física
  • Dinis Rodrigues Ferreira - 1.º ano do mestrado em Ciência Cognitiva (curso ministrado conjuntamente pelas Faculdades de Ciências, Letras, Medicina, e Psicologia da ULisboa)
  • Gabriela Xavier Quintais - 1.º ano do mestrado de Bioestatística
  • Inês Filipa Albuquerque Correia - 3.º ano da licenciatura de Engenharia Biomédica e Biofísica
  • Joana Carreira Ventura - 2.º ano da licenciatura em Matemática
  • João Ricardo Jerónimo Vital - 3.º ano da licenciatura em Matemática Aplicada
  • Leonor Sofia Fontes Lopes dos Santos Bernardo - 3.º ano da licenciatura em Física
  • Lopo Maria Pinto Basto de Aires Mateus - 3.º ano da licenciatura em Física
  • Margarida Gatinho José Lobato da Graça - 3.º ano da licenciatura em Física
  • Pedro Miguel Rosa Lobato Resina dos Santos – 3.º ano da licenciatura em Física
  • Pedro Miguel Teixeira Gamito – 3.º ano da licenciatura em Física

Lopo Mateus, estudante de Física, está interessado num projeto na área da Matéria Condensada. Também Bernardo Marques vai trabalhar na mesma área e destaca: “acho fantástico poder desenvolver um projeto de investigação tão cedo na minha carreira científica; é também excelente o apoio financeiro para atividades de desenvolvimento pessoal, pois vou poder fazer cursos para obter o meu certificado de inglês, posso ir a conferências internacionais tudo financiado pela Gulbenkian”.

“Entendo que o prestígio de uma fundação como a Gulbenkian, que tem contribuído muito para a formação cultural e científica do país, colocará a minha investigação num nível de exigência acrescido.”
Lopo Mateus

Também Pedro Santos vai trabalhar na área da Física, e tenciona trabalhar num projeto relacionado com o modelo de dois dubletos de Higgs, uma alternativa ao modelo padrão das partículas. “Este programa permite-me fazer um projeto de investigação acompanhado por um tutor, enquanto também disponibiliza recursos financeiros, para tirar cursos, participar em escolas de verão ou estágios no estrangeiro, que de outra forma seriam bastante dispendiosos, mas que podem ser cruciais para a minha formação”, destaca.

Margarida Graça, cujo interesse se direciona para a Astrofísica, nomeadamente para os exoplanetas, afirma que este programa abrirá portas para o futuro, uma vez que irá aprender com os melhores profissionais sobre um tema que tanto a fascina. Leonor Bernardo irá trabalhar na área da Astrobiologia e diz que participar no programa vai ajudá-la a perceber qual o rumo que quer seguir na investigação e o que gostaria de fazer no futuro.

Também na área da Física, Pedro Gamito tenciona debruçar o seu projeto sobre as ondas gravitacionais e as sirenes padrão; o estudante vê este programa como uma excelente oportunidade de dar continuidade e fundamentar as suas bases matemáticas e teóricas.

Inês Correia diz interessar-se pela forma como a Física permite explicar e quantificar os processos que ocorrem à nossa volta, e com a possibilidade de utilizar esse conhecimento a nosso favor, nomeadamente na área da saúde; a estudante quer participar num projeto centrado na imagiologia médica, de forma a aplicar o seu conhecimento e tempo num projeto que poderá fazer a diferença na vida de alguém.

“Penso que a longo prazo este programa me dará confiança para acreditar nas minhas potencialidades, reforçando a importância do contacto mais autónomo com a investigação, networking e o progresso pessoal, potenciado pelas atividades propostas por esta bolsa.”
Inês Correia

Gabriela Quintais interessa-se pelo uso das ferramentas estatísticas no contexto da Ecologia, nomeadamente nos estudos das alterações globais. A estudante afirma que o programa permitirá desenvolver ferramentas importantes na investigação, nomeadamente a colaboração entre equipas e espírito crítico – “não tenho dúvida nenhuma que este programa me irá estimular intelectualmente e criativamente”, diz.

“A meu ver, a bolsa ‘Novos Talentos’ da Gulbenkian é um programa que permite aos alunos ouvir e comunicar, não só com investigadores extraordinários, como também com os restantes bolseiros, com quem certamente têm muito a aprender.”
Gabriela Quintais

João Vital candidatou-se à área da Matemática. Considera que o desenvolvimento de um projeto numa área do seu interesse é um bom complemento às aprendizagens do curso, constituindo uma ótima oportunidade para quem pondera uma carreira na investigação. Também Joana Ventura se candidatou à área de Matemática, mais precisamente às áreas da Lógica e Teoria de Conjuntos.

Dinis Ferreira candidatou-se à área das Ciências Sociais, sendo que os temas que mais lhe interessam são os modelos conexionistas bayesianos, Filosofia da Linguagem, da Lógica e da Matemática. O estudante destaca a importância das atividades de enriquecimento do programa e o acompanhamento do projeto por parte de uma comissão científica - “o facto de não se tratar ‘apenas’ de uma bolsa e de ir muito para além de um projeto de investigação é a grande mais-valia deste programa”.

“Mais do que impacto no futuro, valorizo o programa por se tratar de um compromisso com o presente – um compromisso com quem estuda agora em Portugal e vê hoje interesse em investigar.”
Dinis Ferreira

No total, foram atribuídas 99 bolsas a nível nacional, 36 delas a estudantes da ULisboa. Na edição de 2022 foram atribuídas quatro bolsas a estudantes da Ciências ULisboa.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

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Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

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Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

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“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

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O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

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A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

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