Programa gratuito de rastreio à COVID-19 para cuidadores informais

Ciências ULisboa e ANCI pretendem realizar testes semanais durante quatro meses

Centro de Testes Ciências ULisboa

O programa pretende chegar a 200 famílias a nível nacional, prevendo-se a realização de 13 600 testes em cerca de 800 pessoas

ACI Ciências ULisboa

Estima-se que existam cerca de 1,4 milhões de cuidadores informais atualmente em Portugal, um número que quase duplicou durante a pandemia, segundo uma estimativa apresentada pela Eurocarers no Encontro Nacional de Cuidadores Informais, promovido pela ANCI. Destes, cerca de 240 mil são cuidadores a tempo inteiro. Durante a pandemia, a diminuição da resposta social e a dificuldade no acesso a cuidados de saúde veio agravar a sobrecarga e o número de cuidadores informais por todo o país. Muitas das pessoas cuidadas — crianças, jovens adultos, ou idosos — pertencem a grupos de risco para a COVID-19 devido a doença crónica, deficiência, necessidade de cuidados continuados, ou à idade. Também os próprios cuidadores, muitos deles com idade superior a 65 anos, estão expostos a maior risco. Isto coloca o grupo dos cuidadores informais numa posição particularmente vulnerável, quer a nível de desgaste físico e psicológico, quer a nível de desigualdades sociais.

Ciências ULisboa, através do seu Centro de Testes (CT), e em parceria com a Associação Nacional de Cuidadores Informais (ANCI) lançam este mês “Famílias Seguras – Cuidar de Quem Cuida”, um programa gratuito de rastreio regular à COVID-19 para cuidadores informais, pessoas cuidadas e seus familiares em convivência direta e que conta com o Alto Patrocínio de sua Excelência o Presidente da República.

O programa pretende chegar a 200 famílias a nível nacional, prevendo-se a realização de 13 600 testes em cerca de 800 pessoas. Os testes semanais durante quatro meses visam detetar casos desta doença no seio das famílias, procurando promover uma resposta médica e social atempada e prevenir a transmissão dentro destes grupos altamente vulneráveis. Também estão previstos questionários epidemiológicos e de satisfação. As famílias encontram-se a ser identificadas pela ANCI e outros parceiros sociais, com base na vulnerabilidade e vontade de participação.

“Famílias Seguras – Cuidar de Quem Cuida” tem como principal objetivo proteger cuidadores informais, pessoas cuidadas e seus familiares em convivência direta num período extraordinariamente desafiante. O rastreio poderá ser estendido a mais pessoas e prolongar-se por mais tempo caso se obtenham os apoios financeiros necessários.

“Não podemos ficar indiferentes, temos de agir. Com esta iniciativa colocamos a nossa capacidade de inovação e o nosso melhor espírito colaborativo ao serviço desta população tão vulnerável, tão pouco visível, mas essencial”, diz Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa.

Voluntária no CT
Os testes semanais durante quatro meses visam detetar casos desta doença procurando promover uma resposta médica e social atempada e prevenir a transmissão dentro destes grupos altamente vulneráveis
Fonte ACI Ciências ULisboa

Sílvia Artilheiro Alves, presidente da ANCI, acredita que “a inclusão dos cuidadores informais neste projeto trará benefícios aos próprios cuidadores e respetivos agregados familiares, uma vez que o programa pretende realizar testes semanais de rastreio à SARS-CoV-2; mas também trará benefícios a todos os outros cuidadores, no sentido do reconhecimento, possibilitando uma sensação de confiança e segurança, tendo em conta a vigilância ativa do programa”, acrescentando ainda que “os resultados serão proveitosos para a comunidade científica e futuros programas governativos”.

Ricardo Dias, investigador da Ciências ULisboa e responsável pelo CT Ciências ULisboa, considera que “este é um excelente exemplo de cooperação entre a academia, a sociedade civil, o tecido empresarial e as instituições do Estado, para encontrar uma rápida solução para este problema emergente”, acrescentando que “temos o dever de cuidar de quem cuida”. Ricardo Dias deixa ainda o apelo à sociedade civil: “junte-se a esta causa!”.

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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Toda a morte, mesmo a anunciada, é uma surpresa. Um misto de espanto e de descrença como se não fosse possível acontecer.

As actividades da Semana Zero do DEGGE têm lugar nos dias 12, 13 e 14 de Setembro.

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Em cinco anos, a UL e a FAD apoiaram 134 projetos. A Faculdade de Ciências distingue-se com o maior número de alunos e respetivos trabalhos distinguidos, setenta.

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Apesar do próximo ano letivo começar já dia 17 de setembro, a FCUL ainda está a receber candidaturas de alunos interessados nos seus cursos pós-graduados.

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Tal como anunciado em julho, a modernização do Centro de Dados da FCUL foi realizada durante os meses de verão e está prestes a terminar.

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Fluxo de energia bancária

“O princípio de que aumentar o capital dos bancos favorece a estabilidade bancária, para além de estar errado, penaliza países como o nosso de forma ainda mais gravosa”, refere em entrevista Pedro Gonçalves Lind, um dos autores do regular article “The Dynamics of Financial Stability in Complex Networks”.

Os cidadãos estrangeiros abrangidos pelos programas “Erasmus Mundus” e “Ciência sem Fronteiras” podem ter autorização de residência em menos de 15 dias e direito à mobilidade no espaço da União Europeia.

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Através do sistema Concursos pode aceder a mais informações sobre o convite publicado no Jornal Oficial da União Europeia.

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Adultos e criança em atividade da Ciência Viva no Verão

Até 15 de setembro, a iniciativa Ciência Viva no Verão percorre o País organizando mais de 1700 atividades científicas gratuitas para toda a população. As inscrições permanecem abertas até 15 de setembro, de acordo com o calendário de atividades. Nesta altura, já são mais de 20 mil os inscritos.

Nos dias 9 e 10 de Agosto a plataforma Moodle da FCUL vai estar inacessivel devido a uma manutenção de rotina.

As nossas desculpas pelos possiveis incómodos causados.

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A investigação sempre foi um objetivo, que ganhou força após o prémio para melhor poster ser-lhe atribuído numa importante conferência internacional. Até ao final do ano, Liliana Caldeira, aluna de doutoramento em Engenharia Biomédica e Biofísica da FCUL, deverá defender a tese.

Pontos de interrogação

"Aquando da candidatura, o projeto estava numa fase embrionária e foi o Programa de Estímulo à Investigação da FCG que deu força e motivação para avançar”, diz Jocelyn Lochon, um dos vencedores da edição 2011 do Programa de Estímulo à Investigação.

Aluna entrevistada, sentada numa rocha

“O mais importante é saber gerir o tempo, ter alguma disciplina, definir os objetivos a alcançar e não dispersar”. A declaração pertence a Ana Bastos, jovem investigadora da FCUL e uma das vencedoras em 2011 do Programa de Estímulo à Investigação da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG).

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