Paulo Nuno Martinho distinguido com Arthur E. Martell Early Career Researcher Prize 2017

Rosto do investigador

O prémio é atribuído pelos editores do Journal of Coordination Chemistry a um jovem químico, autor do melhor artigo do ano

Cedida por BioISI

Foi com o artigo científico “Electrochemical studies and potential anticancer activity in ferrocene derivatives” que o químico Paulo Nuno Martinho foi distinguido com o Arthur E. Martell Early Career Researcher Prize 2017.

É a primeira vez que esta distinção é atribuída a um português, no âmbito de um trabalho realizado por investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, nomeadamente no Centro de Química e Bioquímica (CQB) e no  Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI).

Electrochemical studies and potential anticancer activity in ferrocene derivatives” foi publicado online em novembro de 2016 e faz parte da segunda edição do volume 70 do Journal of Coordination Chemistre, que em 2017 contou com um total de 272 artigos, todos eles candidatos ao galardão.

O prémio no valor de mil dólares (cerca de 811,89 euros) é atribuído pelos editores do Journal of Coordination Chemistry a um jovem químico, autor do melhor artigo do ano.

Arthur E. Martell (1916-2003) foi um ilustre professor de Química da Texas A&M University, nos EUA, e investigador premiado na área da Química Orgânica. Em 1971 fundou o Journal of Coordination Chemistry, tendo sido seu editor durante dez anos. O Arthur E. Martell Early Career Researcher Prize é atribuído desde 2014 em sua homenagem.

Paulo Nuno Martinho, antigo aluno de Ciências, regressou à Faculdade em 2012. Atualmente é professor convidado do Departamento de Química e Bioquímica e desenvolve a sua investigação no CQB, no grupo Inorganic and Theoretical Chemistry; e no BioISI, no grupo Chemistry for Biological Systems.

Neste trabalho os autores do artigo alvo de distinção - Sara Realista, Susana Quintal, Paulo Nuno Martinho, Ana I. Melato, Adriá Gil, Teresa Esteves, Maria de Deus Carvalho, Liliana P. Ferreira, Pedro D. Vaz e Maria José Calhorda -, usaram uma vasta combinação de técnicas para caracterizar a potencial atividade anticancerígena de uma família de compostos de ferroceno.

Ana Subtil Simões com Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
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O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

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grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

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Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

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A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

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