RNEM + EMSO Portugal + Coast Net + Clarin Portugal

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Quatro professores cientistas de Ciências dão a conhecer as quatro infraestruturas avaliadas com a categoria de máximo potencial científico e relevância estratégica, no âmbito do concurso da FCT para criação do Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico (Rnie).

Ciências médicas e biológicas
RNEM
Rede Nacional de Espectrometria de Massa

A RNEM foi estabelecida em 2006, no âmbito do programa de reequipamento científico da FCT. Em 2014 foi aprovada para integrar o Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico, com a classificação máxima. Durante este período, serviu a comunidade académica e empresarial, contribuindo para o desenvolvimento científico, inovação e formação avançada. Os artigos publicados no âmbito da RNEM receberam mais de 9500 citações, tendo formado 5.2% de alunos de mestrado e doutoramento e 18.5% de pós-doutoramento a nível nacional.

Instituições proponentes: FCUL; FFUL; ITQBUNL; ISTUL; UAV; UC; Uma; CNBCUC; Ipatimup; Insa
Fonte: Maria Helena Florêncio, professora do Departamento de Química e Bioquímica de Ciências e investigadora responsável pela candidatura ao Rnie

RNEM
Os artigos publicados no âmbito da RNEM receberam mais de 9500 citações
Fonte RNEM

Ciências do Ambiente
EMSO Portugal
European Multidisciplinary Seafloor Observatory

O EMSO Portugal é uma infraestrutura de investigação europeia, formada por uma rede de observatórios submarinos multidisciplinares cujo objetivo científico é o de promover a observação em tempo real de processos ambientais relacionados com a interação entre a geosfera, a biosfera e a hidrosfera. É uma infraestrutura geograficamente distribuída por um conjunto de áreas chave que incluem o Ártico, o Atlântico, o Mediterrâneo e o Mar Negro. É uma das components do Copernicus e incrementará a capacidade observacional da Europa. Dois dos nodos previstos estarão localizados no Golfo de Cadiz, a sul de Faro, e a sul dos Açores.

Instituições proponentes: IPMA; ISTUL; UA; UE; UP; ISEP; Uac; Ccmar-Cimar; FFCUL; Imar; Inesc Porto; Cintal-Ualg
Fonte: Jorge Miguel Miranda, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia de Ciências e investigador responsável pela candidatura ao Rnie

Mar
É uma infraestrutura geograficamente distribuída pelo Ártico, Atlântico, Mediterrâneo e Mar Negro
Fonte Octávio Pinto

Ciências do Ambiente
Coast Net
Rede Portuguesa de Monitorização Costeira

Esta infraestrutura de investigação foi concebida para o estudo dos ecossistemas marinhos costeiros. É constituída por quatro componentes, isto é um sistema de deteção remota através de satélites, um sistema de monitorização incluindo sensores remotos que disponibilizam dados em tempo real e meios para amostragens biológicas de diferentes organismos, água e sedimentos, uma rede de sensores acústicos para deteção de fauna marinha, e uma plataforma web de disponibilização de dados. A implementação da Coast Net constituirá um contributo muito significativo para a compreensão do funcionamento dos sistemas costeiros a diferentes escalas espaciais e temporais.

Instituições proponentes: UE; FFCUL
Fonte: Henrique Cabral, professor do Departamento de Biologia Animal de Ciências e investigador responsável pela candidatura ao Rnie

Ambiente aquático
A Coast Net é constituída por quatro componentes
Fonte Sofia Henriques

Ciências Sociais e Humanidades
Clarin Portugal
Infraestrutura Comum para os Recursos e Tecnologia da Linguagem de Portugal

A inclusão da Clarin Portugal no roteiro nacional de infraestruturas de investigação científica representa um passo da maior importância para a internacionalização da língua portuguesa e para a sua preparação para a era digital. É o nó nacional da infraestrutura europeia Common Language Resources Infrastructure, cuja instalação teve início em março de 2012. A Clarin serve todos os investigadores cujos tópicos de investigação, desenvolvimento ou inovação envolvem a manipulação de dados da linguagem humana, em todas os tipos de modalidades — falada, escrita, multimodal, etc. —, em todos os tipos de representações — áudio, texto, vídeo, registo de atividade neurológica, etc. —, e em todos os tipos de funções — instrumento de comunicação, objeto simbólico, capacidade cognitiva a ser estimulada através de educação formal em língua materna, veículo de conhecimento, capacidade a ser exercitada na aquisição de uma segunda língua, reflexo da atividade mental, forma natural de interação com dispositivos e agentes artificiais, etc.

Instituições proponentes: FCUL; FLUP; UE
Fonte: António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e investigador responsável pela candidatura ao Rnie

Clarin Portugal
Representação estilizada de uma ontologia
Fonte Clarin Portugal

 

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

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