Exposição "Coral Change": quando a arte e a ciência se fundem para explorar o futuro dos corais

Pormenor da exposição
Viviana Brambilla (Macroscope Lab)

A exposição "Coral Change", patente no Museu do Mar Rei D. Carlos até 8 de junho de 2025, é o resultado de uma colaboração única entre a ceramista Catarina Nunes e a equipa de investigadores do Macroscope Lab liderado pela professora e investigadora Maria Dornelas da Universidade de St Andrews, CIENCIAS e MARE.

Combinando arte e ciência, a exposição destaca a resiliência e a vulnerabilidade dos recifes de corais perante as alterações climáticas. Nesta parceria, os cientistas também se tornam parte do processo artístico, criando vídeos e colaborando na materialização de esculturas e narrativas poéticas. As três instalações principais reúnem esculturas orgânicas e vídeos científicos, criando uma experiência imersiva para os visitantes.

As esculturas, produzidas em cerâmica, abordam algumas das ameaças que os corais enfrentam, como a perda de algas fluorescentes e a destruição causada por ciclones, mas também trazem esperança ao darem a conhecer o potencial de regeneração destes organismos marinhos.

"Esta exposição vai além de um simples alerta científico. É também uma celebração da incrível capacidade dos recifes para renascer, mesmo após eventos destrutivos", explica Maria Dornelas. Para a artista Catarina Nunes, o maior desafio foi conciliar as linguagens da arte e da ciência: "Apesar das dificuldades, o resultado final foi enriquecedor e trouxe novas perspetivas para todos os envolvidos."


Fonte: Viviana Brambilla (Macroscope Lab)

A mostra oferece ainda uma componente interativa, com hologramas que mostram o crescimento dos corais ao longo do tempo. Modelos 3D monitorizam o crescimento das colónias de corais e incluem um peixe-balão a descansar num coral. Os visitantes podem aceder a estas experiências utilizando os telemóveis para ler os QR Codes espalhados pela exposição.

Um dos destaques é o vídeo que documenta a mudança de um recife de corais na ilha de Jiigurru, na Austrália, entre 2022 e 2024. As imagens mostram o impacto de uma onda de calor que causou o branqueamento dos corais, evidenciando as diferenças de cor e som antes e depois do evento climático extremo.

O objetivo da equipa é continuar este projeto noutras localizações, mantendo viva a mensagem da importância da preservação dos ecossistemas marinhos.

A visita à exposição "Coral Change" é um convite para descobrir como a arte e a ciência se unem para inspirar ações concretas em prol dos oceanos.

Organização: Fundação D. Luís I | Câmara Municipal de Cascais | Macroscope Lab, Laboratório Marítimo da Guia, MARE, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa | Centre for Biological Diversity, University of St Andrews

Vera Sequeira (MARE), em colaboração com a DCI CIÊNCIAS
trmarques@ciencias.ulisboa.pt

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Cerca de 2783 árvores, arbustos e herbáceas vão ser plantados no Estádio Universitário, até ao próximo mês de março.

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O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

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Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

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O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

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