Henrique Leitão distinguido com Prémio Academia de Marinha

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Henrique de Gouveia e Melo e Henrique Leitão

Para Henrique Leitão esta distinção tem um “especial gosto”, porque a sua carreira não teria sido possível sem o constante apoio e estímulo intelectual da AM

Luís Campos Ribeiro
Henrique de Gouveia e Melo e Henrique Leitão
 O almirante e chefe do estado-maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional entregou o diploma do prémio ao investigador da Ciências ULisboa, durante a Sessão Solene de Abertura do Ano Académico de 2024 da Academia
Fonte Gabinete CEMA- CIRP-GAB

“As três últimas décadas foram excecionais para os estudos de História Marítima, da Ciência Náutica, da Cosmografia e da Cartografia portuguesas”, diz Henrique Leitão, investigador da Ciências ULisboa, a propósito da atribuição do Prémio Academia de Marinha 2023, ocorrido terça-feira, 9 de janeiro, durante a Sessão Solene de Abertura do Ano Académico de 2024.

A  Academia de Marinha (AM) decidiu atribuir a quarta edição deste prémio ao investigador do Departamento de História e Filosofia das Ciências, do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) e pró-reitor da ULisboa, “como reconhecimento pela sua vastíssima e notável obra desenvolvida em torno do conhecimento do mar, fruto de um intenso e brilhante percurso académico, científico e intelectual, reconhecido nacional e internacionalmente”.

O Prémio Academia de Marinha foi instituído em 2020, por ocasião dos 50 anos da Academia e destina-se, segundo a portaria n.º 237/2020 de 9 de outubro, a dinamizar a pesquisa e a investigação científica no âmbito da história das atividades marítimas portuguesas e das artes, letras e ciências, no que diz respeito ao mar e às atividades marítimas e, em particular, à História da Marinha e da Ciência Náutica e Cartografia portuguesas.
A primeira edição deste prémio distinguiu a obra “Viagens e Operações Navais 1824-1974” da autoria de António Costa Canas, Adelino Rodrigues da Costa e Jorge Moreira Silva. O Prémio Academia de Marinha 2021 foi atribuído ao comandante José Manuel Malhão Pereira, membro emérito da AM. A terceira edição distinguiu a obra “Viagens e Operações Navais 1668-1823”, com coordenação e coautoria do comandante Augusto Alves Salgado.
Fonte: Newsletters da AM de janeiro de 2021, de janeiro de 2022 e de janeiro e fevereiro de 2023.

O cientista recebeu o diploma do prémio “com imensa alegria e gratidão”, dedicando-o a todos aqueles com quem teve o privilégio de trabalhar ao longo de quase 30 anos em História da Ciência: os seus colaboradores, coautores, alunos, colegas, nas suas palavras - “notáveis investigadores” -, sem os quais nada do que fez teria sido possível.

Para Henrique Leitão fez-se um enorme trabalho de arquivo, com o estudo e a edição de alguns dos documentos e textos mais importantes desta área, o que permitiu a publicação de muitos artigos e livros, assim como a formação de uma nova geração de especialistas capazes de trabalhar sobre estes assuntos. “Acima de tudo, foi possível alterar de maneira muito profunda o nosso conhecimento e a nossa compreensão de muitos aspetos dessa história científica. Tudo isto teve grande repercussão no mundo académico, no nosso país e também no estrangeiro”, diz. Henrique Leitão partilha ainda que esta distinção tem um “especial gosto”, porque a sua carreira também não teria sido possível sem o constante apoio e estímulo intelectual da AM.

“Fico sempre admirado como a Armada Portuguesa mantém há tantos anos um papel central na vida científica e cultural do nosso país, e como parece ter inscrito no seu ADN institucional um respeito e um reconhecimento pelo trabalho intelectual”, conclui.

A Sessão Solene de Abertura do Ano Académico de 2024 foi presidida por Henrique de Gouveia e Melo, almirante e chefe do estado-maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional e contou com as palavras de Francisco Vidal Abreu, almirante e presidente da AM.

Durante o evento também foi apresentado o Dicionário do Almirantado Português, pela professora Isabel Graes.

Guiomar Evans, subdiretora da Faculdade, participou no acontecimento em representação de Luís Carriço, diretor da Ciências ULisboa.

Sessão Solene de Abertura do Ano Académico 2024 presidida por Sua Excelência o CEMA, Almirante Henrique de Gouveia e Melo. Presença da Prof. Doutora Isabel Graes e do ALM Vidal Abreu, Pres.
Isabel Graes, Henrique de Gouveia e Melo e Francisco Vidal Abreu
Fonte Academia de Marinha

Ana Subtil Simões, Gabinete de Jornalismo da DCI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
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Pela primeira vez foi possível observar como é que uma “estrela bebé” adquire massa até chegar à sua massa final. Arcos de campo magnético ligam a “estrela bebé” ao disco circundante e a massa flui. Os resultados desta observação encontram-se publicados na revista Nature. O artigo resulta de uma colaboração no âmbito do GRAVITY, um instrumento desenvolvido por um consórcio internacional e do qual fazem parte cientistas do CENTRA, polo da Ciências ULisboa.

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“A maior aprendizagem é perceber que de facto existem pessoas maravilhosas, com uma enorme generosidade e grande sentido de voluntarismo e muito dinâmicas. E que trabalhando juntos, podemos de facto fazer a diferença”, diz Marta Palma, funcionária do Departamento de Biologia Animal e voluntária no Centro de Testes Ciências ULisboa.

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Andreia Santos, psicóloga do GApsi Ciências ULisboa, deixa um alerta: "o nível de cansaço sentido pelas pessoas a assistir a conferências, palestras através de um ecrã é superior ao de assistir ao mesmo de forma presencial".

Vanessa Mendonça

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Centro de Testes

Rita Loewenstein Simões, de 23 anos, é voluntária no Centro de Testes Ciências ULisboa, na estação Mix e Real-Time PCR, desde maio passado. Para esta jovem bióloga, formada na Faculdade, este trabalho tem um significado muito simples: ajudar. E foi exatamente isso que a motivou - saber que todas as horas que disponibilizasse fariam a diferença.

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