WideHealth Summer School

Saúde digital reúne 100 participantes na escola de verão WideHealth

pessoas sentadas a escrever ao computador e em post its

Evento decorreu de 11 a 15 de julho na Ciências ULisboa

LASIGE

Decorreu de 11 a 15 de julho na Ciências ULisboa a WideHealth Summer School sob o tema “Human Factors in Pervasive Health”. O evento foi organizado pelo centro de investigação da Faculdade Computer Science and Engineering Research Centre (LASIGE), tendo acolhido participantes de toda a Europa.

O WideHealth (Widening Research on Pervasive eHealth) é um projeto europeu que procura criar uma rede internacional na área da saúde digital, nomeadamente para a prestação de serviços de saúde ubíquos através de sistemas computacionais, disponíveis a qualquer pessoa, hora ou local. O objetivo do projeto é permitir que uma nova geração de investigadores nos países menos desenvolvidos do consórcio desenvolva e adapte novas ferramentas e soluções digitais no campo da saúde.

pessoas a assistir a uma palestra
O evento incluiu diversas apresentações científicas e sessões de hands-on
Fonte LASIGE

“Existe uma diferença considerável entre o que achamos que as pessoas precisam e o que as pessoas querem usar” foi o mote para a WideHealth Summer School on Human Factors in Pervasive Health.

Sob o lema “existe uma diferença considerável entre o que achamos que as pessoas precisam e o que as pessoas querem usar”, a escola de verão WideHealth teve como principal objetivo consciencializar os participantes para a necessidade de incluir os utilizadores finais enquanto membros ativos no processo de desenvolvimento e avaliação de tecnologias de saúde eficazes, eficientes e efetivas.

Durante a semana de trabalho foram abordados temas como a identificação de necessidades, desenho participativo de tecnologias, prototipagem, acessibilidade, considerações éticas e metodológicas em investigação clínica, e translação de conhecimento/produtos da academia para a indústria. O programa de atividades incluiu comunicações científicas, sessões de hands-on, painéis temáticos, mesas-redondas, mostra de projetos em saúde, visita a um parceiro clínico, entre outros. A semana culminou com uma pitch competition onde os grupos de trabalho apresentaram os projetos desenvolvidos, seguida do anúncio dos grupos vencedores.

No evento participaram alunos do ensino superior e investigadores que desenvolvem ou têm interesse nestas temáticas, a maioria na área da Engenharia Informática, mas também nas áreas da Engenharia Biomédica, Biologia Computacional e Bioinformática. Tendo acontecido no formato híbrido (presencial e online), contou com cerca de 100 participantes, de dez nacionalidades diferentes.

Em fevereiro deste ano realizou-se a primeira escola temática do projeto, em Escópia, na Macedónia do Norte, dedicada ao tema “e-Health & Pervasive Technologies”. No evento participaram sete alunos de doutoramento da Faculdade, acompanhados por Tiago Guerreiro, tendo o grupo alcançado o 4.º lugar e uma menção honrosa numa competição de Machine Learning.

O projeto WideHealth é um Twining Programme financiado pela União Europeia. A coordenação está a cargo da Ss. Universidade Cirilo e Metódio em Skopje (UKIM), na Macedónia do Norte e tem como instituições parceiras o Instituto Jožef Stefan, na Eslovénia; a Fundação Bruno Kessler, em Itália; o Instituto Hasso Plattner, na Alemanha e a FCiências.ID - Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências e o LASIGE, em Portugal. Neste projeto estão envolvidos Tiago Guerreiro, professor do Departamento de Informática e investigador do LASIGE, André Rodrigues, investigador do LASIGE, Filipa Brito e Diogo Branco, estudantes de doutoramento na Faculdade.

A equipa do LASIGE considera fundamental consciencializar quem desenvolve tecnologias de saúde para a necessidade de envolver os utilizadores no desenho dessas mesmas tecnologias, de forma a que sejam eficazes e adaptadas às necessidades dos utilizadores finais. Filipa Brito diz que o objetivo da escola de verão “foi amplamente alcançado, o que se pôde constatar na elevada participação da audiência nos momentos de discussão e debate de ideias, assim como na qualidade dos projetos apresentados”.  

Tendo permitido reunir mais de 15 peritos e investigadores internacionais em “Pervasive Health”, o evento proporcionou uma oportunidade única de partilha de conhecimento, estabelecimento de colaborações futuras, e de divulgação do trabalho de “elevada qualidade e mérito desenvolvido pelos membros do LASIGE, tanto nos seus produtos finais, como nos métodos e instrumentos utilizados”, partilha a investigadora.

Subscreva a Newsletter do projeto para acompanhar o desenvolvimento do trabalho desenvolvido.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Ler Filosofia (através de Espinosa) permite olhar o mundo, de forma crítica e pensar em profundidade. Em Ciência, observar e refletir são indispensáveis, para caminharmos, abrindo novas linhas de pesquisa.

Vinte e três alunos estiveram na Faculdade de Ciências a estudar as bases metodológicas para a classificação sistemática de plantas. O curso inseriu-se no projeto HEI-PLADI, um programa ERASMUS + e ocorreu pela primeira vez em Portugal.

Parte do antigo bar do edifício C1 de Ciências dá agora lugar a um novo laboratório de investigação em Ecologia Evolutiva. Aqui vai ser explorado um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate.

O livro Faça Sol ou Faça Vento reúne seis histórias infantojuvenis sobre energias renováveis. Todas elas são escritas por autores com ligação à Faculdade de Ciências da ULisboa.

Será possível ter uma pessoa dentro de um scanner e dizer-lhe para mudar a atividade de diferentes zonas do seu cérebro, com base no que estamos a observar num monitor desse mesmo scanner? Pode a Inteligência Artificial (IA) abordar e interatuar com a Neurociência, e vice-versa?

Quase a terminar o ano, surgem as frequentes resoluções de ano novo, um conjunto de ideias e desejos para aquele que se perspetiva ser um ano talvez igual ou melhor que o anterior. Existem assim duas perspetivas temporais: o ano que passou (o passado) e o que vem (futuro), e é sobre a integração destas duas perspetivas que gostaria de deixar uma reflexão.

Estas duas imagens foram produzidas por André Moitinho, Márcia Barros, Carlos Barata do Centro Multidisciplinar para a Astrofísica (CENTRA) e Hélder Savietto da Fork Research no âmbito da missão Gaia.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de dezembro é com Rodrigo Maia, técnico superior do Laboratório de Isótopos Estáveis do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências.

A cidade é um bom exemplo de um sistema adaptativo, inteligente e complexo. Fala-se hoje muito em cidades espertas, onde os peões e os habitantes só encontram motivos para viverem contentes, porque tudo é pensado para os ajudar, graças à capacidade analítica sobre os dados das pessoas e das cidades. A sua manutenção é imprescindível, e a sua renovação deve obedecer à inteligência e jamais à usura. Nem sempre isso ocorre.

O projeto AQUA LINE, da empresa PEN Wave, vencedor do concurso MAREINOV Montepio, destina-se a produzir de forma inovadora microalgas e copépodes para o sector da aquicultura.

André Borges, Bernardo Tavares e Luis Martins, alunos do mestrado integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente venceram o 1.º Hackathon de Transportes Internacional de Moscovo. A equipa classificada em 1.º lugar contou ainda com estudantes de Espanha e Colômbia.

O Prémio Luso-Espanhol de Química 2017 foi atribuído a Amélia Pilar Rauter, professora do Departamento de Química e Bioquímica e coordenadora do Grupo da Química dos Glúcidos do Centro de Química e Bioquímica de Ciências.

O quinto livro de António Damásio, colocado à venda a 3 de novembro, aborda o diálogo da vida com os sentimentos, como formadores da consciência e motor da ciência, e o que daí resulta, em especial para a cultura (ou ainda, sobre a estranha ordem, da sensação à emoção e depois ao sentimento). Os sentimentos são sinais da nossa vida e também os motivadores da criação intelectual dos homens. E, daí resultam multitudes de condutas, padrões variados de comportamentos. Enfim, os sentimentos facilitam a formação da nossa personalidade.

Uma das melhores decisões de Ricardo Rocha foi estudar Biologia em Ciências. Aqui fez amigos e aprendeu. Na entrevista que se segue fica a conhecer o antigo aluno de Ciências, membro do cE3c e investigador pós-doutorado da Universidade de Cambrigde, galardoado com o 1.º lugar do Prémio de Doutoramento em Ecologia - Fundação Amadeu Dias, lançado este ano pela primeira vez pela Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

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Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

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