Centro Ciência Viva do Lousal: 12 anos de história

Projeto Life Ribermine promete dar nova vida aos terrenos mineiros da Península Ibérica

Técnicas pioneiras ao nível da UE implementadas no Lousal

4 fotografias da envolução do terreno

Quatro estágios da intervenção e evolução do terreno: remodelação geomorfológica, colocação de gravilha calcária e argila, colocação de terra vegetal e estrume e revegetação

ACCVL

Os terrenos mineiros da antiga mina do Lousal, no concelho de Grândola, vão ganhar uma nova vida. “Life Ribermine - Fluvial freshwater habitat recovery through geomorphic-based mine ecological restoration in Iberian Peninsula” é o nome do projeto ibérico que promete fazê-lo, através do restauro geomorfológico de minas em Portugal e Espanha. A Associação Centro Ciência Viva do Lousal (ACCVL), da qual Ciências ULisboa é associada fundadora, é o parceiro português do projeto.

A apresentação pública do projeto aconteceu no CCVL no dia 29 de outubro de 2021. Às exposições sobre as técnicas utilizadas seguiu-se uma visita à área intervencionada e ao Museu Mineiro (MM) do Lousal. O acontecimento teve destaque na newsletter do projeto, em fevereiro deste ano.

O projeto Life Ribermine baseia-se numa abordagem multidisciplinar, em áreas afetadas por atividades de mineração na Península Ibérica. Iniciado em finais de 2019 e com duração prevista até ao primeiro semestre de 2024, o projeto Life Ribermine inclui áreas de intervenção em Espanha, nas minas de caulino da região do Alto Tejo, e em Portugal, na antiga mina de pirite do Lousal, localizada na sub-bacia do rio Sado. Trata-se de um projeto piloto que, no Lousal, conjuga, pela primeira vez a nível europeu, uma remodelação geomorfológica inovadora para antecipar os processos naturais de erosão e modelação do terreno, com processos de neutralização química da drenagem ácida mineira (DAM) e subsequente revegetação com espécies autóctones, tendo por referentes as bacias hidrográficas regionais.

Uma vez que a descaracterização das propriedades do solo e da hidromorfologia, nomeadamente através da DAM, prejudicam a conservação, sustentabilidade e manutenção da biodiversidade ribeirinha, a realização de boas práticas de restauração mineira aliadas à restauração ecológica de habitats, são essenciais na manutenção da qualidade ambiental destas áreas. Com este projeto pretende-se recriar a naturalidade paisagística e devolver a qualidade ambiental aos solos e às águas contaminadas pelas atividades mineiras, beneficiando os habitats naturais e a conservação da biodiversidade local e regional.

Life Ribermine resulta de uma parceria luso-espanhola com cofinanciamento da União Europeia (UE), através do Programa LIFE, um programa de financiamento europeu para projetos nos domínios do ambiente, da natureza e da ação climática. O projeto é coordenado por Javier de la Villa Albares, da Direção Geral de Transição Energética do Conselho de Desenvolvimento Sustentável do Governo Regional de Castilla-La Mancha (Espanha), e tem como parceiros a empresa mineira CAOBAR, a empresa pública GEACAM Gestão Ambiental de Castilla-La Mancha, a Universidade Complutense de Madrid (UCM), e a ACCVL, único parceiro português do projeto.

 A indústria extrativa mineira é essencial para a manutenção e desenvolvimento das sociedades, possui grande importância económica na UE e emprega centenas de milhares de pessoas. Porém, existem diversos impactos negativos ambientais associados a esta atividade, sobretudo nas explorações antigas, pelo que a recuperação de áreas mineiras é um processo fundamental.

Este projeto pretende fomentar uma recuperação ambiental completa das áreas mineiras e alargar a aplicação das técnicas usadas a outros países da UE. O projeto terá impactos positivos nos solos, na despoluição das águas contaminadas e na qualidade dos habitats fluviais. Outro objetivo é promover e favorecer corretas alterações legislativas na obtenção de licenças de exploração, de forma a que toda a indústria mineira progressivamente adote medidas que minimizam a contaminação e erosão do solo, a alteração das caraterísticas físico-químicas e o assoreamento das linhas de água.

 

Life Ribermine no Lousal

No Lousal, a intervenção desenvolveu-se entre setembro e novembro de 2021 e compreendeu duas etapas.

foto aéroa da área intervencionada
A área de restauração ecológica junto à antiga mina do Lousal tem aproximadamente 1,6 ha
Fonte Bruno Gonçalves / Life Ribermine

A primeira etapa incluiu a caracterização física, química e biológica do terreno, a planificação da obra e a execução de trabalhos preparatórios prévios à intervenção. Durante essa etapa, para além de se identificarem potenciais fatores condicionantes da intervenção, foi feita uma amostragem e análises variadas a solos, águas e plantas, reconhecimento litogeoquímico por métodos remotos (drone), tomografia elétrica computadorizada do subsolo e inventariação da flora e vegetação nativas, assim como das plantas invasoras existentes. Os trabalhos preparatórios incluíram também a identificação e contratação de prestadores de serviços e fornecedores de materiais e equipamentos. Foi dada preferência a empresas locais, com vista a impactar positivamente a atividade económica e o emprego na região.

A segunda etapa consistiu na intervenção propriamente dita e incluiu sete fases distintas: levantamento topográfico e marcação do terreno, receção de materiais e equipamentos, desmatação e limpeza; remodelação geomorfológica (software GeoFluxTM), consistindo na reconfiguração topográfica, com recurso a movimentação de terras por retroescavadoras e bulldozers, mimetizando as suaves ondulações características da paisagem do montado; enchimento das valas pré-existentes com brita calcária e sua cobertura com geotêxtil por forma a garantir que a permeabilidade natural do sistema não é prejudicada pela colmatação subsequente dos espaços intersticiais da brita; estabilização química e emenda edáfica, de forma a elevar o pH - recobrimento do terreno com uma camada de brita calcária e argila e outra de terra vegetal misturada com estrume de cavalo e aves; instalação de piezómetros para monitorização do pH da água do subsolo a montante e a jusante da bacia; colocação de pedras calcárias nos canais, com vista a diminuir a velocidade de escorrência e a erosão, e a promover reações químicas de neutralização do pH; e por fim, revegetação - sementeira de plantas primocolonizadoras adaptadas às condições do solo.

 

 

A ACCVL tem como presidente Jorge Relvas, professor do Departamento de Geologia (DG), e como diretor executivo Álvaro Madureira Pinto, técnico superior do DG Ciências ULisboa, elementos fundamentais da equipa de implementação do projeto Life Ribermine em Portugal. Para além de todas as tarefas de coordenação, a equipa do ACCVL tem ainda um importante papel na comunicação e divulgação do projeto, em todas as suas vertentes.

Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto contam que a área intervencionada está num estado de equilíbrio geomorfológico, e as transformações no terreno já são visíveis. A vegetação semeada está a germinar e, simultaneamente, as águas de escorrência de pH baixo que alimentavam o sistema de biorremediação do Lousal, estão a beneficiar de um pré-tratamento corretor de acidez, que resultará numa melhor qualidade da água descarregada no sistema hidrológico natural, a Ribeira de Corona.

Para Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto faz todo o sentido que a ACCVL seja parte integrante neste projeto. Para além de constituir uma intervenção de natureza ambiental que beneficia este território, é também um projeto pioneiro a nível europeu, com a possibilidade de ser implementado por várias regiões do mundo. Por outro lado, a área intervencionada, situada muito próximo do Centro Ciência Viva, passou a constituir um novo espaço privilegiado para a promoção de atividades educativas, relacionadas com a consciencialização dos visitantes para a importância da compatibilização da necessidade de matérias-primas, com estratégias de proteção ambiental e mitigação de impactos eco negativos da atividade mineira.

Em Espanha, a implementação do projeto iniciou-se em 2019 e decorreu nas explorações de caulino na região do Alto Tejo, Castilha-La Mancha. A relação com os parceiros espanhóis, tem sido uma colaboração “muito positiva e recompensadora para todas as partes”, diz Jorge Relvas. Estabeleceu-se uma estreita relação entre o CCVL e a equipa do professor José Francisco Duque, da UCM, especialista no método de Restauração Geomorfológica Mineira. Durante a intervenção, o professor e alguns membros da sua equipa, incluindo o estudante de doutoramento Ramón Sánchez, deslocaram-se várias vezes ao local e, durante vários dias, acompanharam a fase de modelação do terreno.

Centro Ciência Viva do Lousal: 12 anos de história

grupo de alunos de geologia
Grupo de alunos de Geologia em visita ao Lousal
Fonte Filipe Rosas

No passado dia 29 de abril, 31 alunos do 3.º ano do curso de Geologia visitaram o CCVL. A visita incluiu uma palestra sobre o projeto Life Ribermine, apresentada por Jorge Relvas, e uma saída de campo ao terreno intervencionado, acompanhada por Mónica Martins (CCVL). Esta atividade constituiu uma ação complementar à visita dos alunos à Praia do Almograve, na costa alentejana, que se realizou nos sete dias antecedentes. A saída de campo tem como objetivo o estudo dos afloramentos geológicos da praia, e é realizada anualmente no âmbito da disciplina Geologia de Campo II. A disciplina é ministrada por Filipe Rosas, professor do DG Ciências ULisboa que, após conhecer os pressupostos do Life Ribermine, descreve o projeto como “uma forma revolucionária de recuperação da paisagem” e acrescenta que a visita foi “bastante interessante e útil” para os alunos. Na sua conta de Twitter podem ver-se registos fotográficos das atividades.

A ACCVL é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 2010 e tem como membros associados o Município de Grândola, principal financiador, a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, a Ciências ULisboa, a SAPEC Parques Industriais e a Costaterra, duas empresas privadas. Para além do Centro Ciência Viva do Lousal (CCVL) – Mina de Ciência, a ACCVL tem a seu cargo o MM e a Galeria Waldemar d’Orey, uma galeria mineira subterrânea recuperada em 2015. O CCVL faz parte da Rede de Centros Ciência Viva (RCCV), constituída por 21 centros no território nacional, e enquadra-se, simultaneamente, no projeto integrado de reabilitação ambiental, socioeconómica e patrimonial em curso na antiga aldeia mineira do Lousal.

Ao longo dos quase 12 anos de existência, o CCVL já recebeu cerca de 200 mil visitantes, valor muito significativo numa comunidade com pouco mais que 200 habitantes, sendo também o maior empregador do Lousal, relata Jorge Relvas. O centro já foi visitado por centenas de escolas do ensino básico e secundário de todo o país e por dezenas de universidades portuguesas e estrangeiras, de países europeus, do Canadá, da Austrália e dos EUA. Está envolvido em dezenas de projetos científicos, educacionais, turísticos e de desenvolvimento social, financiados por programas nacionais do Turismo de Portugal ou da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e europeus, através dos fundos estruturais de desenvolvimento regional do Alentejo.

As atividades da ACCVL vão muito para além das paredes do centro ou, até, dos limites da aldeia do Lousal. A equipa do CCVL vai às escolas, sobretudo no concelho de Grândola e restantes concelhos circundantes do Alentejo litoral e central; desenvolve atividades de educação ambiental em todas as praias do litoral alentejano; vai às bibliotecas, feiras e jardins; promove o turismo cultural e de natureza na serra de Grândola, nos circuitos arqueológicos da região, em trajetos pelo ecossistema do montado, numa estreita relação com a Herdade da Ribeira Abaixo, estação experimental do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c). A associação tem ainda cerca de uma dezena de outros projetos atualmente a decorrer.

Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto fazem um balanço “extremamente positivo” destes anos de trabalho, embora o trajeto já realizado “esteja longe de poder ser considerado linear e isento de dificuldades”.

Em funções desde a sua fundação, Jorge Relvas diz que o que mais o inspira neste trabalho é o facto de poder mostrar que é possível, com persistência, realismo e pragmatismo, tocar na vida das pessoas. “O conhecimento que a minha profissão me deu o privilégio de acumular durante décadas na Universidade, permite-me fazer alguma diferença, reinventando uma aldeia que já não existiria de outro modo; revemo-nos no brilho dos olhos das crianças, jovens e adultos que nos visitam e levam consigo um pouco mais de saber e de esperança no futuro”, partilha Jorge Relvas.

"Revemo-nos no brilho dos olhos das crianças, jovens e adultos que nos visitam e levam consigo um pouco mais de saber e de esperança no futuro" Jorge Relvas

Para Álvaro Madureira Pinto, também neste projeto deste o primeiro dia, é a liberdade criativa, os desafios e as pessoas os mobilizadores do seu trabalho. “Criar pontes entre profissionais especializados, investigadores, comunicadores, estudantes e o público em geral é um processo verdadeiramente apaixonante e mobilizador”, diz. Conta ainda que a dinamização do CCVL é um processo construtivo, neuronal e livre, que envolve muitas pessoas e organizações, e por isso constitui “um grande desafio e uma enorme responsabilidade".

A Comissão Científica de Apoio do CCVL é atualmente integralmente composta por cientistas da Ciências ULisboa, de diferentes áreas – Ana Eiró, Deodália Dias, Fernando Barriga, Rui Agostinho, Manuela Rocha e Helena Mendonça. Jorge Relvas destaca o importante papel desta comissão para o funcionamento do centro, desde a sua abertura, nomeadamente na coordenação das equipas de conceção dos conteúdos e módulos do centro, acompanhamento na resolução de questões científicas, promoção de atividades, revisão de conteúdos, estabelecimento de pontes com outros colegas da Ciências ULisboa e dinamização de atividades de divulgação.

Todos os centros da RCCV desenvolvem a sua atividade em estreita ligação com as universidades do país. O CCVL é, desde 2010, o centro da rede que Ciências ULisboa assume como sendo da sua responsabilidade. Jorge Relvas e Álvaro Madureira Pinto dizem estar orgulhosos, mas cientes da confiança e da responsabilidade depositadas aos seus ombros.

fotografia de drone com pessoas a acenar, segurando numa bandeira do projeto Life
Life Ribermine é um projeto ibérico com cofinanciamento da UE
Fonte Bruno Gonçalves / Life Ribermine

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Melhor Projeto Público 2017

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

Realiza-se este mês a 7th International Conference on Risk Analysis, em Chicago. Nela, a professora de Ciências Maria Ivette Gomes é homenageada pelo seu trabalho na área da Análise de Risco.

Faltam poucos dias para o Dia Aberto. A Faculdade volta a abrir portas aos alunos do ensino secundário no próximo dia 3 de maio.

Nos dias 27 e 28 de abril de 2017 realiza-se a 8.ª edição da feira anual de emprego da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

sistema ótico

A componente tecnológica do espectrógrafo ESPRESSO que irá conduzir a luz dos telescópios do VLT para o instrumento, o coudé train, a ser instalado no ESO, é feita por uma equipa portuguesa da qual fazem parte professores e investigadores de Ciências. Neste artigo, fique a conhecer o trabalho realizado pelo grupo.

No mesmo espaço, associações de voluntariado, voluntários e estudantes de Ciências com interesse na disciplina de Voluntariado Curricular reuniram-se. O objetivo foi dar a conhecer o trabalho feito na disciplina de Voluntariado Curricular, através da partilha de histórias e experiências.

O Núcleo de Física e Engenharia Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa foi fundado no dia 19 de maio de 2016, curiosamente no dia do Físico, com o intuito de representar os estudantes de Física e Engenharia Física.Uma das atividades organizadas com o intuito de alargar a perspetiva profissional destes alunos foi a Conferência Física Fora da Academia.

A distribuição geográfica atual dos tojos do género Stauracanthus - arbustos espinhosos que ocorrem nas dunas interiores das praias portuguesas - deve-se a acontecimentos geológicos de grande escala ocorridos no Mar Mediterrâneo há cerca de cinco milhões de anos.

O planeta Terra está em constante mudança. Pegue em qualquer livro de Geologia e uma das primeiras frases que vai encontrar será esta ou uma muito parecida. Se continuar a ler, ficará a saber que a Terra tem mais de 4500 milhões de anos e que nem sempre foi como a conhecemos. Antes, existiam supercontinentes rodeados por vastos oceanos que, ao longo de milhões de anos, se fragmentaram e relocalizaram dando forma aos seis continentes e cinco oceanos que compõem atualmente o planeta azul.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de abril é com Ana Pereira, técnica superior do Gabinete de Empregabilidade da Área de Mobilidade e de Apoio ao Aluno de Ciências.

O dryVHP venceu o prémio Inovação Ageas – Novo Mundo. Construir aparelhos de esterilização mais rápidos e eficazes, ou aparelhos de esterilização portáteis e não elétricos para missões humanitárias é o objetivo deste projeto, desenvolvido em Ciências.

O programa CSA (community supported agriculture) refere-se a uma comunidade de produtores e consumidores que partilham os benefícios e os riscos da produção numa inspiradora experiência de responsabilidade conjunta em torno do alimento. 

“Estes programas de bolsas e estímulos são muito importantes para os alunos que, como eu, ambicionam tornar-se investigadores”, declara o aluno de Ciências, um dos vencedores da edição 2016/2017 do prémio Novos Talentos em Matemática, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Raquel Conceição, chair da Ação MiMed-TD1301 e Pedro Almeida, um dos representantes nacionais da Ação COST FAST, participaram no “Portugal in the Spotlight”. Os professores de Ciências deram a conhecer o sucesso das ações COST em que estão envolvidos, participando ainda no debate “Making the added value of networking tangible. The Portuguese perspective".

A Faculdade visita escolas secundárias há 19 anos e em parceria com a empresa Inspiring Future, desde 2014, por forma a divulgar a sua oferta formativa. Este ano letivo foram agendadas 95. Até agora Ciências já esteve em 56 escolas, após as férias escolares irá visitar mais 39.

A história ensinou-nos que quem faz a língua é quem a fala e escreve e estou em crer que todos estes e muitos outros termos, goste-se ou não, vieram para ficar.

Bruno Carreira, doutorado em Biologia por Ciências e atualmente investigador de pós-doutoramento no cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, é o vencedor da edição de 2016 do Prémio Fluviário de Mora - Jovem Cientista do Ano.

Quando Leibniz e Newton se enfrentaram no século XVII, sobre a origem do Cálculo, criaram um espaço para exercerem o contraditório, argumentando e criticando, em defesa dos seus argumentos. Esse exercício chama-se controvérsia (debate ou polémica), considerada por muitos como a máquina do progresso intelectual e prático. Cada um dos lados apresenta a sua explicação (causa) das suas razões, como factos (pro ou contra), e os quais sustentam e justificam a sua posição.

Ciências participou no Google Hashcode 2017. Das 12 equipas concorrentes, cinco resolveram corretamente os desafios de programação, numa maratona marcada, segundo os participantes, pela aquisição de competências e boa disposição.

Maria Amélia Martins-Loução, investigadora do cE3c e professora do DBV Ciências, é a nova presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia.

A 3.ª corrida de carros movidos a energia solar conta com a participação de 30 pilotos e dez carros construídos por alunos dos ensinos secundário e universitário.

“Estou a adorar a minha experiência académica. Ao estar no ramo da Matemática, consegui desenvolver algumas softskills, tais como a organização, a atenção ao detalhe, a capacidade para questionar e o rigor”, declara Diogo Ramalho, campeão nacional universitário de Taekwondo e aluno de Matemática de Ciências.

Páginas