Ciências da Terra e do Ambiente

Jorge Relvas primeiro português a ser distinguido com a SGA-KGHM Krol Medal

Jorge Relvas

Jorge Relvas foi o primeiro português a presidir à SGA

SGA

Jorge Relvas trabalha na Ciências ULisboa desde 1987 e desde 2010 preside, em representação da Faculdade, à Associação Centro Ciência Viva do Lousal, um dinâmico centro de ciência interativo que se integra no programa de reabilitação de uma antiga aldeia mineira da Faixa Piritosa Ibérica, no concelho de Grândola e que no passado dia 30 de junho celebrou o 11.º aniversário. É membro do painel editorial do Boletin Geologico y Minero, de Espanha; membro regular e ex-coordenador de painéis de avaliação de candidaturas a bolsas de doutoramento e pós-doutoramento da FCT e do IDL nas áreas das Ciências da Terra e de Engenharia do Ambiente; e membro da Comissão Nacional das Olimpíadas da Geologia, que fundou e coordenou entre 2014 e 2020. Participou em 15 excursões de campo a províncias mineiras internacionais e em cinco missões oceanográficas; foi o chefe de missão em vários mergulhos em submersíveis tripulados e não tripulados na Crista Média atlântica; e é autor de dezenas de artigos científicos em revistas creditadas e de centenas de comunicações científicas em congressos internacionais, muitas delas como orador convidado. Em 2000 foi nomeado para o Lindgren Award, pela Society of Economic Geologists; e em 2002 foi distinguido com o Best Paper Award da revista Mineralium Deposita.

Jorge Relvas, professor do Departamento de Geologia da Ciências ULisboa e investigador do Instituto Dom Luiz (IDL), é o primeiro português a ser distinguido com a SGA-KGHM Krol Silver Medal, um galardão criado pela Society for Geology Applied to Mineral Deposits (SGA), atribuído bienalmente com o objetivo de reconhecer personalidades que se destacaram por serviços excecionais prestados a esta importante sociedade científica.

De acordo com comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta quinta-feira, a medalha será entregue durante o “16.º Encontro Bienal da SGA”, em Rotorua, na Nova Zelândia, em março de 2022.

“Quando, há dias, o atual presidente da SGA, David Huston, me comunicou que fui distinguido com a SGA-KGHM Krol Silver Medal, deixou-me sem palavras. É uma grande honra receber este prémio. Servir a SGA representou uma das melhores componentes da minha vida profissional e pessoal.”
Jorge Relvas

Jorge Relvas integrou o Council da SGA em 2006, a convite do seu presidente da altura, David Leach e, desde então, assumiu diferentes responsabilidades no seu seio. Em 2014-2015 foi eleito vice-presidente e, por inerência, chairman do SGA Educational Fund Committee. No biénio seguinte, em 2016-2017, foi eleito presidente e, finalmente, em 2018-2019, terminou a sua participação no Executive Committee, na qualidade de past-president e de promotional manager. Jorge Relvas foi o primeiro português a presidir à SGA. “Tenho a grata consciência de que fiz tudo o que estava ao meu alcance para merecer a honra e a responsabilidade que representou para mim o cargo para que me elegeram colegas de todo o mundo que eu tanto respeito e admiro. Tenho também consciência da importância do desafio, já que fui o primeiro português a presidir à SGA, e da dimensão da responsabilidade associada, pois sempre senti que transportava comigo o nome da Ciências ULisboa e do IDL”, conclui Jorge Relvas.

O Comité Executivo Provisório da SGA reuniu pela primeira vez em 23 de abril de 1965, em Heidelberg, na Suíça, para lançar a Mineralium Deposita, que viria a tornar-se a revista científica com maior índice de impacto nesta área do conhecimento, publicada pela Springer Nature e fundar a SGA, uma sociedade científica que promove as disciplinas das Ciências da Terra e do Ambiente relacionadas com os depósitos minerais e a metalogenia.

Em novembro de 2016, em Bruxelas, Jorge Relvas, entre outros, negociaram e assinaram um novo contrato de publicação da Mineralium Deposita por dez anos, entre a SGA e a Springer Nature. Um ano depois, concluíam em Genebra o processo de revisão dos estatutos da SGA, que durou cerca de dois anos.

Atualmente, o Council da SGA é constituído por 31 membros, de 18 nacionalidades. A SGA integra mais de 1400 membros, oriundos de mais de 70 países, distribuídos por todos os continentes.Os seus associados são, sobretudo, investigadores, académicos, profissionais provenientes da indústria mineira e prospeção mineral e de instituições governamentais e privadas, e estudantes graduados interessados nestas matérias. Uma das iniciativas mais relevantes da SGA é o SGA Educational Fund que visa apoiar estudantes graduados e profissionais de regiões economicamente desfavorecidas.

“Os anos em que exerci o cargo de presidente da SGA foram um período vibrante para esta sociedade científica e um momento desafiador para mim que guiei seu caminho. Durante esse período, a SGA continuou a organizar short courses de metalogenia de grande sucesso na América Latina e África, e patrocinou atividades estudantis, encontros regionais e workshops em todos os continentes, com organizações parceiras como a SEG, IAGOD, EAG, IUGS e UNESCO”, conta Jorge Relvas, acrescentando que “a visibilidade da SGA teve um significativo crescendo em todo o mundo, tornando-se uma organização ainda mais forte e financeiramente mais saudável, reconhecida pelo seu papel pioneiro no apoio a atividades educacionais para estudantes graduados e com um rápido e global crescimento dos seus membros”.

Sabia que a medalha é cunhada a partir de três onças de prata pura disponibilizada pela empresa mineira polaca KGHM?

A medalha tem o nome de Gerardus L. Krol (1912-1984), um geocientista que desempenhou um papel fundamental na fundação e desenvolvimento da SGA e foi entregue pela primeira vez a Francis Saupé em 2015, durante o 50º aniversário da SGA. Maurice Pagel e David Leach foram distinguidos com as medalhas em 2017 e 2019, respetivamente. Esta medalha tem forma ligeiramente oval e a sua face mostra um retrato de Gerardus L. Krol, enquanto no verso se representam os logotipos da SGA e da KGHM.

Os encontros bienais da SGA reúnem normalmente centenas de cientistas do mundo inteiro. “O 14th SGA Biennial Meeting que teve lugar em agosto de 2017, em Quebec City, o primeiro realizado pela SGA na América do Norte, foi um enorme sucesso quer em qualidade, quer em número de participantes. Naturalmente, nada disto teria sido possível sem a ajuda e excecional colaboração de Jan Pasava, secretário-executivo da SGA; Karen Kelley e Anna Vymazalová, SGA VP e SGA VP para assuntos estudantis, respetivamente; Hartwig Frimmel, tesoureiro da SGA, Bernd Lehmann e Georges Beaudoin, editores da Mineralium Deposita e tantos outros membros do Council durante o meu mandato como presidente da Sociedade”, menciona Jorge Relvas.

Nos últimos anos, este congresso teve lugar em cidades como Atenas, Pequim, Dublin, Antofagasta, Townsville, Uppsala, Nancy, Quebec City e Glasgow. O próximo acontecerá em março de 2022 e Jorge Relvas receberá a SGA-KGHM Krol Medal.

ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
fotografia de grupo

Foi assinado um protocolo de cooperação entre Ciências ULisboa, a FCiências.ID, o cE3c e a empresa dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners, que visa a investigação e mitigação dos impactos da exploração eólica offshore ao largo da Figueira da Foz.

Logotipo da ACL

Cristina Branquinho e Isabel Trigo foram eleitas em 2023 respetivamente sócias correspondentes nacionais da Classe de Ciências -  Ciências Biológicas e Ciências da Terra e do Espaço – da Academia das Ciências de Lisboa (ACL).

O projeto EDUCOAST, promovido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, desenvolve programas educacionais para diversos níveis de ensino e para profissionais, na área das geociências costeiras e marinhas, tendo como base o trabalho de campo e as práticas experimentais.

Conceção artística do telescópio espacial Euclid no espaço

A missão espacial Euclid da Agência Espacial Europeia (ESA) irá penetrar nos últimos 10 mil milhões de anos de história do Universo para tentar compreender pela primeira vez o que está a acelerar a expansão do Universo. O lançamento do telescópio espacial Euclid está previsto para 1 de julho. O telescópio vai observar durante seis anos mais de um terço do céu. A participação portuguesa na missão Euclid é coordenada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

João Pedro e Vera no laboratório

Ciências ULisboa integrou recentemente o projeto “Autonomia 21”, um projeto da Associação Pais 21 cujo objetivo é integrar jovens com Trissomia 21 no mercado de trabalho. O dinamizador desta ideia na Faculdade foi Federico Herrera, professor do DQB e investigador do BioISI. No âmbito deste projeto, Ciências ULisboa recebeu dois jovens que estão neste momento a estagiar num dos laboratórios da Faculdade.

José Pedro Granadeiro e Rui Rebelo

A expedição Selvagens 50 organizada pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza da Madeira reuniu cerca de 40 especialistas de diversas instituições, entre os quais se incluem os professores do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa, José Pedro Granadeiro (aves marinhas) e Rui Rebelo (répteis terrestres).

Conceção artística de um exoplaneta semelhante a Vénus, em órbita da sua estrela

Uma equipa de investigadores escolheu um planeta a 106 anos-luz, com 1,37 vezes o diâmetro da Terra, descoberto em 2022, para apresentar a primeira simulação a três dimensões do clima de um planeta de tipo rochoso com as características que atualmente conhecemos em Vénus.

Grupo de alunos e professores

A 9.ª edição da final nacional das Olimpíadas Portuguesas da Geologia decorreu nos dias 3 e 4 de junho, no Centro Ciência Viva de Estremoz / Pólo de Estremoz da Universidade de Évora, com a participação de 25 estudantes vindos de diversas regiões do País, incluindo uma delegação dos Açores (São Roque do Pico).

Rádão

O professor do DQB Ciências ULisboa e investigador do BioISI Ciências ULisboa é o primeiro autor de um novo artigo publicado no jornal Physical Chemistry – Chemical Physics da Royal Society of Chemistry, onde foram estudados diferentes compostos de rádon e xénon - dois gases nobres – e onde as suas propriedades energéticas e de ligação química foram analisadas.

Fundo do oceano

Ricardo Melo, professor do Departamento de Biologia Vegetal da Ciências ULisboa e investigador do MARE, integra o júri do Prémio Mário Ruivo – Gerações Oceânicas. As candidaturas da 3.ª edição deste prémio decorrem até 31 de julho.

Carlos Nieto de Castro

Carlos Nieto de Castro chegou à Faculdade em 1982 com a missão de criar uma escola de Termodinâmica e Processos de Transporte. Em abril de 2019 jubilou-se. Ainda assim, o seu trabalho enquanto investigador continua: todos os dias úteis chega à Faculdade pelas 8h30/9h00. Conheça o percurso do cientista.

3 alunos numa mesa, na semana da sustentabilidade

Neste Dia Mundial do Ambiente recordamos a Semana da Sustentabilidade, organizada por núcleos de estudantes da Faculdade, com o apoio da Associação de Estudantes e do Laboratório Vivo para a Sustentabilidade.

José Guerreiro, docente do Departamento de Biologia Animal e investigador do MARE, iniciou funções esta quinta-feira, dia 1 de junho, como presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Miguel Miranda e a plateia

O professor e geofísico Jorge Miguel Miranda deu a sua última aula na passada sexta-feira, e despediu-se do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, laboratório do Estado que presidiu nos últimos dez anos.

pessoas numa sala com computadores

Esta segunda-feira, dia 29 de maio, Ciências ULisboa recebeu a visita de Oksana Zholnovych, ministra da Política Social da Ucrânia, e Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho. Os governantes visitaram uma turma durante uma ação de formação do programa UPskill, com o intuito de ficar a conhecer melhor este projeto.

12 finalistas do 3 MT

Patrícia Chaves foi distinguida com o segundo lugar, na primeira edição da competição 3MT – Três Minutos de Tese dinamizada pela Universidade de Lisboa. O pódio ficou completo com Catarina Botelho, em primeiro lugar, e Matteo Pisano, em terceiro lugar, ambos do Instituto Superior Técnico. Os nossos parabéns aos vencedores e a todos os finalistas!

Auditório com pessoas

Ciências ULisboa está de parabéns! 100% dos seus ciclos de estudos avaliados no segundo ciclo de avaliação (2017-2022) foram acreditados sem condições, pelo período máximo (seis anos), pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

Grupo de pessoas

Entre os dias 13 e 17 de março deste ano realizou-se a excursão geológica de campo na Bacia Lusitânica (bacia sedimentar mesozóica na região centro-oeste de Portugal), a pedido da SHELL e organizada pela empresa GeoLogica (Portugal), do geólogo Pedro Barreto, antigo aluno de Geologia da Faculdade.

Jorge Miguel Miranda

No próximo dia 26 de maio, pelas 11h00, terá lugar no Grande Auditório da Faculdade a cerimónia de jubilação de Jorge Miguel Miranda, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia na Ciências ULisboa, investigador do Instituto Dom Luís (IDL) e presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

oceano

José Guerreiro, professor do Departamento de Biologia Animal da Ciências ULisboa e investigador do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), foi nomeado perito da World Ocean Assessment III junto da Division for Ocean Affairs and the Law of the Sea (DOALOS) – ONU.

Médicos avaliam funções respiratórias de bébe

Carlos Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e investigador principal do grupo de investigação em Fibrose Quística do Instituto de Biossistemas & Ciências Integrativas, foi distinguido com um financiamento de 220 mil USD (€ 204.100,57), pela associação Emily’s Entourage.

Filipa Rocha

A estudante de doutoramento na Ciências ULisboa e professora assistente no IST desenvolveu um sistema que utiliza blocos tangíveis para promover a aprendizagem digital inclusiva para crianças com deficiência visual, ensinando assim literacia digital e eliminando barreiras educativas.

cérebro

O primeiro grande modelo de Inteligência Artificial generativa para a língua portuguesa, para cada uma das variantes, do Brasil e de Portugal, gratuito, em código aberto e com acesso universal está disponível desde este mês e tem 900 milhões de parâmetros. "Trata-se de um marco histórico muito importante na preparação tecnológica da língua portuguesa para a era digital", diz António Branco, professor do DI Ciências ULisboa.

Joaquim Alvez Gaspar

Encontra a resposta a esta pergunta na exposição final do projeto Medea-Chart - As Cartas Náuticas Medievais e Renascentistas: origem, uso e evolução, inaugurada a 18 de maio, no Instituto Hidrográfico e em exibição até setembro deste ano. Joaquim Alves Gaspar, investigador principal do projeto, efetuou uma visita guiada à exposição.

Grande auditório com pessoas

A ULisboa é uma das melhores universidades portuguesas, segundo o portal Research.com, com 131 cientistas entre os mais influentes, dos quais 29 dizem respeito a investigadores, cujo trabalho tem sido realizado na Faculdade e nas suas unidades de investigação.

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