O mais gratificante para quem ensina ciências é eles saírem do laboratório a dizerem: “Eu adorei isto!”, comenta Ana Paula Calixto, professora de Físico-Química há 28 anos.
No último ano letivo esteve a dar aulas na Escola Secundária de Salvaterra de Magos e este ano visitou com um grupo de alunos do 10.º ano da área de Ciências as instalações da Faculdade de Ciências da ULisboa, no âmbito do Dia Aberto.
Fonte: GCIC
Legenda: Ana Paula Calixto dá aulas há 28 anos
Para Ana Paula Calixto é fundamental despertar o gosto pela ciência desde cedo, salientando que “o contacto com os investigadores ajuda a desmistificar o que é a investigação científica e é proveitoso, ajudando-os a equacionar quem sabe uma carreira em ciência”.
O que há de aliciante no mundo da ciência?
Cátia Silva, aluna de doutoramento do Departamento de Física de Ciências, estuda uma área que tem aplicações em tudo.“Nós temos um projeto com colegas da Biologia em que partículas são usadas em área médicas”, exemplifica a estudante que está em Ciências desde 2005, ano em que iniciou a licenciatura. Desses anos destaca principalmente a camaradagem entre colegas.
Fonte: GCIC
Legenda: Cátia Silva destaca a camaradagem dos primeiros anos
A par do bom ambiente, Cátia Silva gosta do que faz: “não há nada hoje em dia que não tenha Física em algum ponto”. A jovem espera concluir o doutoramento no próximo ano revelando que nem sempre é fácil, pois a falta de dinheiro dificulta o acesso a certas técnicas e materiais, contratempos que normalmente são resolvidos com parcerias universitárias, como é o caso da Universidad de Zaragoza. “Foi lá que fizemos algumas das nossas amostras que cá não conseguimos produzir”, conta.