Challenge4you

Jovens com “respostas na ponta da língua"

Challenge4you desafiou estudantes dos cinco aos vinte anos
GCIC-FCUL

Jovens entre os cinco e os 20 anos de idade foram desafiados a aprender com divertimento à mistura, o resultado: respostas na ponta da língua no que à temática da União Europeia diz respeito. A sabedoria dos 114 candidatos foi avaliada durante a final nacional do Challenge4you, no Tec Labs - Centro de Inovação, sediado no campus da FCUL.

A iniciativa, ocorrida a 17 de maio e levada a cabo pela Science4you, insere-se no plano estratégico de comunicação da União Europeia e tem como principal objetivo a divulgação de conhecimento relativo à União junto de escolas de todo o país e também de instituições sénior. Desta forma, durante um ano, a Science4you fez chegar de forma gratuita a turmas do 1.º, 2.º, 3.º ciclos, ensino secundário e instituições sénior, materiais didáticos assentes num formato de pergunta resposta (quizzes) centrados no lema “União Europeia Cultura e Cidadania”.

O desafio seguiu um esquema de atividades piramidal, inicialmente com a participação dos alunos por turma, após a apuração dos vencedores, a nível concelhio e, por fim, a final nacional.

Para Fernando Alves, coordenador do desafio, este tipo de iniciativas é importante porque “permite ensinar a temática de uma forma apelativa a crianças e jovens. Os conteúdos são apreendidos enquanto os alunos se divertem, não há melhor forma de o fazer. Isto é especialmente importante neste caso, pois a União Europeia não é propriamente o tema mais apelativo para o público jovem. Julgo que no final podemos afirmar que a União Europeia se tornou num tema menos árido”.

O projeto alcançou diretamente 127000 participantes, entre eles 4281 turmas de todo o país, bem como 21 entidades seniores.


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: Para além dos conteúdos estruturais, os quizzes tiveram um grande enfoque nas dimensões cultural e de cidadania

“Não só é um estímulo à participação dos alunos em atividades que os obrigam a desenvolver diferentes destrezas, entre elas a participação oral, como os obriga a raciocinar rapidamente. E, para mim em particular, tem especial importância já que vejo que os conteúdos aqui abordados fazem parte do currículo da disciplina de Geografia e, por conseguinte, do exame nacional”, declarou na ocasião Margarida Silva, professora de Geografia do Centro de Estudos de Fátima.

A atividade, onde estiveram representadas 32 escolas e agrupamentos escolares de todo o país, foi assinalada num dia envolvido em interesse e entusiasmo por parte dos alunos e professores pertencentes ao projeto.

Adriana Pereira de 17 anos, a frequentar o 11.º ano no Centro de Estudos de Fátima, deu conta da sua envolvência no projeto: “Toda a experiência foi divertida, gostei de passar pelas várias etapas com os meus colegas e serviu para aprendermos bastantes coisas novas. Aquilo que aqui aprendemos faz parte da cultura geral e todos nós devemos ter algumas ideias sobre o local onde estamos inseridos e sobre esta União de que todos fazemos parte e que tanto nos ajuda”.

O evento contou ainda com a presença do secretário de estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho.

Quanto aos vencedores, destacaram-se os alunos das escolas Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão, Vila Real e Agrupamento de Escolas de Sátão e EsproMinho, Braga/Viana do Castelo.

Maria Pereira, uma das vencedoras de 11 anos, da Escola Ferreira Lapa, pertencente ao Agrupamento de Escolas de Sátão, revelou, no final do desafio, a preparação do grupo para o alcance da vitória: “A estratégia foi ter calma e não nos precipitarmos na resposta. Ficámos muito felizes! E, para além de aprendermos mais sobre a União Europeia, aprendemos também mais sobre o nosso País”.


Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: José Ferreira, Tomás Vieira e Maria Pereira com 12 anos e pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Sátão, foram um dos grupos vencedores

Para além dos conteúdos estruturais, os quizzes tiveram um grande enfoque nas dimensões cultural e de cidadania o que permitiu “[abrir] novos horizontes aos alunos promovendo o papel cívico mais ativo de cada um”, explicou Fernando Alves.

No culminar da ação, os alunos de “resposta na ponta da língua” confessaram levar consigo na viagem de regresso “conhecimentos importantes” e, sobretudo, um “fortalecimento do sentido de cooperação entre colegas”, fomentado pela constante interação e convívio que a atividade exigiu.
 

Listagem de vencedores do Challenge4you

1.º ciclo

Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão

Inês João Guimarães Pires- 6 anos
Rafael Rego Costa- 6 anos

2.º ciclo

Agrupamento de Escolas de Sátão

José Miguel Figueiredo Ferreira, 12 anos
Maria Leonor Monteiro Pereira, 12 anos
Tomás Diogo da Silva Vieira, 12 anos

Agrupamento Vertical de Escolas Diogo Cão

Carlos Miguel Costa Rebelo Silva-12 anos
Rui Pedro Pinto Alves-13 anos
José Carlos Ribeiro Teixeira- 12 anos

3.º ciclo

EsproMinho – Escola Profissional do Minho

Ana Sofia Gomes - 20 anos
Ana Catarina Silva - 17 anos
Kimberly Soraia Rodrigues

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“Acho que na situação atual em que vivemos, é bom sabermos mais sobre a realidade dos outros países”, Pedro Faísca, 11.º ano, Escola Secundária José Belchior Viegas - São Brás de Alportel

“Este projeto que envolve cidadania, cultura e União Europeia é muito relevante para os jovens destas idades. Todos eles aderiram muito bem à iniciativa!”, Maria Salomé Rocha, professora de Economia do Colégio Maria Amália Vaz de Carvalho – Lisboa

“Foi interessante, eles ficam desde cedo com um noção do que é a União Europeia, o que será importante para o seu futuro”, Maria José Ferreira, professora do 3.º ano da Escola EB1 de Miramar - Vila Nova de Gaia

“Foi bastante produtivo, ficámos preparados para todas as questões. Conseguimos criar laços entre nós e com os adversários”, Vânia Reis, 11.º ano, Centro de Estudos de Fátima

“Gostei de tudo, aprendemos, interagimos com outras pessoas e conhecemos aquilo que nos rodeia. A União Europeia é algo que está sempre em transformação e devemos conhecer bem”, Damião Frazão, 11.º ano, Centro de Estudos de Fátima

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

A procrastinação é uma das grandes causas do insucesso académico e fonte de muito sofrimento e conflito interno. Para conquistar a procrastinação podemos começar por nos questionarmos: porque é que ando, constantemente a adiar.

Um estudo publicado na revista científica Science, do qual Vítor Sousa, investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c), é coautor, demonstra que há mais de 34 000 anos os grupos de seres humanos caçadores-recoletores desenvolveram redes sociais complexas para escolher parceiros e evitar riscos da endogamia.

No âmbito dos projetos “MoTHER – Mobilidade e Transição em Habitações Especiais e Reativas” e “HIPE – Habitações Interativas para Pessoas Excecionais”, Manuel J. Fonseca, Luís Carriço e Tiago Guerreiro, professores do Departamento de Informática e investigadores do Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande Escala, irão desenvolver soluções tecnológicas para melhorar a qualidade de vida, nomeadamente a autonomização de pessoas com lesões vertebro medulares, alojadas em residências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Associação Ciências Solidária foi constituída por escritura pública em 6 de abril de 2016, por iniciativa da Direção da Faculdade de Ciências, com o apoio de vários membros da comunidade. É um projeto de proximidade, baseado na responsabilidade social, com o fim de contribuir para a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

A Semana da Ciência e Tecnologia celebra-se no país entre 20 e 26 de novembro. O ponto alto acontece a 24 com o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Ciências junta-se à efeméride com dezenas de iniciativas.

A experiência destes anos mostra que as avaliações feitas pelos estudantes são um bom indicador da qualidade do ensino e que são úteis para a sua melhoria.

“Esta oportunidade deu-me uma valiosa experiência profissional e cada dia foi uma nova lição aprendida. Contudo, considero que o que se destacou foram as pessoas incríveis que aqui conheci”, declara Jake Smith, estudante de Francês, Espanhol e Português na Universidade de Nottingham, no Reino Unido e estagiário durante cerca de dois meses na Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno da Faculdade de Ciências.

Na próxima sessão do 60 Minutos de Ciência convidamos o astrónomo Rui Agostinho para nos ajudar a responder à pergunta: Afinal… o que é a Estrela de Natal? A resposta será desvendada em mais uma sessão 60 Minutos de Ciência no MUHNAC-ULisboa, no dia 16 de novembro.

João Luís Andrade e Silva, professor catedrático aposentado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu esta sexta-feira, dia 10 de novembro, aos 89 anos. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de novembro é com Emília Real, assistente técnica do Departamento Física de Ciências.

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

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